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'Criança se contorcia na barriga' durante indução de parto, diz sogra de homem que quebrou recepção de hospital após morte de bebê

'Criança se contorcia na barriga' durante indução de parto, diz sogra de homem que quebrou recepção de hospital após morte de bebê
Avó da criança disse que gestante e feto estavam bem antes de darem entrada no hospital e afirmou que houve negligência médica. Homem quebra recepção de hospital após morte de bebê em Jaboatão dos Guararapes
A família da bebê que nasceu sem vida após uma indução de parto no Hospital Guararapes, no Grande Recife, disse que houve negligência médica durante o atendimento. Depois da morte da criança, o pai dela, Victor Petrick, quebrou as vidraças da recepção do hospital. A ação foi filmada e divulgada por ele nas redes sociais (veja vídeo acima).
Em entrevista ao g1, a avó da bebê, Cristina da Silva, contou que a filha Isabelle Raissa Silva e a neta Lara estavam bem antes de dar entrada na unidade. Segundo Cristina, o transtorno começou depois que a enfermeira deu à paciente três comprimidos de misoprostol, medicamento que interrompe a gravidez.
"A partir do momento em que ela tomou, a criança se contorcia na barriga dela. Esvaziou um lado e a criança foi para um lado só. Muito depois, a médica foi examinar ela e viu que o coração da bebê estava muito acelerado. Quando ela estourou a bolsa da minha filha, veio cocô na mão dela e ela não ouviu mais o coraçãozinho batendo", disse
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A avó da bebê disse que acompanhou os primeiros momentos da indução do parto de Isabelle por meio de videochamada. De acordo com ela, dos três comprimidos administrados, dois foram colocados na vagina da gestante e outro foi consumido via oral.
"A enfermeira que assumiu introduziu dois comprimidos na vagina dela de uma vez só e ela começou a sentir. Eu presenciei quando ela disse que estava insuportável e a enfermeira disse: ‘é assim que a gente quer’", disse Cristina.
O Hospital Guararapes, localizado no bairro de Prazeres, em Jaboatão, é particular, mas faz parte da rede complementar de saúde pública do município. O g1 entrou em contato com o Hospital Guararapes e a prefeitura para falar sobre a denúncia de negligência médica, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve respostas.
De acordo com a mãe de Isabelle, a filha completaria 9 meses e 3 semanas de gravidez na segunda (30) e fez acompanhamento de pré-natal no posto de saúde.
"Eu acredito que foi negligência médica. Eu não tenho dúvidas. Minha filha estava normal. Antes de se internar, a médica examinou e estava tudo bem. Minha Lara estava mexendo, estava tudo sob controle", afirmou.
Após as complicações, Isabelle foi transferida para o Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip), no Centro do Recife.
Procurada, a unidade de saúde informou que a paciente deu entrada no local na segunda (30) e, durante o atendimento, a equipe médica confirmou a morte do feto, sem possibilidade de reversão do quadro. Ainda segundo o Imip, Isabelle recebeu alta na quarta (2).
Homem quebrou recepção de hospital onde filha morreu durante o parto
Montagem/g1
Pai quebrou recepção de hospital
O caso aconteceu na segunda-feira (30). Inconformado com a morte da filha, Victor Petrick quebrou a recepção do Hospital Guararapes, que fica no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.
“Acabou, não vai ter atendimento para ninguém, mataram minha filha. Mataram minha filha aqui. Não vai ter atendimento hoje para ninguém”, disse o homem durante a ação.
Procurado pelo g1, o Hospital Guararapes disse através de nota que “se solidariza com a família pela sua perda” e que “não compactua com atos de violência e agressão”. Segundo a instituição, a depredação patrimonial será averiguada pelos órgãos competentes.
De acordo com a unidade, o homem destruiu portas, mesas, computadores, impressoras e outros equipamentos essenciais ao funcionamento da recepção. Funcionários que estavam no momento sofreram ferimentos pelos estilhaços e foram atendidos pela equipe médica, de acordo com a unidade.
A Polícia Militar foi acionada pelo plantão administrativo do hospital mas, segundo a corporação, o homem já tinha ido embora quando a equipe chegou ao local.
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