Com 19 anos de história, quadrilha Dona Matuta ganha título de Patrimônio Cultural Imaterial do Recife
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Grupo junino é o primeiro a receber o título na cidade; projeto de lei foi aprovado por unanimidade pelos vereadores. Grupo Dona Matuta durante apresentação no Festival de Quadrilhas Juninas
Reprodução/WhatsApp
O grupo de quadrilha junina Dona Matuta, fundado em 2006 no bairro de San Martin, na Zona Oeste do Recife, ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. O projeto de lei, de autoria da vereadora Natália de Menudo (PSB), foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal na segunda-feira (19) e agora aguarda sanção do prefeito João Campos (PSB).
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A Dona Matuta é o primeiro grupo de quadrilhas juninas a receber o título na cidade. Para Vanbaster Oliveira, que integra o grupo há quase 15 anos e faz parte da diretoria, o reconhecimento vem em clima de comemoração, já que a Dona Matuta completou 19 anos de história neste mês.
“Receber esse título é, de fato, um reconhecimento de toda a história que a quadrilha construiu, de 2006 até 2025. A gente recebeu com muita alegria porque, no último dia 16, a quadrilha completou 19 anos. Então esse título chegou como um presente para a gente”, comemorou Vanbaster.
Segundo o dirigente, a Dona Matuta surgiu de uma conversa em uma mesa de bar, a partir da vontade de um pequeno grupo de amigos. Atualmente, o grupo conta com cerca de 170 integrantes, dos quais 120 são dançarinos e cerca de 50 participam da montagem do espetáculo, como costureiras, dirigentes e produtores.
Tanto envolvimento, segundo o diretor de comunicação do grupo, se converte em incentivo à cadeia de produção artística da cidade.
“A gente tem uma cadeia produtiva e econômica muito grande, porque a gente precisa contratar costureiro, aderecista, serralheiro, coreógrafo. A gente contrata o rapaz que faz o sapato, que faz o chapéu. A quadrilha movimenta muito a cadeia local da cidade”, explicou Vanbaster.
Combate à fome no centro do espetáculo
De acordo com Vanbaster, apresentação do espetáculo de 2025 está marcada para o dia 8 de junho e traz como tema o combate à fome, homenageando figuras como o sociólogo Herbert de Souza, o médico Josué de Castro, o ex-arcebispo de Olinda e Recife Dom Hélder Câmara e a escritora Carolina Maria de Jesus.
“A Dona Matuta traz o tema ‘Gente é para brilhar, não para morrer de fome’, inspirada na música ‘Gente’, de Caetano Veloso. É um tema que, além de ser festivo, porque é São João, também é reflexivo, mostrando as lutas e causas sociais”, explicou.
A apresentação será realizada no Clube Português, a partir das 19h. A entrada para o espetáculo é 1 kg de alimento não perecível.
VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias
Reprodução/WhatsApp
O grupo de quadrilha junina Dona Matuta, fundado em 2006 no bairro de San Martin, na Zona Oeste do Recife, ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. O projeto de lei, de autoria da vereadora Natália de Menudo (PSB), foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal na segunda-feira (19) e agora aguarda sanção do prefeito João Campos (PSB).
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A Dona Matuta é o primeiro grupo de quadrilhas juninas a receber o título na cidade. Para Vanbaster Oliveira, que integra o grupo há quase 15 anos e faz parte da diretoria, o reconhecimento vem em clima de comemoração, já que a Dona Matuta completou 19 anos de história neste mês.
“Receber esse título é, de fato, um reconhecimento de toda a história que a quadrilha construiu, de 2006 até 2025. A gente recebeu com muita alegria porque, no último dia 16, a quadrilha completou 19 anos. Então esse título chegou como um presente para a gente”, comemorou Vanbaster.
Segundo o dirigente, a Dona Matuta surgiu de uma conversa em uma mesa de bar, a partir da vontade de um pequeno grupo de amigos. Atualmente, o grupo conta com cerca de 170 integrantes, dos quais 120 são dançarinos e cerca de 50 participam da montagem do espetáculo, como costureiras, dirigentes e produtores.
Tanto envolvimento, segundo o diretor de comunicação do grupo, se converte em incentivo à cadeia de produção artística da cidade.
“A gente tem uma cadeia produtiva e econômica muito grande, porque a gente precisa contratar costureiro, aderecista, serralheiro, coreógrafo. A gente contrata o rapaz que faz o sapato, que faz o chapéu. A quadrilha movimenta muito a cadeia local da cidade”, explicou Vanbaster.
Combate à fome no centro do espetáculo
De acordo com Vanbaster, apresentação do espetáculo de 2025 está marcada para o dia 8 de junho e traz como tema o combate à fome, homenageando figuras como o sociólogo Herbert de Souza, o médico Josué de Castro, o ex-arcebispo de Olinda e Recife Dom Hélder Câmara e a escritora Carolina Maria de Jesus.
“A Dona Matuta traz o tema ‘Gente é para brilhar, não para morrer de fome’, inspirada na música ‘Gente’, de Caetano Veloso. É um tema que, além de ser festivo, porque é São João, também é reflexivo, mostrando as lutas e causas sociais”, explicou.
A apresentação será realizada no Clube Português, a partir das 19h. A entrada para o espetáculo é 1 kg de alimento não perecível.
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