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‘Eles sempre estiveram ali’, diz biólogo sobre tubarões vistos no litoral do RJ

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‘Eles sempre estiveram ali’, diz biólogo sobre tubarões vistos no litoral do RJ
Presença de espécies como o galha-preta e o tubarão-martelo são comuns na região e não oferecem riscos a banhistas, segundo o biólogo marinho e presidente do AquaRio, Marcelo Szpilman. Tubarão é avistado no mar da Barra da Tijuca
A aparição de tubarões nas praias do Rio de Janeiro, como as registradas nos últimos dias na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, e mais recentemente nesta terça-feira (20) na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, tem chamado a atenção de moradores e turistas. Mas, de acordo com o biólogo marinho e presidente do AquaRio, Marcelo Szpilman, esses animais estão apenas em seu habitat natural — e sua presença é, na verdade, um bom sinal.
“Esses tubarões são residentes da região e não representam risco para os banhistas”, explica Szpilman.
Segundo o especialista, essa maior visibilidade nesta época do ano se deve à coloração mais clara da água, que facilita a observação dos animais.
Na Barra da Tijuca, o animal visto no mar é, muito provavelmente, um tubarão-martelo — identificado pela barbatana dorsal mais alongada (veja no vídeo acima).
“Esse tipo de tubarão é migratório e se alimenta próximo à arrebentação, mas tem medo de seres humanos. Eles só aparecem com mais frequência quando o mar está vazio”, afirma o biólogo.
A explicação para a aproximação dos tubarões da costa está, principalmente, na busca por alimento.
"A provável aparição na Barra foi provavelmente motivada pela presença de um cardume. É a alimentação que os atrai", reforça.
Tubarão é avistado na Barra da Tijuca
Reprodução/TV Globo
Szpilman esclarece ainda que a presença desses animais não é novidade nem motivo de alarde.
“Eles sempre estiveram por ali. A diferença é que hoje há mais registros e vídeos circulando. Mas essa é a área natural deles”, pontua. Ele destaca que, fora da área de até 10 km da costa, o risco é inexistente.
Para o presidente do AquaRio, a visualização das espécies é uma evidência positiva. “A presença desses tubarões mostra que o ecossistema da região está saudável”, diz.
Além dos galha-preta e martelo, outras espécies também frequentam a costa fluminense, como o tubarão galhudo e o tubarão-tigre.
A recomendação, segundo Szpilman, é de tranquilidade. “O medo que temos desses animais é desproporcional. São espécies que não oferecem ameaça e que cumprem um papel importante no equilíbrio ambiental.”
Tubarões galha-preta são vistos no mar da Ilha Grande
Tubarão estava perto da arrebentação
Reprodução/TV Globo
Vi um tubarão, e agora?
Saia da água, mas nada de pânico.
O Corpo de Bombeiros informa que finca bandeiras roxas nas praias quando há presença de animais marinhos, como tubarões.
Nesse caso:
Evite nadar em áreas isoladas e procure ficar sempre em grupo na água;
Evite usar objetos brilhantes, como joias, que podem refletir luz e atrair animais marinhos em geral;
Evite entrar na água durante o amanhecer ou entardecer, quando muitos tubarões estão mais ativos e se alimentando;
Evite nadar próximo a cardumes ou áreas com muita pesca;
Evite roupas de cores muito vivas — os tubarões percebem bem o contraste.
*Estagiária sob supervisão de Janaína Carvalho

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