Procurador da Assembleia de Goiás está entre os alvos de operação contra fraude de impostos e tem quase R$ 200 mil apreendidos em casa, diz polícia

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Auditor fiscal da Secretaria da Economia, uma tabeliã e seu marido, e um advogado de Goiânia estão entre os presos. No total, mais de R$ 5,3 milhões foram sequestrados. Procurador da Alego é preso em operação da Polícia Civil contra corrupção, em Goiás
Divulgação/Polícia Civil
Um procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) está entre os alvos de uma operação contra fraude de impostos e teve aproximadamente R$ 190 mil apreendidos em casa, segundo a Polícia Civil. Nesta terça-feira (20), ele e mais quatro pessoas foram presas. No total, mais de R$ 5,3 milhões foram sequestrados.
Ao g1, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), disse que não tem conhecimento da operação. "A Alego não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa", pontuou (leia a nota na íntegra ao final do texto).
O delegado Bruno Barros Ferreira, responsável pela investigação, pontuou que além do procurador, um auditor fiscal da Secretaria da Economia, uma tabeliã e seu marido, e um advogado de Goiânia estão entre os presos.
Em nota, a Secretaria ressaltou que "aguarda informações sobre a apuração e seus desdobramentos, e poderá adotar as providências cabíveis também na esfera administrativa" (leia o pronunciamento completo abaixo).
Segundo o investigador, o grupo usava dados da Receita Estadual para captar as vítimas. Eles prestavam assessoria tributária ilegal e usavam os dados dos contribuintes para fraudar impostos, informou a polícia.
Como os nomes dos outros envolvidos não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar a defesa deles para que pudessem se posicionar até a última atualização desta reportagem.
Investigação
Operação mira servidores públicos suspeitos de falsificar documentos e fraudar impostos
Esta é a segunda fase da Operação Prince John, deflagrada em setembro de 2024. Conforme informado pelo delegado, mesmo diante das investigações, os suspeitos continuaram com a fraude.
De acordo com a polícia, estão sendo apuradas as práticas dos seguintes crimes:
Associação criminosa
Estelionato
Falsificação de documento público
Falsidade ideológica
Uso de documento falso
Corrupção passiva
Corrupção ativa
Extorsão
Como o esquema funcionava?
Conforme divulgado pela PC, o esquema de corrupção era realizado sob o pretexto de prestar um serviço de assessoria tributária, mas enganava as vítimas, "falsificando documentos públicos – o demonstrativo de cálculo do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) – com a finalidade de simular o recolhimento do imposto".
Segundo a polícia, a associação criminosa tinha contatos com servidores da Secretaria de Economia, que compartilhavam informações a respeito de questões fiscais com integrantes do cartório.
"Essa associação interceptava esse potencial contribuinte, para que ele se convencesse a contratar as assessorias tributárias, com a promessa de que ele pagaria muito menos imposto", explicou o delegado.
Nota da Assembleia Legislativa de Goiás
A Assembleia Legislativa de Goiás não tem conhecimento da operação da Polícia Civil que investiga um dos servidores da Casa. A Alego não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa. A Assembleia Legislativa de Goiás reprova veementemente este tipo de conduta e está à disposição da Polícia Civil e dos órgãos competentes para colaborar com as investigações.
Secretaria de Comunicação da Assembleia Legislativa de Goiás
Nota da Secretaria da Economia
- A Secretaria da Economia acompanha as investigações conduzidas pela Polícia Civil, que resultaram na prisão de um servidor da pasta.
- A Secretaria aguarda informações sobre a apuração e seus desdobramentos, e poderá adotar as providências cabíveis também na esfera administrativa.
Divulgação/Polícia Civil
Um procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) está entre os alvos de uma operação contra fraude de impostos e teve aproximadamente R$ 190 mil apreendidos em casa, segundo a Polícia Civil. Nesta terça-feira (20), ele e mais quatro pessoas foram presas. No total, mais de R$ 5,3 milhões foram sequestrados.
Ao g1, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), disse que não tem conhecimento da operação. "A Alego não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa", pontuou (leia a nota na íntegra ao final do texto).
O delegado Bruno Barros Ferreira, responsável pela investigação, pontuou que além do procurador, um auditor fiscal da Secretaria da Economia, uma tabeliã e seu marido, e um advogado de Goiânia estão entre os presos.
Em nota, a Secretaria ressaltou que "aguarda informações sobre a apuração e seus desdobramentos, e poderá adotar as providências cabíveis também na esfera administrativa" (leia o pronunciamento completo abaixo).
Segundo o investigador, o grupo usava dados da Receita Estadual para captar as vítimas. Eles prestavam assessoria tributária ilegal e usavam os dados dos contribuintes para fraudar impostos, informou a polícia.
Como os nomes dos outros envolvidos não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar a defesa deles para que pudessem se posicionar até a última atualização desta reportagem.
Investigação
Operação mira servidores públicos suspeitos de falsificar documentos e fraudar impostos
Esta é a segunda fase da Operação Prince John, deflagrada em setembro de 2024. Conforme informado pelo delegado, mesmo diante das investigações, os suspeitos continuaram com a fraude.
De acordo com a polícia, estão sendo apuradas as práticas dos seguintes crimes:
Associação criminosa
Estelionato
Falsificação de documento público
Falsidade ideológica
Uso de documento falso
Corrupção passiva
Corrupção ativa
Extorsão
Como o esquema funcionava?
Conforme divulgado pela PC, o esquema de corrupção era realizado sob o pretexto de prestar um serviço de assessoria tributária, mas enganava as vítimas, "falsificando documentos públicos – o demonstrativo de cálculo do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) – com a finalidade de simular o recolhimento do imposto".
Segundo a polícia, a associação criminosa tinha contatos com servidores da Secretaria de Economia, que compartilhavam informações a respeito de questões fiscais com integrantes do cartório.
"Essa associação interceptava esse potencial contribuinte, para que ele se convencesse a contratar as assessorias tributárias, com a promessa de que ele pagaria muito menos imposto", explicou o delegado.
Nota da Assembleia Legislativa de Goiás
A Assembleia Legislativa de Goiás não tem conhecimento da operação da Polícia Civil que investiga um dos servidores da Casa. A Alego não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa. A Assembleia Legislativa de Goiás reprova veementemente este tipo de conduta e está à disposição da Polícia Civil e dos órgãos competentes para colaborar com as investigações.
Secretaria de Comunicação da Assembleia Legislativa de Goiás
Nota da Secretaria da Economia
- A Secretaria da Economia acompanha as investigações conduzidas pela Polícia Civil, que resultaram na prisão de um servidor da pasta.
- A Secretaria aguarda informações sobre a apuração e seus desdobramentos, e poderá adotar as providências cabíveis também na esfera administrativa.
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