Polícia encontra 'base' armada de bandidos no Complexo de Israel; local era uma falsa igreja

Segundo a polícia, a ação é resultado de 7 meses de investigações, que culminaram na identificação de 44 traficantes sem mandados anteriores. Polícia encontra 'base' armada de bandidos no Complexo de Israel
Durante a operação realizada nesta terça-feira (10), a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou uma torre que abrigava uma falsa igreja, utilizada por criminosos do Complexo de Israel, na Zona Norte da cidade, como base armada.
O local, que começou a ser demolido, funcionava como um ponto estratégico para ataques contra as forças de segurança.
Com púlpito e assentos para fiéis, o local contava com várias seteiras — aberturas nas paredes usadas para apoiar armas e dificultar a identificação da origem dos disparos.
A Secretaria de Ordem Pública (Seop) foi acionada para o local e iniciou a demolição.
Falsa igreja é encontrada no Complexo de Israel
Reprodução/TV Globo
"Os agentes também encontraram dezenas de cápsulas de bala deflagradas, indicando o local como refúgio recente dos criminosos", afirma a nota da Seop.
A operação tem o objetivo de cumprir 44 mandados de prisão contra traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP). Inicialmente, havia a informação de que eram 70 mandados, mas o número foi ajustado na entrevista coletiva sobre a operação. Houve intenso tiroteio, e ao menos 4 pessoas foram baleadas.
Por precaução, a Avenida Brasil e a Linha Vermelha foram fechadas por volta das 6h30, o que travou o trânsito na Zona Norte. Em consequência, o Centro de Operações e Resiliência (COR) colocou a cidade no Estágio 2, de uma escala de 5 — o que indica a possibilidade de impactos na rotina do cidadão (veja aqui em detalhes os serviços afetados).
Um vídeo gravado dentro de uma estação do BRT mostra passageiros deitados no piso. Alguns oram, e outros entoam louvores, enquanto se ouvem disparos incessantes nas proximidades.
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Passageiros se abaixam em estação do BRT para se proteger dos tiros
O que é a operação
Agentes da Polícia Civil fazem operação na Cidade Alta
Reprodução / TV Globo
Segundo a polícia, a ação desta terça é resultado de 7 meses de investigações, que culminaram na identificação de 44 traficantes sem mandados anteriores, permitindo à Civil solicitar ordens judiciais com base em novas provas. Esse bando é chefiado por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, um dos traficantes mais procurados do RJ.
Peixão, evangélico, decidiu batizar de Complexo de Israel as comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau. Religiões de matriz africana foram banidas da região.
“Estamos lá para cumprir dezenas de mandados contra narcotraficantes que atuam nessas comunidades. Vários deles, que até então passavam despercebidos porque não ostentavam anotações criminais, mas que tinham intensa participação, foram identificados por essa investigação”, declarou o secretário Felipe Curi, chefe da Polícia Civil.
De acordo com a polícia, o TCP impõe seu domínio com o uso de barricadas, drones para monitoramento das forças de segurança, toque de recolher e monopólio de serviços públicos.
A polícia descobriu um grupo que organizava “protestos” com a queima de ônibus para obstruir o trabalho policial. Outro núcleo se especializou no abate de aeronaves policiais, composto por criminosos com armamento pesado e treinamento específico.
Operação no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio
Arte g1
Durante a operação realizada nesta terça-feira (10), a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou uma torre que abrigava uma falsa igreja, utilizada por criminosos do Complexo de Israel, na Zona Norte da cidade, como base armada.
O local, que começou a ser demolido, funcionava como um ponto estratégico para ataques contra as forças de segurança.
Com púlpito e assentos para fiéis, o local contava com várias seteiras — aberturas nas paredes usadas para apoiar armas e dificultar a identificação da origem dos disparos.
A Secretaria de Ordem Pública (Seop) foi acionada para o local e iniciou a demolição.
Falsa igreja é encontrada no Complexo de Israel
Reprodução/TV Globo
"Os agentes também encontraram dezenas de cápsulas de bala deflagradas, indicando o local como refúgio recente dos criminosos", afirma a nota da Seop.
A operação tem o objetivo de cumprir 44 mandados de prisão contra traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP). Inicialmente, havia a informação de que eram 70 mandados, mas o número foi ajustado na entrevista coletiva sobre a operação. Houve intenso tiroteio, e ao menos 4 pessoas foram baleadas.
Por precaução, a Avenida Brasil e a Linha Vermelha foram fechadas por volta das 6h30, o que travou o trânsito na Zona Norte. Em consequência, o Centro de Operações e Resiliência (COR) colocou a cidade no Estágio 2, de uma escala de 5 — o que indica a possibilidade de impactos na rotina do cidadão (veja aqui em detalhes os serviços afetados).
Um vídeo gravado dentro de uma estação do BRT mostra passageiros deitados no piso. Alguns oram, e outros entoam louvores, enquanto se ouvem disparos incessantes nas proximidades.
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Passageiros se abaixam em estação do BRT para se proteger dos tiros
O que é a operação
Agentes da Polícia Civil fazem operação na Cidade Alta
Reprodução / TV Globo
Segundo a polícia, a ação desta terça é resultado de 7 meses de investigações, que culminaram na identificação de 44 traficantes sem mandados anteriores, permitindo à Civil solicitar ordens judiciais com base em novas provas. Esse bando é chefiado por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, um dos traficantes mais procurados do RJ.
Peixão, evangélico, decidiu batizar de Complexo de Israel as comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau. Religiões de matriz africana foram banidas da região.
“Estamos lá para cumprir dezenas de mandados contra narcotraficantes que atuam nessas comunidades. Vários deles, que até então passavam despercebidos porque não ostentavam anotações criminais, mas que tinham intensa participação, foram identificados por essa investigação”, declarou o secretário Felipe Curi, chefe da Polícia Civil.
De acordo com a polícia, o TCP impõe seu domínio com o uso de barricadas, drones para monitoramento das forças de segurança, toque de recolher e monopólio de serviços públicos.
A polícia descobriu um grupo que organizava “protestos” com a queima de ônibus para obstruir o trabalho policial. Outro núcleo se especializou no abate de aeronaves policiais, composto por criminosos com armamento pesado e treinamento específico.
Operação no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio
Arte g1
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