Quem é Vinícius Abade, chefe do cartel que queria dominar o mercado de drogas sintéticas no Brasil: 'Tinham até logotipo', diz delegado

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Investigado desde 2022, ele foi preso como chefe do Cartel Brasil, grupo que que instalou laboratórios clandestinos em favelas do Rio. 'Fora, eles ostentavam carros, viagens de luxo, jet-skis, embarcações. Dentro, eles atuavam como verdadeiros traficantes', diz delegado. Cerco ao homem que fez fortuna com produção de drogas sintéticas no Rio
Carros e viagens de luxo, ostentação e uma meta ambiciosa: ser o maior produtor de drogas sintéticas do Brasil. Assim é, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público, Vinícius da Silva Melo Abade, chefe do Cartel Brasil.
Ao ser preso em operação, na quarta-feira (14), em um apartamento na Zona Oeste do Rio, ele teve apreendidos 7 carros de luxo, insumos químicos e drogas.
Segundo a investigação, ele não agia sozinho: outras 9 pessoas foram presas e 16 continuam foragidas, incluindo seus principais auxiliares.
PF prende chefe e mais 8 de quadrilha que criou laboratórios em favelas do Rio para produzir drogas sintéticas em larga escala
Quem é Vinícius Abade?
Vinícius Abade, o chefe do cartel preso pela PF e pelo MP
Reprodução/TV Globo
A investigação da PF revela que Vinícius não tem formação em química, mas montou laboratórios clandestinos em comunidades dominadas pelo Comando Vermelho, como o Complexo da Penha e o Complexo do Alemão, além de endereços na Baixada Fluminense e na Rocinha.
“Fora, eles ostentavam carros, viagens de luxo, jetstkis, embarcações. Dentro, eles atuavam como verdadeiros traficantes", definiu o delegado federal Samuel Escobar.
Sem experiência técnica, ele teria buscado fórmulas de fabricação de entorpecentes na internet.
O grupo usava empresas de fachada, como uma suposta perfumaria registrada em seu nome, para adquirir cafeína, efedrina e outras substâncias usadas na produção de comprimidos.
Apesar do perfil discreto fora das redes, Vinícius ostentava uma vida de luxo com viagens, carros importados, joias e festas — tudo exibido em vídeos recuperados pela PF, muitos deles com logotipos da própria organização criminosa.
Como atuava o cartel comandado por Abade:
montava laboratórios com insumos comprados legalmente por empresas de fachada;
tinha o aval do Comando Vermelho para operar em comunidades do Rio. Em troca, repassava parte da produção ao tráfico local;
usava crianças em alguns laboratórios, segundo a PF;
produziu, em apenas uma operação, insumos para até 4 milhões de comprimidos;
marcas e logotipos da Cartel Brasil apareciam em cordões, anéis e relógios dos integrantes;
vendia as drogas pela internet, com entrega feita por "mulas" em diversos estados;
visava se tornar a maior distribuidora de drogas sintéticas do país.
Vinícius Abade, o chefe do Cartel Brasil
Reprodução
Prisão e pedido de sequestro de bens
Além de Vinícius, foram presos Matheus de Lima Viana, o Matheuzinho — responsável pelos laboratórios do Complexo da Penha — e outros integrantes da cúpula.
Diego Bras (Fex) e Rômulo César (Rato), encarregados da logística e contabilidade, estão foragidos.
A PF e o MPRJ pediram o bloqueio de R$ 50 milhões em bens, incluindo imóveis, veículos e ativos financeiros. O objetivo é impedir a retomada das operações da quadrilha.
Drogas sintéticas da Cartel Brasil tinham logo
Reprodução
Carros e viagens de luxo, ostentação e uma meta ambiciosa: ser o maior produtor de drogas sintéticas do Brasil. Assim é, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público, Vinícius da Silva Melo Abade, chefe do Cartel Brasil.
Ao ser preso em operação, na quarta-feira (14), em um apartamento na Zona Oeste do Rio, ele teve apreendidos 7 carros de luxo, insumos químicos e drogas.
Segundo a investigação, ele não agia sozinho: outras 9 pessoas foram presas e 16 continuam foragidas, incluindo seus principais auxiliares.
PF prende chefe e mais 8 de quadrilha que criou laboratórios em favelas do Rio para produzir drogas sintéticas em larga escala
Quem é Vinícius Abade?
Vinícius Abade, o chefe do cartel preso pela PF e pelo MP
Reprodução/TV Globo
A investigação da PF revela que Vinícius não tem formação em química, mas montou laboratórios clandestinos em comunidades dominadas pelo Comando Vermelho, como o Complexo da Penha e o Complexo do Alemão, além de endereços na Baixada Fluminense e na Rocinha.
“Fora, eles ostentavam carros, viagens de luxo, jetstkis, embarcações. Dentro, eles atuavam como verdadeiros traficantes", definiu o delegado federal Samuel Escobar.
Sem experiência técnica, ele teria buscado fórmulas de fabricação de entorpecentes na internet.
O grupo usava empresas de fachada, como uma suposta perfumaria registrada em seu nome, para adquirir cafeína, efedrina e outras substâncias usadas na produção de comprimidos.
Apesar do perfil discreto fora das redes, Vinícius ostentava uma vida de luxo com viagens, carros importados, joias e festas — tudo exibido em vídeos recuperados pela PF, muitos deles com logotipos da própria organização criminosa.
Como atuava o cartel comandado por Abade:
montava laboratórios com insumos comprados legalmente por empresas de fachada;
tinha o aval do Comando Vermelho para operar em comunidades do Rio. Em troca, repassava parte da produção ao tráfico local;
usava crianças em alguns laboratórios, segundo a PF;
produziu, em apenas uma operação, insumos para até 4 milhões de comprimidos;
marcas e logotipos da Cartel Brasil apareciam em cordões, anéis e relógios dos integrantes;
vendia as drogas pela internet, com entrega feita por "mulas" em diversos estados;
visava se tornar a maior distribuidora de drogas sintéticas do país.
Vinícius Abade, o chefe do Cartel Brasil
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Prisão e pedido de sequestro de bens
Além de Vinícius, foram presos Matheus de Lima Viana, o Matheuzinho — responsável pelos laboratórios do Complexo da Penha — e outros integrantes da cúpula.
Diego Bras (Fex) e Rômulo César (Rato), encarregados da logística e contabilidade, estão foragidos.
A PF e o MPRJ pediram o bloqueio de R$ 50 milhões em bens, incluindo imóveis, veículos e ativos financeiros. O objetivo é impedir a retomada das operações da quadrilha.
Drogas sintéticas da Cartel Brasil tinham logo
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