'Meio que saí de mim', diz fisiculturista em audiência que decretou prisão preventiva por espancar namorada; VÍDEO

Fisiculturista que espancou a namorada confirma que quebrou a mão durante a agressão
O fisiculturista Pedro Camilo Garcia Castro, preso após espancar a namorada em um apartamento alugado em São Paulo, afirmou, durante audiência de custódia na qual teve a prisão preventiva decretada, que mantinha um relacionamento estável com a vítima há quase dois anos e que ambos moravam na casa do pai dela. Ele também declarou ao juiz que faz uso de esteroides e medicamentos controlados para tratar problemas psiquiátricos.
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"Não sei [como quebrei o braço], se foi na hora da confusão. Eu meio que saí de mim na hora. Não lembro exatamente", contou Pedro, diante do juiz em audiência no Fórum de Santos, nesta terça-feira (15). O caso foi registrado como tentativa de homicídio.
O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira (14), em um apartamento localizado no bairro Moema, na capital paulista. Após as agressões, o fisiculturista fugiu para Santos, onde vivia com a vítima. Ele foi preso na cidade do litoral por volta das 11h, na Avenida Presidente Wilson. A namorada foi socorrida por policiais e encaminhada a um hospital, onde permanece internada em estado grave.
Audiência de custódia
Nas imagens da audiência de custódia obtidas pela TV Tribuna, afiliada da Globo, o fisiculturista confirmou que quebrou a mão durante as agressões contra a médica e disse que não foi ferido durante a abordagem policial (assista um trecho acima).
Pedro também negou ter se envolvido em qualquer outro episódio de violência, seja com a médica ou com outra pessoa. Ele afirmou ao juiz que nunca havia sido preso, e alegou que vivia com a vítima na casa do pai dela desde outubro de 2023.
"A gente estava há quase dois anos em um relacionamento estável. Já chegamos até a morar juntos na nossa própria casa. E a gente vivia uma vida de casado, só que não no papel, né? A gente morava na casa do pai dela. Assim, no papel, a minha casa é com a minha mãe, mas eu pouco ia pra casa da minha mãe", contou.
Problemas psiquiátricos
Fisiculturista participou de audiência de custódia e disse que faz uso de remédios controlados para problemas psiquiátricos
Reprodução
O fisiculturista relatou que sofre com pressão alta e que, antes da agressão, um cardiologista teria apontado uma alteração no coração dele. O agressor relatou o uso de medicamentos para crise de ansiedade e ataque de pânico.
Durante a audiência de custódia, Pedro afirmou ao juiz que tinha suspeita de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), condição marcada por instabilidade emocional e impulsividade, mas disse não saber se possui laudo psiquiátrico confirmando o diagnóstico.
O suspeito relatou já ter tentado tirar a própria vida. Segundo ele, o episódio ocorreu há dois meses, após descobrir uma traição da vítima com outro homem. Na ocasião, foi socorrido inconsciente e levado a um hospital, onde permaneceu internado e, após receber alta, iniciou tratamento.
Por fim, o fisiculturista reclamou de fortes dores no braço e alegou não ter recebido medicação para dor nem os remédios de uso contínuo durante o período em que esteve preso. “Ele estava bem fraturado, estou sentindo o meu osso todo espatifado mesmo. Doendo muito”.
Motivação
O fisiculturista confessou à PM que agrediu a médica após ver uma conversa em que ela mandou fotos sensuais para outro homem.
A delegada Deborah Lázaro, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos, afirmou que o fisiculturista não prestou depoimento oficial, mas disse aos PMs ter sido motivado por ciúmes.
"Ele teria visto no celular da vítima conversas com um rapaz e, ao mesmo tempo, encaminhamento de nudes para esse rapaz", contou a delegada em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.
A informação sobre o envio das fotos sensuais também consta em boletim de ocorrência sobre o caso, obtido pela equipe de reportagem.
Prisão
O 1° Tenente PM, Eduardo Assagra, afirmou que a prisão de Pedro ocorreu na orla da praia de Santos após diligências apontarem que ele teria fugido da capital para o litoral paulista. "No momento da abordagem, ele não esboçou reação e cooperou com a equipe policial".
Em entrevista à TV Tribuna, a delegada Deborah Lázaro disse que o caso foi gravíssimo e que a vítima apresenta lesões na face. "[Os] policiais militares, que o capturaram aqui em Santos, disseram que [a agressão foi] por motivo de ciúmes".
Segundo a delegada, o fisiculturista estava lesionado e foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos. Em seguida, ele foi conduzido à delegacia e permaneceu preso na cadeia do 5° Distrito Policial (DP) da cidade. "É uma pena né? São dois jovens e por motivo muito fútil".
Fisiculturista foi preso após quebrar a mão espancando namorada médica, no bairro Moema, em São Paulo (SP)
Redes Sociais
O fisiculturista Pedro Camilo Garcia Castro, preso após espancar a namorada em um apartamento alugado em São Paulo, afirmou, durante audiência de custódia na qual teve a prisão preventiva decretada, que mantinha um relacionamento estável com a vítima há quase dois anos e que ambos moravam na casa do pai dela. Ele também declarou ao juiz que faz uso de esteroides e medicamentos controlados para tratar problemas psiquiátricos.
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"Não sei [como quebrei o braço], se foi na hora da confusão. Eu meio que saí de mim na hora. Não lembro exatamente", contou Pedro, diante do juiz em audiência no Fórum de Santos, nesta terça-feira (15). O caso foi registrado como tentativa de homicídio.
O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira (14), em um apartamento localizado no bairro Moema, na capital paulista. Após as agressões, o fisiculturista fugiu para Santos, onde vivia com a vítima. Ele foi preso na cidade do litoral por volta das 11h, na Avenida Presidente Wilson. A namorada foi socorrida por policiais e encaminhada a um hospital, onde permanece internada em estado grave.
Audiência de custódia
Nas imagens da audiência de custódia obtidas pela TV Tribuna, afiliada da Globo, o fisiculturista confirmou que quebrou a mão durante as agressões contra a médica e disse que não foi ferido durante a abordagem policial (assista um trecho acima).
Pedro também negou ter se envolvido em qualquer outro episódio de violência, seja com a médica ou com outra pessoa. Ele afirmou ao juiz que nunca havia sido preso, e alegou que vivia com a vítima na casa do pai dela desde outubro de 2023.
"A gente estava há quase dois anos em um relacionamento estável. Já chegamos até a morar juntos na nossa própria casa. E a gente vivia uma vida de casado, só que não no papel, né? A gente morava na casa do pai dela. Assim, no papel, a minha casa é com a minha mãe, mas eu pouco ia pra casa da minha mãe", contou.
Problemas psiquiátricos
Fisiculturista participou de audiência de custódia e disse que faz uso de remédios controlados para problemas psiquiátricos
Reprodução
O fisiculturista relatou que sofre com pressão alta e que, antes da agressão, um cardiologista teria apontado uma alteração no coração dele. O agressor relatou o uso de medicamentos para crise de ansiedade e ataque de pânico.
Durante a audiência de custódia, Pedro afirmou ao juiz que tinha suspeita de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), condição marcada por instabilidade emocional e impulsividade, mas disse não saber se possui laudo psiquiátrico confirmando o diagnóstico.
O suspeito relatou já ter tentado tirar a própria vida. Segundo ele, o episódio ocorreu há dois meses, após descobrir uma traição da vítima com outro homem. Na ocasião, foi socorrido inconsciente e levado a um hospital, onde permaneceu internado e, após receber alta, iniciou tratamento.
Por fim, o fisiculturista reclamou de fortes dores no braço e alegou não ter recebido medicação para dor nem os remédios de uso contínuo durante o período em que esteve preso. “Ele estava bem fraturado, estou sentindo o meu osso todo espatifado mesmo. Doendo muito”.
Motivação
O fisiculturista confessou à PM que agrediu a médica após ver uma conversa em que ela mandou fotos sensuais para outro homem.
A delegada Deborah Lázaro, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos, afirmou que o fisiculturista não prestou depoimento oficial, mas disse aos PMs ter sido motivado por ciúmes.
"Ele teria visto no celular da vítima conversas com um rapaz e, ao mesmo tempo, encaminhamento de nudes para esse rapaz", contou a delegada em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.
A informação sobre o envio das fotos sensuais também consta em boletim de ocorrência sobre o caso, obtido pela equipe de reportagem.
Prisão
O 1° Tenente PM, Eduardo Assagra, afirmou que a prisão de Pedro ocorreu na orla da praia de Santos após diligências apontarem que ele teria fugido da capital para o litoral paulista. "No momento da abordagem, ele não esboçou reação e cooperou com a equipe policial".
Em entrevista à TV Tribuna, a delegada Deborah Lázaro disse que o caso foi gravíssimo e que a vítima apresenta lesões na face. "[Os] policiais militares, que o capturaram aqui em Santos, disseram que [a agressão foi] por motivo de ciúmes".
Segundo a delegada, o fisiculturista estava lesionado e foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos. Em seguida, ele foi conduzido à delegacia e permaneceu preso na cadeia do 5° Distrito Policial (DP) da cidade. "É uma pena né? São dois jovens e por motivo muito fútil".
Fisiculturista foi preso após quebrar a mão espancando namorada médica, no bairro Moema, em São Paulo (SP)
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