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Ministério Público denuncia 152 pessoas por comandarem facção criminosa de dentro de presídio no Paraná

Ministério Público denuncia 152 pessoas por comandarem facção criminosa de dentro de presídio no Paraná
Dos 152 denunciados, oito estavam em regime semiaberto. Destes, sete voltaram para a prisão e um está foragido. Gaeco denuncia 152 pessoas por organização criminosa na região de Londrina
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou 152 pessoas por serem suspeitas de comandar uma facção criminosa de dentro da Penitenciária Estadual de Londrina I (PEL1).
O MP ainda pediu para que as prisões de todas as pessoas denunciadas fossem convertidas em prisões preventivas. O pedido foi aceito pelo Poder Judiciário. Dos 152 denunciados, oito estavam em regime semiaberto. Destes, sete voltaram para a prisão e um está foragido.
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A denúncia do MP apontou que as pessoas tinham cargos de comando na facção, como a coordenação de guarda de armas, de tráfico de drogas e de outras atividades criminosas.
Em 2023, quando a investigação começou, todos os denunciados estavam presos na PEL I. Na época, segundo os investigadores, 52% dos detentos do presídio integravam essa facção criminosa, que atua em todo o Brasil.
Ministério Público denuncia 152 pessoas por comandarem facção criminosa de dentro de presídio no Paraná
Reprodução RPC
Segundo o MP, as pessoas foram relacionadas em 16 denúncias criminais oferecidas ao longo do mês de maio. As denúncias tiveram origem na análise de itens apreendidos na operação White Book, realizada em 2023. A operação identificou os integrantes da facção criminosa e encontrou diversos materiais, como celulares e outros equipamentos.
Um livro de anotações também foi apreendido. Ele continha pelo menos 160 nomes de presos da Penitenciária de Londrina, como uma espécie de cadastro e com os cargos que exerciam.
"Cada um exerce uma espécie de função ou um cargo na organização criminosa. Seja o responsável pelos associados que estão no presídio ou pelo comércio de drogas ou guarda de armas de fogo. Nenhum agente de segurança está envolvido nessa investigação", explicou o promotor Jorge Barreto.
O trabalho de identificação dos envolvidos foi realizado com o auxílio do Segundo Comando Regional de Polícia Militar e do Setor de Operações Especiais (SOE) da Polícia Penal.
De acordo com o Coronel da PM, Jeferson Busnello, a Polícia Militar tenta localizar o denunciado que segue foragido. Segundo informações recebidas pela corporação, a suspeita é de que ele tenha saído do estado.
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