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O que a queda de cabelos está tentando te contar sobre a sua saúde

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O que a queda de cabelos está tentando te contar sobre a sua saúde
Dra. Fabiana Addario, da Clinicappelli, conta que a queda dos fios pode sinalizar algo além dos cabelos. Exames específicos feitos por um especialista podem identificar a causa A queda de cabelo pode ser um sintoma importante de que algo mais está acontecendo com o organismo. Embora exista, sim, um nível natural de queda de cabelos, perdemos, em média, 100 fios por dia, quando a quantidade aumenta significativamente ou os cabelos não voltam a crescer como antes, isso pode ser um sinal de que algo não vai bem no organismo.
A médica dermatotricologista Dra. Fabiana Addario, fundadora da Clínicapelli, descobriu que os cabelos são muito mais do que uma questão estética — eles são verdadeiros sinalizadores da saúde. Sua experiência e intensa atuação no meio científico provocaram-na a enxergar além dos fios, a ouvir o que esse sintoma tinha a dizer.
Descubra a conexão entre seus cabelos e saúde interna.
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Ao longo de sua carreira, percebeu que alterações como queda, afinamento, quebra ou até mesmo coceiras no couro cabeludo podem ser o reflexo de desequilíbrios internos, como deficiências nutricionais, distúrbios hormonais, estresse crônico e até doenças autoimunes. Entre as causas mais comuns, ela destaca:
Deficiências nutricionais: a falta de nutrientes como ferro, zinco, vitamina D e proteínas pode enfraquecer os fios e interromper seu ciclo de crescimento.
Desequilíbrios hormonais: distúrbios da tireoide como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, síndrome dos ovários policísticos (SOP), alterações pós-parto ou menopausa são frequentemente associados à queda capilar.
Estresse e ansiedade: o cortisol elevado pode levar ao eflúvio telógeno, uma condição em que os cabelos entram precocemente na fase de repouso e caem.
Doenças autoimunes: alopecia areata e lúpus, por exemplo, atacam os folículos pilosos, resultando em falhas localizadas ou difusas.
Infecções e doenças crônicas: quadros como COVID-19 l, diabetes descontrolado, anemias graves e dengue também impactam a saúde dos fios.
O que a queda de cabelos está tentando te contar sobre a sua saúde.
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Quando preocupar-se com a queda de cabelos?
Segundo a especialista, a queda persistente por mais de três meses, acompanhada de outros sintomas como fadiga, unhas frágeis ou mudanças na pele, merece investigação. Exames de sangue, avaliação do couro cabeludo e até análise do bulbo capilar podem identificar a raiz do problema.
“O cabelo conta uma história. Quando a paciente chega se queixando de queda, fios quebradiços ou afinamento, nossa missão não é apenas tratar o sintoma, mas entender a causa. Muitas vezes, o problema não está no fio, mas no organismo como um todo”, explica a médica.
Muitas vezes o tratamento precisa ser multidisciplinar, a tricologia atua para a recuperação dos fios enquanto outros profissionais trabalham a causa sistêmica da queda, como nutrologistas, nutricionistas, psiquiatras, ginecologistas, entre outros.
A queda de cabelo não é só sobre estética, é sobre saúde.
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Cabelos vs. saúde
Estudos da Universidade de Harvard publicados na revista Nature demonstram que o cortisol (hormônio do estresse) inibe a regeneração dos folículos capilares. Em testes com roedores, a corticosterona (equivalente ao cortisol em humanos) prolongou a fase de repouso dos folículos, impedindo a ativação das células-tronco responsáveis pelo crescimento dos fios. A molécula Gas6, essencial para essa regeneração, é suprimida sob estresse crônico.
Por isso a médica alerta: “Quando o cabelo fala, é hora de ouvir. Alterações capilares podem ser os primeiros sinais de deficiências de ferro, disfunções da tireoide, alterações hormonais, estresse descontrolado e até questões emocionais. Por isso, procurar um especialista é essencial para entender o que está por trás do problema.”
Fonte: NATURE. The stress-induced hair loss pathway. Nature, v. 593, n. 7857, p. 595–600, 2021.
Exames feitos por um especialista podem revelar causas além do cabelo.
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Dados relevantes:
47,5% dos pacientes com alopecia areata apresentam sintomas de ansiedade;
35,6% têm depressão, segundo estudo da USP;
1,7% da população terá pelo menos um episódio de alopecia areata na vida;
85% dos homens sofrem com a alopecia androgenética contra 33% das mulheres;
25% dos recuperados da COVID-19 tiveram eflúvio telógeno ligado ao estresse pós-infecção.
Fontes: RODRIGUES, M. F. et al. Alopecia e saúde mental: uma revisão integrativa. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 41, n. 2, p. 1–14, 2021. | VINCENT, N. et al. Psychiatric comorbidities in patients with alopecia areata. Frontiers in Psychiatry, v. 12, art. 700780, 2021.| SOUZA, B. C. et al. Eflúvio telógeno e COVID-19: uma relação frequente. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 96, n. 6, p. 675–676, 2021.
Cabelo: o mensageiro da deficiência nutricional
O cabelo é um dos primeiros a sofrer com carências nutricionais, já que o organismo direciona recursos para funções essenciais. Dentre os principais déficits e seus efeitos estão:
Ferro: anemia ferropriva reduz o oxigênio nos folículos, levando a fios quebradiços. Mulheres com menstruação intensa são as mais afetadas.
Zinco: sua falta está ligada ao eflúvio telógeno e à piora da alopecia areata. Excesso, porém, é tóxico 6.
Vitamina D: pessoas com alopecia areata frequentemente apresentam níveis baixos dessa vitamina.
Apesar de frequentemente associada à deficiência nutricional, a queda de cabelo precisa de investigação. Realizar a suplementação sem diagnóstico pode agravar o quadro. Nutrientes como vitamina A e selênio, por exemplo, podem acelerar a queda quando em excesso.
Cabelos e doenças autoimunes
A alopecia areata é reconhecida como uma doença autoimune com base genética, onde o sistema imunológico ataca os folículos pilosos.
Estudos da FMUSP mostram que 60% dos casos começam antes dos 20 anos, com picos entre 20-50 anos. A alopecia areata também associada a doenças como lúpus, vitiligo e tireoidite de Hashimoto.
Os distúrbios da tireoide como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo também podem causar o eflúvio telógeno.
O impacto psicológico das doenças dos cabelos
As doenças que causam queda capilar, seja temporária ou autoimune, causam também um impacto psicológico e social bastante acentuado nos pacientes. “Muitos pacientes começam a se isolar por vergonha e por uma autoimagem negativa por conta da queda de cabelos”, diz a médica.
Por isso é importante que o tratamento venha de acompanhamento psicológico e até mesmo de outros rituais de autocuidado, como a meditação. Há estudos, inclusive, que indicam que editação e exercícios diminuem o cortisol em 30%.
“Eu mesma pratico meditação e acredito no equilíbrio como um caminho para a boa saúde. Tudo está interligado. Mesmo as doenças do corpo podem ter um tratamento otimizado quando cuidamos da mente”.
Sobre a Dra. Fabiana Addario
Especialista em dermatologia, Fabiana construiu uma carreira sólida em São Paulo, atuando por anos em dois hospitais de ensino. No entanto, foi ao se apaixonar pela tricologia médica e, mais tarde, pela tricologia cosmética, que ela entendeu que os cabelos são, muitas vezes, a ponta do iceberg. “O que aparece nos fios pode ser um pedido de socorro do organismo”, explica.
Em busca de mais qualidade de vida, mudou-se com sua família para Santos, no litoral paulista, onde decidiu reescrever sua história pessoal e profissional. Assim nasceu a Clinicapelli, um espaço que une ciência, bem-estar e cuidado integral. A proposta da clínica é olhar para o paciente de forma completa, entendendo que saúde capilar, da pele e do corpo estão profundamente conectadas.
Descubra a relação entre sua saúde e seus cabelos com a Dra. Fabiana Addario.
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Serviço
Médica Responsável: Dra. Fabiana Addario inscrita no CRM 88259 | RQE 61543

Instagram: @_clinicapelli
WhatsApp: (13) 997120869

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