Segundo adolescente suspeito de espancar jovem até a morte após injúria homofóbica é apreendido em Manaus

Adolescente tem a vida interrompida por espancamento em Manaus
Rede Amazônica
O segundo adolescente suspeito de participar das agressões que causaram a morte de Fernando Vilaça da Silva, de 17 anos, no bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus, foi apreendido pela Polícia Civil. O primo dele, de 16 anos, foi apreendido na última semana suspeito de também ter participado do crime.
A vítima foi espancada no dia 3 de julho, na rua Três Poderes, e morreu dois dias depois, em um hospital da capital, após não resistir aos ferimentos. Segundo a Polícia Civil, Fernando era alvo de injúrias homofóbicas, que motivaram o crime.
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A apreensão do segundo suspeito foi confirmada pelo advogado de defesa da família da vítima, Alexandre Torres Jr, nesta terça-feira (15) e também pela Polícia Civil. Apesar da apreensão, a polícia ainda não informou como a apreensão aconteceu.
De acordo com a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), os dois suspeitos do crime são primos, moravam próximo da vítima e já tinham histórico de comportamento agressivo. O mais velho, segundo a polícia, havia sido expulso da escola por má conduta.
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Entenda o caso de injúria homofóbica que terminou com espancamento e morte de adolescente em Manaus
Investigação
O delegado Luiz Rocha, titular da Deaai, informou que o adolescente de 16 anos, que se apresentou à polícia no dia 9 de julho, confessou ter empurrado Fernando durante uma luta corporal entre os três. O primo dele, segundo o depoimento, teria atingido a vítima com um chute na cabeça.
A Deaai iniciou a investigação na segunda-feira (7), após ouvir familiares da vítima. Os policiais foram até a casa dos suspeitos, no mesmo bairro onde ocorreu o crime, mas não os encontraram. Diante disso, a Vara da Infância e Juventude Infracional decretou a internação provisória dos dois adolescentes.
Nos deslocamos até o local, mas, ao chegarmos lá, não os encontramos. Mesmo assim, conseguimos qualificá-los", afirmou o delegado Luiz Rocha.
Com a repercussão do caso, o adolescente de 16 anos apresentou-se espontaneamente à unidade policial, acompanhado de um advogado. A ordem judicial foi cumprida.
O primeiro adolescente apreendido responderá por ato infracional análogo aos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e injúria homofóbica. Ele foi levado à Unidade de Internação Provisória (UIP), onde ficará à disposição da Justiça.
Morte causa comoção
Carteira onde Fernando costumava sentar na sala onde estudava com imagens dele em símbolo de luto pelo ocorrido.
Reprodução/Redes Sociais
A morte de Fernando Vilaça causou comoção. Estudantes da Escola Estadual Jairo da Silva Rocha fizeram uma homenagem na quadra do colégio, com cartazes pedindo justiça, e montaram um memorial na carteira onde ele costumava sentar, com fotos e símbolos de luto.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH) manifestou pesar e solidariedade à família, destacando que as agressões violam os direitos humanos. A pasta informou que acompanha o caso e reforçou que Fernando não será esquecido.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) também se manifestou, afirmando que acionaria órgãos para acompanhar o caso. Ela lamentou a interrupção da vida do adolescente após sofrer ofensas homofóbicas.
Adolescente Fernando Vilaça de 17 anos que morreu após espancamento em Manaus
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O segundo adolescente suspeito de participar das agressões que causaram a morte de Fernando Vilaça da Silva, de 17 anos, no bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus, foi apreendido pela Polícia Civil. O primo dele, de 16 anos, foi apreendido na última semana suspeito de também ter participado do crime.
A vítima foi espancada no dia 3 de julho, na rua Três Poderes, e morreu dois dias depois, em um hospital da capital, após não resistir aos ferimentos. Segundo a Polícia Civil, Fernando era alvo de injúrias homofóbicas, que motivaram o crime.
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A apreensão do segundo suspeito foi confirmada pelo advogado de defesa da família da vítima, Alexandre Torres Jr, nesta terça-feira (15) e também pela Polícia Civil. Apesar da apreensão, a polícia ainda não informou como a apreensão aconteceu.
De acordo com a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), os dois suspeitos do crime são primos, moravam próximo da vítima e já tinham histórico de comportamento agressivo. O mais velho, segundo a polícia, havia sido expulso da escola por má conduta.
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Entenda o caso de injúria homofóbica que terminou com espancamento e morte de adolescente em Manaus
Investigação
O delegado Luiz Rocha, titular da Deaai, informou que o adolescente de 16 anos, que se apresentou à polícia no dia 9 de julho, confessou ter empurrado Fernando durante uma luta corporal entre os três. O primo dele, segundo o depoimento, teria atingido a vítima com um chute na cabeça.
A Deaai iniciou a investigação na segunda-feira (7), após ouvir familiares da vítima. Os policiais foram até a casa dos suspeitos, no mesmo bairro onde ocorreu o crime, mas não os encontraram. Diante disso, a Vara da Infância e Juventude Infracional decretou a internação provisória dos dois adolescentes.
Nos deslocamos até o local, mas, ao chegarmos lá, não os encontramos. Mesmo assim, conseguimos qualificá-los", afirmou o delegado Luiz Rocha.
Com a repercussão do caso, o adolescente de 16 anos apresentou-se espontaneamente à unidade policial, acompanhado de um advogado. A ordem judicial foi cumprida.
O primeiro adolescente apreendido responderá por ato infracional análogo aos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e injúria homofóbica. Ele foi levado à Unidade de Internação Provisória (UIP), onde ficará à disposição da Justiça.
Morte causa comoção
Carteira onde Fernando costumava sentar na sala onde estudava com imagens dele em símbolo de luto pelo ocorrido.
Reprodução/Redes Sociais
A morte de Fernando Vilaça causou comoção. Estudantes da Escola Estadual Jairo da Silva Rocha fizeram uma homenagem na quadra do colégio, com cartazes pedindo justiça, e montaram um memorial na carteira onde ele costumava sentar, com fotos e símbolos de luto.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH) manifestou pesar e solidariedade à família, destacando que as agressões violam os direitos humanos. A pasta informou que acompanha o caso e reforçou que Fernando não será esquecido.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) também se manifestou, afirmando que acionaria órgãos para acompanhar o caso. Ela lamentou a interrupção da vida do adolescente após sofrer ofensas homofóbicas.
Adolescente Fernando Vilaça de 17 anos que morreu após espancamento em Manaus
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