Juiz federal impede autoridades de imigração de revogar status legal de estudantes internacionais

Nesta quinta-feira (22), o governo de Donald Trump proibiu a Universidade Harvard, a mais prestigiosa dos Estados Unidos, de matricular novos estudantes estrangeiros. Reportagens indicam que pelo menos 40 estudantes estrangeiros foram deportados por infrações pequenas, como multas de trânsito
Getty Images
Um juiz da Califórnia impediu o governo Trump de encerrar o status legal de estudantes internacionais em todo o país nesta quinta-feira (22).
A determinação foi proferida pelo juiz distrital de Oakland Jeffrey S. White e vale enquanto o processo judicial contestando rescisões anteriores está pendente. Ela proíbe o governo de:
prender ou encarcerar os autores da ação e estudantes em situação semelhante;
transferir qualquer um deles para fora da jurisdição de sua residência;
impor qualquer efeito legal adverso aos estudantes;
reverter o restabelecimento do status legal até que o caso seja resolvido.
Estudantes ainda podem ser presos por crimes violentos.
Em abril, a agência de notícias AFP noticiou que mais de 130 estudantes estrangeiros contestavam na Justiça dos Estados Unidos a revogação dos vistos de alunos universitários por parte do governo do presidente Donald Trump.
EUA revogam vistos de estudantes que participaram de protestos contra Israel
Bloqueio de estudantes de intercâmbio em Harvard
Nesta quinta-feira, o governo de Donald Trump proibiu a Universidade Harvard, a mais prestigiosa dos Estados Unidos, de matricular novos estudantes estrangeiros. O anúncio foi feito pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
Harvard teve congelamento de verbas federais após recusar-se a aceitar novas imposições do governo Trump
Getty Images
A medida é uma escalada na turbulenta relação entre Trump e a universidade, que foi a primeira a desafiar abertamente o atual governo dos EUA e vem se recusando a cumprir normas impostas por Washington — entre elas, a de eliminar todas as políticas de igualdade. Em comunicado, o departamento afirmou tratar-se de uma retaliação por Harvard ter se recusado a cumprir normas exigidas pelo governo.
O Departamento de Segurança Interna ainda não havia esclarecido, até a última atualização desta reportagem, se a nova norma se aplicará a todos os estudantes de fora dos EUA e também os atuais alunos.
Em um comunicado, o departamento afirma ter retirado a "Certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio" de Harvard por "conduta pró-terrorismo". A universidade chamou a medida de ilegal.
Em uma carta enviada à direção de Harvard, o governo Trump afirma que receber estudantes estrangeiros não é um direito das universidades norte-americana, mas sim um privilégio que pode ser retirado.
"Este governo está responsabilizando Harvard por fomentar a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês em seu campus. É um privilégio, não um direito, que as universidades matriculem estudantes estrangeiros e se beneficiem de mensalidades mais altas para ajudar a aumentar suas dotações multibilionárias", afirmou a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristin Noem.
"Harvard teve muitas oportunidades de fazer a coisa certa. Recusou-se. Perderam a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio por não cumprirem a lei. Que isso sirva de alerta para todas as universidades e instituições acadêmicas do país", completou a secretária.
Em um comunicado, a Universidade Harvard afirmou que o bloqueio aos alunos internacionais é ilegal e que "permanece totalmente comprometida em manter a habilidade de receber estudantes e professores de mais de 140 países".
Único paraibano em Harvard quer ajudar outros estudantes a ingressarem na universidade americana
Getty Images
Um juiz da Califórnia impediu o governo Trump de encerrar o status legal de estudantes internacionais em todo o país nesta quinta-feira (22).
A determinação foi proferida pelo juiz distrital de Oakland Jeffrey S. White e vale enquanto o processo judicial contestando rescisões anteriores está pendente. Ela proíbe o governo de:
prender ou encarcerar os autores da ação e estudantes em situação semelhante;
transferir qualquer um deles para fora da jurisdição de sua residência;
impor qualquer efeito legal adverso aos estudantes;
reverter o restabelecimento do status legal até que o caso seja resolvido.
Estudantes ainda podem ser presos por crimes violentos.
Em abril, a agência de notícias AFP noticiou que mais de 130 estudantes estrangeiros contestavam na Justiça dos Estados Unidos a revogação dos vistos de alunos universitários por parte do governo do presidente Donald Trump.
EUA revogam vistos de estudantes que participaram de protestos contra Israel
Bloqueio de estudantes de intercâmbio em Harvard
Nesta quinta-feira, o governo de Donald Trump proibiu a Universidade Harvard, a mais prestigiosa dos Estados Unidos, de matricular novos estudantes estrangeiros. O anúncio foi feito pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
Harvard teve congelamento de verbas federais após recusar-se a aceitar novas imposições do governo Trump
Getty Images
A medida é uma escalada na turbulenta relação entre Trump e a universidade, que foi a primeira a desafiar abertamente o atual governo dos EUA e vem se recusando a cumprir normas impostas por Washington — entre elas, a de eliminar todas as políticas de igualdade. Em comunicado, o departamento afirmou tratar-se de uma retaliação por Harvard ter se recusado a cumprir normas exigidas pelo governo.
O Departamento de Segurança Interna ainda não havia esclarecido, até a última atualização desta reportagem, se a nova norma se aplicará a todos os estudantes de fora dos EUA e também os atuais alunos.
Em um comunicado, o departamento afirma ter retirado a "Certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio" de Harvard por "conduta pró-terrorismo". A universidade chamou a medida de ilegal.
Em uma carta enviada à direção de Harvard, o governo Trump afirma que receber estudantes estrangeiros não é um direito das universidades norte-americana, mas sim um privilégio que pode ser retirado.
"Este governo está responsabilizando Harvard por fomentar a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês em seu campus. É um privilégio, não um direito, que as universidades matriculem estudantes estrangeiros e se beneficiem de mensalidades mais altas para ajudar a aumentar suas dotações multibilionárias", afirmou a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristin Noem.
"Harvard teve muitas oportunidades de fazer a coisa certa. Recusou-se. Perderam a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio por não cumprirem a lei. Que isso sirva de alerta para todas as universidades e instituições acadêmicas do país", completou a secretária.
Em um comunicado, a Universidade Harvard afirmou que o bloqueio aos alunos internacionais é ilegal e que "permanece totalmente comprometida em manter a habilidade de receber estudantes e professores de mais de 140 países".
Único paraibano em Harvard quer ajudar outros estudantes a ingressarem na universidade americana
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
2 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0