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Massacre do Rio Abacaxis: saiba quem são os 13 PMs indiciados por mortes e abusos contra ribeirinhos e indígenas no AM

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Massacre do Rio Abacaxis: saiba quem são os 13 PMs indiciados por mortes e abusos contra ribeirinhos e indígenas no AM
Após quatro anos de investigação, a Polícia Federal identificou policiais militares envolvidos em homicídios, tortura e outras violações de direitos humanos no interior do Amazonas. PF indicia 13 pessoas por mortes e abusos contra ribeirinhos e indígenas no AM
Treze policiais militares foram indiciados após a Polícia Federal (PF) concluir as investigações sobre o chamado "Massacre do Rio Abacaxis", que resultou em oito assassinatos e diversos abusos contra ribeirinhos e indígenas nos arredores do rio Abacaxis, nos municípios de Borba e Nova Olinda do Norte, no interior do Amazonas. O caso ocorreu em agosto de 2020.
Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e a Polícia Militar deflagraram a operação “Lei e Ordem” na região. Durante a ação, policiais militares teriam cometido uma série de abusos, como ameaças, tortura, invasões de domicílio e homicídios.
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Veja abaixo quem foram os indiciados:
Secretário de Segurança Pública à época e coronel da reserva:
Louismar de Matos Bonates
Comandante-geral da Polícia Militar e coronel da reserva:
Ayrton Ferreira do Norte
Capitães:
Aldo Ramos da Silva Júnior
Thiago Dantas Pinto
Tenente:
Pompilio Henrique de Lima
Sub-tenente
Ezio Ranger Peres Pimentel
Sargentos:
Josias Seixas de Brito
Valdemir Pereira Junior
Getulio Vargas Filho
Pedro Alex da Silva Balieiro
Cabos:
Jefferson Diogenes Castro de Souza
Paulo Henrique Reis da Costa
Jackson de Sousa Machado
De acordo com a Polícia Federal, os indiciados vão responder por homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado, destruição, subtração ou ocultação de cadáver, vilipêndio a cadáver, constituição de milícia privada, fraude processual e tortura.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que tem colaborado com as investigações desde o início, com o objetivo de esclarecer as circunstâncias do ocorrido. Ressaltou ainda que a conclusão do inquérito é parte desse processo e reforçou que seguirá apoiando as autoridades para que a justiça prevaleça.
O policial militar Thiago Dantas Pinto afirmou que ainda não foi intimado formalmente, mas já teve conhecimento da citação de seu nome no inquérito. Ele destacou que sua equipe não participou da operação — que contou com 124 agentes — e disse que não poderia se manifestar sobre o caso por falta de autorização da defesa.
A Rede Amazônica tenta contato com a defesa dos demais citados. Até a última atualização desta reportagem, não havia obtido retorno.
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'Massacre do Rio Abacaxis': PF faz operação em hotel usado por PMs para torturar vítimas
Em abril de 2023, o ex-secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Louismar Bonates, e o coronel da Polícia Militar, Airton Norte, foram indiciados pelos agentes federais por envolvimento na chacina.
À época, Bonates era o secretário de Segurança Pública do Amazonas, quando os policiais militares fizeram a operação com mais de 50 homens na região de Nova Olinda do Norte.
A investigação da Polícia Federal concluiu que a tropa, sob o comando do coronel Norte, invadiu casas sem ordem judicial, torturou moradores e assassinou cinco pessoas, entre indígenas e ribeirinhos, na região do Rio Abacaxis.
O grupo também seria responsável pelo desaparecimento de outras duas pessoas. Segundo a investigação, os corpos foram jogados no Rio Abacaxis, que corta o município.
Ainda em junho do ano passado, a Polícia Federal fez uma operação em Nova Olinda do Norte para cumprir mandados contra envolvidos no "Massacre do Rio Abacaxis". Um hotel, usado por policiais militares para torturar uma das vítimas, e uma casa, que pertencem ao mesmo empresário, foram alvos dos agentes.
O caso
Em julho de 2020, o então secretário executivo do Governo do Amazonas, Saulo Rezende Costa, foi baleado no braço após tentar entrar com uma lancha particular em uma área proibida para pesca esportiva, em Nova Olinda do Norte.
Dias depois, quatro policiais militares à paisana foram até o local na mesma lancha para prender os atiradores. Houve confronto e dois policiais morreram.
Na época, o Governo do Amazonas anunciou uma grande operação na região. Bonates e Norte foram a Nova Olinda do Norte com o objetivo de desarticular a quadrilha que aterrorizava os moradores.
Ao menos cem famílias de onze comunidades relataram ter sofrido tortura para revelar o paradeiro dos assassinos dos policiais.
Hotel é alvo de operação da PF em Nova Olinda do Norte
Derick Silva/Rede Amazônica

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