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Artista faz sucesso com miniaturas 3D personalizadas de até R$ 1,5 mil em SP; veja imagens

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Artista faz sucesso com miniaturas 3D personalizadas de até R$ 1,5 mil em SP; veja imagens
Adriano de Brito Martins, de Apiaí (SP), utiliza impressora avaliada em R$ 3 mil e tintas acrílicas para colorir as peças. Ele vende miniaturas de diversos personagens e tem carinho pela fantasia medieval. Artista faz sucesso com miniaturas 3D personalizadas de até R$ 1,2 mil no litoral de SP
Um morador de Apiaí, no interior de São Paulo, decidiu faturar com um hobby que exige bastante detalhamento e criatividade: miniaturas 3D personalizadas, pintadas à mão. Adriano de Brito Martins, de 47 anos, faz manutenção de eletrônicos e usa o tempo livre para explorar o universo da fantasia. Com uma impressora especial, ele dá forma a peças de resina com a figura de vários personagens.
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Adriano estuda Engenharia Elétrica e Licenciatura em Matemática. Apesar da rotina corrida dentro e fora da sala de aula, encontra tempo para investir no novo negócio, que começou como um passatempo. Ele já vendeu mais de 10 miniaturas 3D, que medem entre 20 e 25 cm de altura e podem custar até R$ 1,5 mil.
Primeiro, o artista compra o arquivo digital de um modelador (profissional que faz esculturas por meio de um software). Depois, trata a imagem em uma impressora de resina importada avaliada em R$ 3 mil, limpa e finaliza a peça. O último passo é a pintura autoral, que ele aprimora há mais de três anos com a professora Manú Weise (veja mais abaixo).
“Eu acho que o que chama mais atenção é a parte da impressora. O pessoal chega aqui e fica mais encantado com a parte da impressão, sabe? Porque é bem legal o processo de fazer a miniatura”, disse ao g1.
Adriano Martins imprime e pinta miniaturas 3D em Apiaí (SP)
Como funciona?
Segundo Adriano, há dois tipos de impressoras indicadas para o trabalho. A principal, que utiliza resina, é importada e garante alta resolução. Também existe uma de filamento, que ele costuma usar para as bases e processos menos rebuscados.
Após comprar a escultura digital já pronta, o apiaiense joga a arte no software da impressora. Nela, há uma espécie de fatiador que divide o arquivo em camadas bem finas, de 0,05 mm.
Adriano já ganhou competições de miniaturas desde que começou a pintar
Junior Fischer/IDV Identidade Visual
A impressora tem um depósito com uma película transparente, deixando passar uma luz por baixo. Adriano deposita a resina dentro desse recipiente e, conforme a resina “cura”, a miniatura toma forma.
“A impressora de resina é um líquido que você deposita ali, e a cura dele ocorre com o [luz] ultravioleta. Então, ele vai formando a peça através dessa resina líquida e moldando a peça através da luz”, explicou.
Peça durante a impressão e processo de limpeza após a impressão
Adriano de Brito Martins
Finalização e pintura
Após a impressão, o passo seguinte consiste em limpar a peça com álcool isopropílico e terminar a cura com uma luz ultravioleta mais forte. Em seguida, Adriano lixa e dá o acabamento, com primer de cor neutra, como preto ou branco.
É depois de todos esses processos que o artista se atenta as referências da peça e decide a paleta de cores. Com pincel, tintas acrílicas importadas e um aerógrafo (espécie de caneta que pulveriza a tinta como spray), ele estiliza as miniaturas conforme seu gosto. Ou, é claro, o do cliente.
Início da pintura realizada por Adriano com uso do aerógrafo
Adriano Martins
“Como eu faço uma pintura um pouco mais elaborada, costumo ler um pouco sobre a peça, a história”, relatou. “Eu gosto da parte de fantasia e ficção, de dragão, anão [...] Fantasia medieval é o que eu mais gosto”, disse ele.
Adriano pretende continuar explorando as habilidades artísticas. Ele recebe encomendas para todo o Brasil. No ano passado, o artista participou de uma feira geek em Niterói, no Rio de Janeiro, onde mostrou as pinturas dele.
“As pessoas vêm me procurado para comprar peças, e estou bem animado com a ideia de virar uma profissão [...]. Estou procurando investidores pra montar um laboratório maker na minha cidade e expandir para a região”, contou.
Miniaturas que Adriano expôs em feira geek em Niterói (RJ)
Arquivo pessoal
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