'A luta vai continuar até conseguirmos respostas', diz irmã de brasileira morta há um mês na Bolívia

Você sabia que pode ganhar dinheiro com a Linnpy?
Conheça nossa parceria com publisher. Você cadastra seu site em nossa plataforma, exibe nossos anúncios em seu sit...
Linnpy Oficial Patrocinado

Irmã alega que família enfrenta dificuldades em lidar com a Justiça Boliviana. Jenife Silva estava se formando em medicina
Reprodução/Redes sociais
O caso de Jenife Silva, amapaense assassinada na Bolívia no dia 2 de abril, ainda está sem esclarecimentos concretos por parte das autoridades Bolivianas, que investigam sobre o autor do crime e a forma como o feminicídio aconteceu.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 AP no WhatsApp
A família de Jenife esteve na Bolívia ao decorrer do mês em que aconteceu o crime, para acompanhar as investigações e realizar o translado do corpo da médica, que foi velado no município de Santana na quinta-feira (24).
Familares de Jenife buscam que o caso seja esclarecido
Isadora Pereira/g1
"Desde quando chegamos ao Amapá, a situação na Bolívia ficou mais devagar. A reconstrução do crime que deveria ter ocorrido no dia 24 foi remarcada pela terceira vez, mas nesse caso foi de total necessidade e uma decisão importante tomada por nossa advogada Darly Franco", explicou a irmã de Jenife, Jessijeny Silva ao g1.
A irmã da vítima esclareceu ainda, que além de remarcada, a reconstrução da cena do crime seria realizada pelas autoridades bolivianas na ausência dos peritos e sem o uso de luminol - um reagente químico de 'luz azul' que detecta sangue e outras substâncias que não são identificadas à olho nú.
"Obviamente nossa advogada não aceitou tamanho descaso! Estamos tendo dificuldades para lidar com a 'Justiça' boliviana", disse Jessijeny.
Jenife e a irmã mais nova Jessijeny
Redes Sociais/Reprodução
Pedido de Justiça
Jessijeny relatou que a revolta e a indignação são dominantes após a partida inesperada da irmã mais velha e o tempo da investigação. Ela disse que a família vai continuar atrás das respostas pendentes do crime cometido contra Jenife.
"Nossa luta vai continuar até conseguirmos respostas concretas [...] Me sinto com as mãos atadas, nunca me imaginei passando por esse pesadelo. A revolta e indignação aumentam a cada dia que passa, sinto tanta angústia. Lutarei a todo momento e buscarei todos os meios possíveis para que o assassino pague! Devo isso aos meus sobrinhos (filhos dela), à minha família e a todos que se uniram a nós. Estou tirando forças de onde não tenho, pra garantir que meus sobrinhos deitem a cabeça no travesseiro sabendo que quem tirou a vida da mãe deles está pagando" completou.
Familiares e amigos prestaram homenagens no aeroporto de Macapá
Isadora Pereira/g1
OAB e Senado acompanham o caso
A família levou o caso ao Senador Randolfe Rodrigues (PT), que apresentou um requerimento que foi aprovado no Congresso Nacional que institui uma Comissão Temporária Externa. Essa comissão deve investigar o caso de Jenife e apurar as condições enfrentadas por outros brasileiros que vivem na Bolívia.
O advogado Cícero Bordalo Jr., presidente da Comissão de Combate ao Feminicídio da Ordem dos Advogados do Brasil no Amapá (OAB-AP), também acompanha o andamento do caso. Ele esteve em Brasília para acelerar os trâmites da investigação e tomar medidas cabíveis.
Bordalo conta que desconfia de um coautor do crime por trás da situação. Ele apontou irregularidades na investigação realizada pelas autoridades bolivianas.
"Quem asfixia tem que utilizar as duas mãos, uma pra tapar o nariz da vítima e outra pra tapar a boca. E o estrangulamento, quem foi que fez? Seria uma segunda pessoa no fato. Nisso aparece o menor [...] Ele foi na polícia dizendo que ele era o autor do fato. Ou seja, está muito obscura essa investigação, está irregular, não condiz com a realidade", disse ao g1.
OAB Amapá cria comissão para enfrentar o crime de feminicídio no Amapá
Relembre o caso:
A brasileira Jenife Silva, de 37 anos, natural de Santana (AP), foi encontrada morta em seu apartamento na quarta-feira (2) na Zona Norte de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Segundo o que foi passado pela polícia boliviana, Jenife morreu estrangulada, além de ter sofrido estupro e esfaqueamento
Uma amiga da vítima esclareceu que Jenife tinha terminado o curso de medicina em Santa Cruz, onde residiu por 6 anos, e já estava morando novamente no Amapá. A vítima retornou à Bolívia para buscar o diploma do curso.
Em seu depoimento, o suspeito disse que durante relações sexuais com Jenife, ela sofreu um mal súbito e o mesmo fugiu em seguida.
VEJA MAIS:
Corpo de brasileira morta na Bolívia chega ao AP após 22 dias: 'Não como a família queria, mas ela está em casa'
Caso Jenife: corpo de brasileira morta na Bolívia vai passar por autópsia particular, diz família
Família de brasileira encontrada morta na Bolívia pede justiça: ‘Jenife foi em busca do sonho dela’
Comissão de Combate ao Feminicídio da OAB-AP acompanha caso de brasileira morta na Bolívia
'Lutar para que ninguém mais tenha que sentir isso', diz filha de 11 anos de brasileira assassinada na Bolívia
? Tem uma sugestão de pauta? Fale com o g1 Amapá no WhatsApp
?Siga as redes sociais do g1 Amapá e Rede Amazônica: Instagram, X (Twitter) e Facebook
? Receba no WhatsApp as notícias do g1 Amapá
Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá
VÍDEOS com as notícias do Amapá:
Reprodução/Redes sociais
O caso de Jenife Silva, amapaense assassinada na Bolívia no dia 2 de abril, ainda está sem esclarecimentos concretos por parte das autoridades Bolivianas, que investigam sobre o autor do crime e a forma como o feminicídio aconteceu.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 AP no WhatsApp
A família de Jenife esteve na Bolívia ao decorrer do mês em que aconteceu o crime, para acompanhar as investigações e realizar o translado do corpo da médica, que foi velado no município de Santana na quinta-feira (24).
Familares de Jenife buscam que o caso seja esclarecido
Isadora Pereira/g1
"Desde quando chegamos ao Amapá, a situação na Bolívia ficou mais devagar. A reconstrução do crime que deveria ter ocorrido no dia 24 foi remarcada pela terceira vez, mas nesse caso foi de total necessidade e uma decisão importante tomada por nossa advogada Darly Franco", explicou a irmã de Jenife, Jessijeny Silva ao g1.
A irmã da vítima esclareceu ainda, que além de remarcada, a reconstrução da cena do crime seria realizada pelas autoridades bolivianas na ausência dos peritos e sem o uso de luminol - um reagente químico de 'luz azul' que detecta sangue e outras substâncias que não são identificadas à olho nú.
"Obviamente nossa advogada não aceitou tamanho descaso! Estamos tendo dificuldades para lidar com a 'Justiça' boliviana", disse Jessijeny.
Jenife e a irmã mais nova Jessijeny
Redes Sociais/Reprodução
Pedido de Justiça
Jessijeny relatou que a revolta e a indignação são dominantes após a partida inesperada da irmã mais velha e o tempo da investigação. Ela disse que a família vai continuar atrás das respostas pendentes do crime cometido contra Jenife.
"Nossa luta vai continuar até conseguirmos respostas concretas [...] Me sinto com as mãos atadas, nunca me imaginei passando por esse pesadelo. A revolta e indignação aumentam a cada dia que passa, sinto tanta angústia. Lutarei a todo momento e buscarei todos os meios possíveis para que o assassino pague! Devo isso aos meus sobrinhos (filhos dela), à minha família e a todos que se uniram a nós. Estou tirando forças de onde não tenho, pra garantir que meus sobrinhos deitem a cabeça no travesseiro sabendo que quem tirou a vida da mãe deles está pagando" completou.
Familiares e amigos prestaram homenagens no aeroporto de Macapá
Isadora Pereira/g1
OAB e Senado acompanham o caso
A família levou o caso ao Senador Randolfe Rodrigues (PT), que apresentou um requerimento que foi aprovado no Congresso Nacional que institui uma Comissão Temporária Externa. Essa comissão deve investigar o caso de Jenife e apurar as condições enfrentadas por outros brasileiros que vivem na Bolívia.
O advogado Cícero Bordalo Jr., presidente da Comissão de Combate ao Feminicídio da Ordem dos Advogados do Brasil no Amapá (OAB-AP), também acompanha o andamento do caso. Ele esteve em Brasília para acelerar os trâmites da investigação e tomar medidas cabíveis.
Bordalo conta que desconfia de um coautor do crime por trás da situação. Ele apontou irregularidades na investigação realizada pelas autoridades bolivianas.
"Quem asfixia tem que utilizar as duas mãos, uma pra tapar o nariz da vítima e outra pra tapar a boca. E o estrangulamento, quem foi que fez? Seria uma segunda pessoa no fato. Nisso aparece o menor [...] Ele foi na polícia dizendo que ele era o autor do fato. Ou seja, está muito obscura essa investigação, está irregular, não condiz com a realidade", disse ao g1.
OAB Amapá cria comissão para enfrentar o crime de feminicídio no Amapá
Relembre o caso:
A brasileira Jenife Silva, de 37 anos, natural de Santana (AP), foi encontrada morta em seu apartamento na quarta-feira (2) na Zona Norte de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Segundo o que foi passado pela polícia boliviana, Jenife morreu estrangulada, além de ter sofrido estupro e esfaqueamento
Uma amiga da vítima esclareceu que Jenife tinha terminado o curso de medicina em Santa Cruz, onde residiu por 6 anos, e já estava morando novamente no Amapá. A vítima retornou à Bolívia para buscar o diploma do curso.
Em seu depoimento, o suspeito disse que durante relações sexuais com Jenife, ela sofreu um mal súbito e o mesmo fugiu em seguida.
VEJA MAIS:
Corpo de brasileira morta na Bolívia chega ao AP após 22 dias: 'Não como a família queria, mas ela está em casa'
Caso Jenife: corpo de brasileira morta na Bolívia vai passar por autópsia particular, diz família
Família de brasileira encontrada morta na Bolívia pede justiça: ‘Jenife foi em busca do sonho dela’
Comissão de Combate ao Feminicídio da OAB-AP acompanha caso de brasileira morta na Bolívia
'Lutar para que ninguém mais tenha que sentir isso', diz filha de 11 anos de brasileira assassinada na Bolívia
? Tem uma sugestão de pauta? Fale com o g1 Amapá no WhatsApp
?Siga as redes sociais do g1 Amapá e Rede Amazônica: Instagram, X (Twitter) e Facebook
? Receba no WhatsApp as notícias do g1 Amapá
Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá
VÍDEOS com as notícias do Amapá:
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0