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Justiça mantém prisões de PMs e outros 4 investigados por assalto a agência bancária em Brasnorte (MT)

Justiça mantém prisões de PMs e outros 4 investigados por assalto a agência bancária em Brasnorte (MT)
Criminosos assaltam agência bancária em MT
A Justiça de Mato Grosso manteve as prisões de seis dos 14 presos suspeitos de envolvimento no assalto a uma agência bancária de Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, na última quinta-feira (31). As audiências de custódia foram realizadas no domingo (3) pelo juiz plantonista Laio Portes Sthel e tiveram as decisões divulgadas pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), nesta segunda-feira (4).
Entre os investigados que tiveram as prisões convertidas em preventivas, então os quatro homens que executaram o assalto e saíram levando dinheiro e dois funcionários como reféns e os dois cabos da Polícia Militar suspeitos de terem facilitado a fuga da quadrilha. Todos foram presos no sábado (2).
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De acordo com a denúncia do MPMT, a dinâmica do crime revelou alto grau de periculosidade social, logística sofisticada, emprego de violência armada, subtração de valores elevados e uso de reféns como escudo.
Segundo o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), no caso dos PMs, as análises foram feitas com base no Código Penal Militar e no Código de Processo Penal Militar. As prisões foram lavradas por um tenente-coronel da Polícia Militar, e o juiz determinou o encaminhamento dos custodiados a unidade de privação de liberdade compatível com a condição de Policiais Militares Estaduais.
Os presos foram autuados por roubo majorado, associação criminosa armada e sequestro.
Empresários, PMs e moradores estão entre os 14 presos por assalto a agência bancária em Brasnorte (MT)
Investigação
A princípio, a polícia investigava o assalto como se fosse praticado na modalidade 'novo cangaço', mas de acordo com o delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gustavo Belão, a maneira como o crime foi cometido não se enquadra nessa modalidade.
Segundo a polícia, o assalto foi planejado há cerca de 20 dias em reuniões feitas pelos investigados. O crime contou com apoio logístico de várias pessoas, incluindo um agiota e um recepcionista do hotel onde havia um quarto reservado à quadrilha, após o assalto.
Ainda segundo a polícia, os PMs teriam recebido dinheiro para esperar cerca de cinco minutos até começar as buscas pelos criminosos, que foram identificados e localizados devido aos carros utilizados na fuga. Para despistar os policiais, um dos carros foi incendiado.
A quantia em dinheiro ainda não foi recuperada. A investigação aponta que eles dividiram e ocultaram o valor, ainda não revelado, para dificultar a localização. A polícia continua investigando para achar o dinheiro e outros possíveis envolvidos.
A ação, que mobilizou mais de 100 policiais civis e militares na busca pelos criminosos, contou com o apoio do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil de Brasnorte, a 580 km de Cuiabá e de Tangará da Serra, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Força Tática e outras unidades da Polícia Militar.
Criminosos durante assalto estilo 'Novo Cangaço' em MT
Reprodução

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