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A arte de montar sentimentos: paixão por quebra-cabeças une pai e filha em MS

A arte de montar sentimentos: paixão por quebra-cabeças une pai e filha em MS
Heloise Estevam Salles e André Salles montando quebra-cabeças juntos.
André Salles
Em Campo Grande, uma relação de pai e filha ganhou forma entre peças e imagens. Aos 3 anos, Heloise Estevam Salles montou sozinha seu primeiro quebra-cabeça da Turma da Mônica, com 49 peças. O que surpreendeu a família foi o dia em que ela completou o jogo de cabeça para baixo, revelando um talento que, desde então, virou tradição na casa.
Ao lado do pai, o cinegrafista André Salles, a estudante hoje coleciona momentos especiais construídos com paciência, concentração e risadas.
“Sempre que temos um tempo vago, nos dedicamos. O mais emocionante é o desafio: tentar montar o mais rápido possível. Às vezes perdemos a noção do tempo, ficamos a tarde inteira ou até de madrugada”, conta André.
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A prática, que começou como passatempo, virou conexão familiar. Hoje, montar quebra-cabeças se tornou um dos principais hobbies de Heloise. E a atividade também envolve a mãe, a irmã e outros familiares.
Emoção em cada peça
Quebra-cabeças já montados por Heloise e André.
André Salles
Os quebra-cabeças também viraram lembranças físicas. Cada montagem finalizada é cuidadosamente emoldurada por André, que faz questão de guardar ou presentear pessoas importantes na vida da filha.
“Esse carinho dele é muito importante pra mim. Me incentiva a montar cada vez mais. Eu vejo o quanto ele se dedica, mesmo com o trabalho puxado”, diz Heloise.
Segundo ela, o maior quebra-cabeça que já montaram juntos tem 3 mil peças. O próximo desafio, já comprado, será o de 5 mil. Ao todo, já foram montados e emoldurados 11 jogos, alguns decorando o quarto de Heloise, outros doados a familiares e amigos queridos.
“São momentos que levaremos para o resto da vida. Tenho certeza que ela também vai passar isso para os filhos dela”, diz André, emocionado.
Mais que hobby: conexão
Para a família, o tempo dedicado aos quebra-cabeças vai além da diversão. É um momento de pausa e de união, algo que André considera raro e precioso nos dias de hoje.
“Muitos filhos queriam viver isso, mas nem todos os pais têm tempo ou percebem a importância de se conectar com os filhos. Pra mim, isso é fascinante.”
Heloise também guarda memórias afetivas simples, mas marcantes, como os passeios com o pai para comprar quebra-cabeças, livros e brinquedos — e até as saídas em família para comer, que ela descreve como “momentos só nossos”.
"Uma outra atividade que eu e meu pai realizamos é comer. Sim, pode ser estranho, mas ele sempre topa sair comigo ou com minha família".
Pai e filha constroem conexão especial montando quebra-cabeças em MS.
André Salles
Quebra-cabeças emoldurados.
André Salles
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