Donald Trump demite autoridade da economia americana após divulgação de balanço sobre desemprego

Trump não gosta dos números do desemprego e demite responsável por estatísticas
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump não gostou dos números divulgados pelo IBGE americano sobre o mercado de trabalho e demitiu a autoridade responsável pelos dados da economia.
O Departamento de Estatísticas do Trabalho registrou uma leve alta no número de desempregados no mês de julho: o índice pulou de 4,1 para 4,2%. Também divulgou que as empresas abriram 73 mil novas vagas – bem abaixo do esperado e menos da metade do mesmo mês de 2024.
Donald Trump demitiu a diretora do departamento, Erika McEntarfer, na sexta-feira, logo depois da publicação dos dados na sexta-feira. Em uma rede social, Trump acusou McEntarfer, sem apresentar provas, de inflar os números de 2024 para beneficiar a então candidata democrata à presidência, Kamala Harris – e de, agora, reduzir os números para prejudicá-lo.
McEntarfer foi nomeada para o cargo pelo ex-presidente democrata Joe Biden e aprovada por uma comissão bipartidária.
A Constituição americana, assim como a brasileira, tem um sistema de freios e contrapesos para supervisionar a atuação do governo. Produzir dados independentes e confiáveis faz parte desses mecanismos de fiscalização.
O professor Michael Patrick Lynch, especialista em ética na política da Universidade de Connecticut, afirmou ao Jornal Nacional que a democracia depende de informações confiáveis.
“O que vemos com a demissão da diretora é mais um exemplo do ataque autoritário contra o conhecimento e a verdade. É parte de um padrão mais amplo para enfraquecer fontes independentes de informação.”
Professor Michael Patrick Lynch
Reprodução/TV Globo
Na mesma postagem da demissão, Trump também voltou a atacar o presidente do Banco Central, Jerome Powell – por se recusar a aceitar pressões do governo para baixar os juros. Trump disse que Powell deveria ser aposentado.
Diante das pressões, a diretora do conselho do Banco Central, Adriana Kugler, pediu demissão e será substituída por um nome indicado por Trump.
Nos primeiros dias do governo, Trump demitiu 17 inspetores encarregados de identificar fraudes em agências federais.
E em fevereiro, Trump retirou do cargo o diretor do Escritório de Ética Governamental, que fiscaliza possíveis conflitos de interesse. Na época, a preocupação era se o envolvimento de Elon Musk na máquina pública poderia beneficiar as empresas do bilionário.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump não gostou dos números divulgados pelo IBGE americano sobre o mercado de trabalho e demitiu a autoridade responsável pelos dados da economia.
O Departamento de Estatísticas do Trabalho registrou uma leve alta no número de desempregados no mês de julho: o índice pulou de 4,1 para 4,2%. Também divulgou que as empresas abriram 73 mil novas vagas – bem abaixo do esperado e menos da metade do mesmo mês de 2024.
Donald Trump demitiu a diretora do departamento, Erika McEntarfer, na sexta-feira, logo depois da publicação dos dados na sexta-feira. Em uma rede social, Trump acusou McEntarfer, sem apresentar provas, de inflar os números de 2024 para beneficiar a então candidata democrata à presidência, Kamala Harris – e de, agora, reduzir os números para prejudicá-lo.
McEntarfer foi nomeada para o cargo pelo ex-presidente democrata Joe Biden e aprovada por uma comissão bipartidária.
A Constituição americana, assim como a brasileira, tem um sistema de freios e contrapesos para supervisionar a atuação do governo. Produzir dados independentes e confiáveis faz parte desses mecanismos de fiscalização.
O professor Michael Patrick Lynch, especialista em ética na política da Universidade de Connecticut, afirmou ao Jornal Nacional que a democracia depende de informações confiáveis.
“O que vemos com a demissão da diretora é mais um exemplo do ataque autoritário contra o conhecimento e a verdade. É parte de um padrão mais amplo para enfraquecer fontes independentes de informação.”
Professor Michael Patrick Lynch
Reprodução/TV Globo
Na mesma postagem da demissão, Trump também voltou a atacar o presidente do Banco Central, Jerome Powell – por se recusar a aceitar pressões do governo para baixar os juros. Trump disse que Powell deveria ser aposentado.
Diante das pressões, a diretora do conselho do Banco Central, Adriana Kugler, pediu demissão e será substituída por um nome indicado por Trump.
Nos primeiros dias do governo, Trump demitiu 17 inspetores encarregados de identificar fraudes em agências federais.
E em fevereiro, Trump retirou do cargo o diretor do Escritório de Ética Governamental, que fiscaliza possíveis conflitos de interesse. Na época, a preocupação era se o envolvimento de Elon Musk na máquina pública poderia beneficiar as empresas do bilionário.
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