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Com mais de 100 casos na Bolívia, Servidores do AC passam por capacitação com o Ministério da Saúde contra o sarampo

Com mais de 100 casos na Bolívia, Servidores do AC passam por  capacitação com o Ministério da Saúde contra o sarampo
Seminário deve ocorrer em Rio Branco e em Brasiléia
Júnior Andrade/Rede Amazônica Acre
Com mais de 100 casos confirmados de sarampo na Bolívia, servidores da Saúde do Acre iniciaram uma capacitação com a equipe do Ministério da Saúde (MS) que chegou ao estado para apoiar estratégias de prevenção ao sarampo. Até o momento, não há casos confirmados e nem suspeitos da doença no estado acreano.
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O Acre emitiu um alerta no último dia 8 reforçando medidas de prevenção para evitar casos de sarampo no estado, após o aumento registrados da doença na Bolívia. Até o momento, não há casos confirmados da doença no estado acreano.
Servidores de Rio Branco e Brasiléia participam do seminário “Imersão sobre Sarampo: aspectos clínicos, epidemiológicos, imunização e diagnóstico” nesta terça (15) e quarta-feira (16).
A equipe do MS é liderada pelo diretor do Programa Nacional de Imunização (PNI), Eder Gatti. Em entrevista à Rede Amazônica Acre nesta terça, ele destacou que o Brasil também passou por um surto de sarampo entre os anos de 2018 e 2022, porém, em 2024, recuperou a certificação de área livre da doença.
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Ainda conforme Gatti, a cobertura vacinal da tríplice viral, aplicada para evitar o sarampo, é considerada satisfatória a nível nacional. Com isso, o gestor ressaltou que o país ainda não enfrenta uma crise por conta da doença e que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem condições de evitar que o contágio se espalhe pelo território.
“Agora estamos num momento de prevenção, não temos uma crise estabelecida no Brasil ou no estado do Acre referente ao sarampo. Na verdade, estamos aqui de modo tripartite, ou seja, governo federal, estado e municípios trabalhando juntos para não deixar o sarampo entrar, para proteger a nossa população”, explicou.
Pedro Pascoal, secretário de saúde do Acre (à esquerda), Eder Gatti, diretor do PNI (centro) e o secretário municipal de saúde de Capixaba, Geórgio Macedo (direita)
Júnior Andrade/Rede Amazônica Acre
Gatti acrescentou ainda que o estado acreano, por ser localizado em área de fronteira, é estratégico na prevenção ao sarampo e os representantes da saúde federal chegam para somar esforços e ajudar na orientação dos profissionais locais.
As cidades acreanas de Plácido de Castro, Capixaba, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil estão em região de fronteira com a Bolívia.
“Esse é o momento de melhorar a vigilância, a vacinação e também comunicar à população para que procurem os postos de saúde para colocar a vacinação em dia”, completou.
"Esse é o momento de melhorar a vigilância, melhorar a vacinação e também comunicar à população para que procurem os postos de saúde para colocar a vacinação em dia", destacou Eder Gatti, do PNI
Júnior Andrade/Rede Amazônica Acre
Atenção ao cenário na Bolívia
Ainda durante o evento, o secretário estadual de Saúde. Pedro Pascoal, afirmou que a Sesacre segue acompanhando o cenário na Bolívia e que um novo boletim mostrou que o número de casos subiu de 80 para 121.
Por isso, mutirões de vacinação estão sendo organizados nos municípios na divisa com o território boliviano. Pascoal informou ainda que o estado chegou a ter de sete a nove casos suspeitos de sarampo, mas todos foram descartados. O Acre é considerado livre da doença desde 2000.
“Aqui fica o meu apelo a todos os pacientes, inclusive aqueles que estão acima dos seis meses de idade, já podem fazer a dose zero, que são doses liberadas em situações de surtos ou situações de emergência. Lembrando que estamos trabalhando de forma preventiva, então, levem a carteira de vacinação para os postos de saúde, revisem, vejam se vocês possuem a primeira e a segunda dose, adequem as doses de acordo com a idade do paciente para que a gente consiga manter a nossa cobertura vacinal alta e quem sabe atingir valores inclusive acima de 95%”, alertou.
O gestor também afirmou que será publicado um decreto com medidas a serem adotadas para o reforço ao combate, inclusive com a possibilidade de barreiras sanitárias. “É uma situação que ainda não é necessária nesse momento, mas o decreto será publicado nos próximos dias e nele está prevista, caso haja uma necessidade, a implementação da barreira sanitária”, disse.
Secretário Pedro Pascoal afirma que será publicado um decreto que prevê possibilidade de barreiras sanitárias
Júnior Andrade/Rede Amazônica Acre
Representando o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Acre (Cosems), o secretário municipal de saúde de Capixaba, Geórgio Macedo, disse confiar que a articulação entre governo federal, estados e municípios vai garantir que o surto da doença não chegue ao país.
"É muito importante dizer que o Acre ,tá preparado para enfrentar o sarampo, para que não entre em no nosso estado. Estamos numa oficina, isso mostra o quanto que o estado está se preparando, preparando as suas equipes para que possamos garantir a segurança para a nossa população", avaliou.
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Orientação para viajantes:
Caso apresente os sinais e sintomas da doença, procurar a assistência em saúde imediatamente, relatando o trajeto da viagem e evitar o contato com outras pessoas.
Sinais e sintomas:
Febre alta;
manchas vermelhas;
tosse seca;
irritação nos olhos (conjuntivite);
nariz escorrendo (coriza) ou entupido.
*Colaborou o repórter Júnior Andrade, da Rede Amazônica Acre.
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