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Ministério Público pede reabertura da investigação sobre mulher estuprada em casa por eletricista terceirizado da Copel, no Paraná

Ministério Público pede reabertura da investigação sobre mulher estuprada em casa por eletricista terceirizado da Copel, no Paraná
MP considerou que 'faltam diligências importantes para a adequada compreensão do caso'. Polícia Civil disse que está realizando as diligências complementares solicitadas. Mulher fica sem luz, aciona Copel e é estuprada por eletricista terceirizado
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu que a Polícia Civil do estado reabra a investigação sobre o caso da mulher que denunciou ter sido estuprada por um eletricista terceirizado da Companhia Paranaense de Energia (Copel) dentro da própria casa, após acionar a concessionária por estar sem luz.
Ao g1, o MP disse que o inquérito foi analisado e devolvido à delegacia, que terá 15 dias de prazo para retorná-lo à promotoria.
"O MP-PR considerou que ainda faltam diligências importantes para a adequada compreensão do caso. Além disso, foi requisitado que o delegado verifique a necessidade de encaminhamento da vítima para eventuais atendimentos especializados, bem como de aplicação de medida protetiva para a vítima", afirmou o órgão.
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Em nota, a Polícia Civil disse apenas que "está realizando as diligências complementares solicitadas pelo Ministério Público, que é o titular da ação", sem especificar quais são elas.
O g1 ainda questionou se a corporação deve pedir medida protetiva para a vítima ou prisão do suspeito, mas a polícia não respondeu as perguntas.
A delegada Cláudia Krüger, responsável pela investigação, divulgou que finalizou o inquérito na segunda-feira (7). Ela indiciou o eletricista e, no mesmo dia, encaminhou o caso ao MP-PR para análise da denúncia criminal.
De acordo com a policial, o crime aconteceu em 30 de maio em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná e foi denunciado à polícia horas depois, por e-mail. Na mensagem, a vítima disse no momento do abuso que ficou em choque, sem saber o que fazer, e destacou que a relação não foi consensual.
"Um dos moços que veio me roubou um beijo e me levou para o porão, porque ia procurar uma ferramenta lá. Só que, nisso, ele já foi querendo fazer algo a mais. No momento eu fiquei em choque, sem saber o que fazer, houve penetração [...], eu não queria aquilo, mas não consegui falar na hora. Depois de alguns segundos eu falei pra ele parar porque fiquei com medo de engravidar, daí ele parou e a gente subiu pra casa", diz o trecho divulgado do e-mail.
Trecho do e-mail enviado pela vítima à polícia
Polícia Civil
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Segundo a delegada, a vítima completou 18 anos de idade recentemente e mora com a avó idosa.
"Depois do ato ela ficou quieta. Foi quando os prestadores de serviço foram embora que ela contou para a avó", relata Krüger.
A delegada contou que ouviu testemunhas que corroboram a versão da vítima e que tanto a Copel quanto a empresa terceirizada colaboraram com as investigações e auxiliaram na identificação do suspeito.
O nome do funcionário e o da empresa não foram revelados. Segundo a delegada, isso se deve ao fato de casos envolvendo crimes sexuais tramitarem sob segredo de Justiça.
O g1 tenta identificar a defesa do suspeito.
Prestador de serviço da Copel é indiciado por estupro contra cliente em Ponta Grossa
Nenhum profissional é autorizado a entrar nas casas, diz Copel
Em nota, a Copel disse que oficiou a empresa terceirizada sobre a acusação assim que recebeu a denúncia e solicitou apuração a respeito.
"A Copel procurou a Delegacia da Mulher em Ponta Grossa para se colocar à disposição e colaborar na investigação. A empresa terceirizada comunicou a Copel que o funcionário acusado foi desligado dos seus quadros. O assunto segue com as autoridades policiais", afirmou a Companhia.
A Copel também ressaltou que as distribuidoras de energia têm responsabilidade pela operação e manutenção das redes que ficam nas ruas e da sua conexão até a entrada de serviço dos imóveis, onde fica o relógio de luz.
"Nenhum profissional, próprio ou contratado, é autorizado a acessar quaisquer áreas do domicílio do cliente, além do local onde está o medidor de energia", destaca a Companhia.
Denúncias
Denúncias sobre quaisquer situações podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197, da Polícia Civil, ou, 181, do Disque-Denúncia.
Se o crime estiver acontecendo naquele momento e houver alguém em situação de perigo, a Polícia Militar deve ser acionada pelo telefone 190.
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