Mais de 300 ocorrências de incêndio foram registradas nos primeiros 15 dias de julho em Rio Branco

Incêndio é registrado próximo de cemitério de Rio Branco
Com a intensificação do verão amazônico, o Acre começa a sentir os efeitos tradicionais para a época. Nos primeiros 15 dias de julho, um cenário triste, porém comum, voltou a tomar forma: as queimadas.
No período, o Corpo de Bombeiros já atendeu mais de 300 ocorrências de incêndio somente em Rio Branco, e a maioria com origem intencional, de acordo com integrantes da corporação ouvidos pela Rede Amazônica Acre.
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Ainda conforme os militares, o número está próximo da média registrada no mesmo período em 2024, mas acende o alerta para este tipo de crime ambiental. As queimadas registradas na capital correspondem a cerca de 74% dos chamados recebidos em todo o estado. Por conta disso, os batalhões estão sendo reforçados para o enfrentamento aos focos.
“Diariamente, em todos os batalhões da capital e do interior, temos duas equipes de prontidão. Ou seja, somente aqui na capital, neste final de semana, tivemos seis equipes prontamente, ininterruptamente, trabalhando para dar vazão a todas as ocorrências que têm sido registradas pelo nosso Centro de Operações”, destacou o tenente Rogério Soares.
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Plano de prevenção às queimadas de Rio Branco conta com portal de denúncias de crimes ambientais
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Com mais de 5 mil focos de queimadas no ano, multas por crimes ambientais ultrapassam R$ 15 milhões no AC
Todas essas medidas são estratégias da Operação Fogo Controlado, iniciada anualmente durante o período de secas, em que a vegetação da região fica mais propensa a sofrer com incêndios florestais e as queimadas intencionais. As queimadas podem gerar multas aos suspeitos de causá-las.
Cerca de 74% das ocorrências são registrados na capital
Lucas Thadeu/Rede Amazônica Acre
O diretor de atividades técnicas do Corpo de Bombeiros, major Eurico Leite, destacou que o trabalho de conscientização tem sido reforçado neste período para alertar as pessoas sobre os riscos das queimadas.
“A causa intencional ainda é uma causa muito frequente. Por isso que a gente trabalha bastante essa questão na conscientização, da educação, por entender que realmente, às vezes, um aterramento de um fogo, resíduos, algum tipo de folha e tudo mais, pode perder o controle e gerar um incêndio muito grande na dimensão, proporções de difícil contenção", acrescentou.
Números preocupam
Bombeiros já atenderam mais de 300 ocorrências de queimadas em 15 dias de julho
Lucas Thadeu/Rede Amazônica Acre
Outro indicador preocupante em relação às queimadas é o número de focos detectados via satélites pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O levantamento mostrou que o registro de queimadas no Acre saltou de 21 em todo o mês de junho para 77 na primeira quinzena de julho. Com isso, o aumento foi superior a 200%.
A quantidade preocupa mesmo após o total de junho ter sido 79% menor que o mesmo mês em 2024, quando foram registradas 101 queimadas.
Historicamente, os dados do Inpe mostram que o mês de julho costuma ser o início da piora no registro de focos de incêndio, que se intensifica ainda mais em agosto e chega ao seu ápice em setembro.
Ainda conforme o diretor, a tendência é que nos próximos meses o número de queimadas aumente, tanto pela de chuvas quanto pela baixa umidade do ar, com temperaturas cada vez mais altas.
Consequentemente, é um cenário que proporciona o aumento nos casos de doenças respiratórias e os danos à fauna e também à vegetação. Nesse sentido, fica realmente um pedido de atenção às pessoas e o clamor para que realmente não façam queimadas, porque é um crime queimar, frisou o major Leite.
Reveja os telejornais do Acre
Com a intensificação do verão amazônico, o Acre começa a sentir os efeitos tradicionais para a época. Nos primeiros 15 dias de julho, um cenário triste, porém comum, voltou a tomar forma: as queimadas.
No período, o Corpo de Bombeiros já atendeu mais de 300 ocorrências de incêndio somente em Rio Branco, e a maioria com origem intencional, de acordo com integrantes da corporação ouvidos pela Rede Amazônica Acre.
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Ainda conforme os militares, o número está próximo da média registrada no mesmo período em 2024, mas acende o alerta para este tipo de crime ambiental. As queimadas registradas na capital correspondem a cerca de 74% dos chamados recebidos em todo o estado. Por conta disso, os batalhões estão sendo reforçados para o enfrentamento aos focos.
“Diariamente, em todos os batalhões da capital e do interior, temos duas equipes de prontidão. Ou seja, somente aqui na capital, neste final de semana, tivemos seis equipes prontamente, ininterruptamente, trabalhando para dar vazão a todas as ocorrências que têm sido registradas pelo nosso Centro de Operações”, destacou o tenente Rogério Soares.
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Cerca de 74% das ocorrências são registrados na capital
Lucas Thadeu/Rede Amazônica Acre
O diretor de atividades técnicas do Corpo de Bombeiros, major Eurico Leite, destacou que o trabalho de conscientização tem sido reforçado neste período para alertar as pessoas sobre os riscos das queimadas.
“A causa intencional ainda é uma causa muito frequente. Por isso que a gente trabalha bastante essa questão na conscientização, da educação, por entender que realmente, às vezes, um aterramento de um fogo, resíduos, algum tipo de folha e tudo mais, pode perder o controle e gerar um incêndio muito grande na dimensão, proporções de difícil contenção", acrescentou.
Números preocupam
Bombeiros já atenderam mais de 300 ocorrências de queimadas em 15 dias de julho
Lucas Thadeu/Rede Amazônica Acre
Outro indicador preocupante em relação às queimadas é o número de focos detectados via satélites pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O levantamento mostrou que o registro de queimadas no Acre saltou de 21 em todo o mês de junho para 77 na primeira quinzena de julho. Com isso, o aumento foi superior a 200%.
A quantidade preocupa mesmo após o total de junho ter sido 79% menor que o mesmo mês em 2024, quando foram registradas 101 queimadas.
Historicamente, os dados do Inpe mostram que o mês de julho costuma ser o início da piora no registro de focos de incêndio, que se intensifica ainda mais em agosto e chega ao seu ápice em setembro.
Ainda conforme o diretor, a tendência é que nos próximos meses o número de queimadas aumente, tanto pela de chuvas quanto pela baixa umidade do ar, com temperaturas cada vez mais altas.
Consequentemente, é um cenário que proporciona o aumento nos casos de doenças respiratórias e os danos à fauna e também à vegetação. Nesse sentido, fica realmente um pedido de atenção às pessoas e o clamor para que realmente não façam queimadas, porque é um crime queimar, frisou o major Leite.
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