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Investigados por morte de miss no Paraná são denunciados por duplo homicídio e destruição de cadáver

Investigados por morte de miss no Paraná são denunciados por duplo homicídio e destruição de cadáver
Dos cinco denunciados, quatro foram presos sete anos após crime. Bruna Zucco Segatin, de 21 anos, e Valdir de Brito Feitosa, de 30, foram encontrados mortos em Altônia, em março de 2018. Bruna tinha 21 anos quando foi morta e havia sido eleita Miss Altônia.
Reprodução/Facebook
Cinco homens são investigados por envolvimento na morte de Bruna Zucco Segatin, de 21 anos, e de Valdir de Brito Feitosa, de 30. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu denúncia criminal contra eles por duplo homicídio e destruição de cadáver - porque os corpos foram incendiados. O casal foi morto em Altônia, no noroeste do estado, em 2018, onde a mulher foi eleita miss. Relembre o caso abaixo.
O duplo homicídio é qualificado por motivo torpe, cometido mediante promessa de recompensa e com uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas. No caso de Bruna, também pelo intuito de ocultação de outro crime.
Quatro homens foram presos, no dia 7 de junho, sete anos depois do duplo homicídio, em uma operação da Polícia Civil (PC-PR) do Paraná e Santa Catarina. O suspeito de ser o mandante estava em um apartamento com porta blindada, em Balneário Camboriú (SC).
Polícia usou explosivos para entrar no apartamento do suspeito.
Polícia Civil de Altônia
Eliezer Lopes de Almeida, investigado como sendo o intermediador, é de Pato Branco e está foragido. O g1 tenta identificar a defesa dele.
As identidades dos outros suspeitos não foram divulgadas.
Leia mais: Suspeito de matar miss no Paraná fez tatuagem de rosto feminino em referência à vítima, diz polícia
Agora, a denúncia do MP-PR é encaminhada à Justiça que pode, ou não, tornar os cinco suspeitos réus do processo.
Investigação
Suspeitos da morte de Miss Altônia em 2018 são presos em operação
Conforme o delegado Reginaldo Caetano, os crimes foram motivados pela disputa entre grupos que atuam no contrabando e no tráfico de drogas.
Bruna havia sido eleita Miss Altônia em 2017 e foi morta, segundo o inquérito, porque estava na companhia de Valdir - suspeito de realizar contrabando de cigarros. Caetano explicou que ela não tinha envolvimento com os crimes ou com a disputa.
"a mulher assassinada [...] não tinha nenhum envolvimento com o crime, tendo sido executada apenas por estar com o homem, para que não pudesse testemunhar contra os assassinos", também informa a nota do MP-PR
O suspeito de ser o mandante tem ligação com o tráfico de drogas, de acordo com a polícia. Ele teria planejado o crime, contratando um pistoleiro de Santa Catarina e dado apoio financeiro para que o homem morasse por alguns dias em Altônia até que fosse possível abordar Valdir.
No momento da abordagem, Bruna estava junto a ele e também foi morta. Os dois foram atingidos por tiros.
No total, foram sete anos de investigação. A polícia divulgou que indícios importantes foram destruídos pelo incêndio onde os corpos estavam, e isso dificultou o trabalho.
Relembre o caso
Picape foi encontrada em chamas na manhã desta quinta-feira (22)
Divulgação/Polícia Militar
A Miss Altônia Bruna Zucco, de 21 anos, foi vista pela última vez na madrugada de 22 de março de 2018, depois de sair da faculdade.
Na manhã do mesmo dia, dois corpos foram encontrados carbonizados em uma picape em uma estrada rural do município.
Desde o início das investigações a polícia trabalhava com a hipótese de que os corpos encontrados queimados eram das vítimas. O irmão de Feitosa já havia reconhecido o carro e uma caixa de ferramentas que estava na caçamba do veículo.
Os moradores de Altônia relataram o clima tenso na cidade após os crimes, e disseram que esperavam que uma solução rápida.
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