Quem é Tuta, substituto de Marcola no comando do PCC, preso na Bolívia

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Marcos Roberto de Almeida foi apontado pelo Ministério Público como sucessor de Marcola na organização criminosa e teve cargo ligado a consulado de Moçambique. Chefe do PCC é preso em operação na Bolívia
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (16), em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, apontado como novo número 1 do Primeiro Comando da Capital (PCC) e sucessor indicado por Marcola para liderar a facção criminosa.
Foragido, Tuta foi detido com apoio da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen, da Bolívia.
Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, apontado como novo líder do PCC em SP, substituto de Marcola.
Reprodução/TV Globo
Em nota, a Polícia Federal afirma que há indícios de que ele tenha sido condenado por associação criminosa e lavagem de dinheiro, com pena que passa de 12 anos. "Ele possivelmente consta na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, o que motivou a intensificação dos esforços para sua localização e captura", completou.
No Brasil, Marcos Roberto de Almeida tem duas prisões decretadas em investigações do Ministério Público de SP (MP-SP). Ele também já tem uma condenação em 1° grau por organização criminosa, onde foi sentenciado a 12 anos e seis meses de prisão, além de responder outro processo por organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Tuta foi um dos principais alvos da Operação Sharks, deflagrada em 2020. Na época, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) havia confirmava que ele tinha assumido o comando do PCC depois que o ex-chefe da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido para um presídio federal, em fevereiro de 2019.
"O Marcos Roberto, vulgo Tuta, já era da sintonia de 1, mas não era o número 1 do PCC. Com a remoção do Marcola, ele foi elencado, nominado pelo Marcola para ser o novo n° 1 do PCC tanto dentro como fora dos presídios. É um velho conhecido nosso, só que em liberdade, ele atingiu o status, seria o novo Marcola na nossa concepção", disse o promotor Lincoln Gakiya na época.
O MP-SP disse ainda, naquele ano, que Tuta tinha um cargo de adido do consulado de Moçambique em Belo Horizonte (MG). O termo "adido" é usado para designar um agente diplomático que não é um diplomata de carreira.
"É um indivíduo que tem contato em consulado, que transita no país e fora do país. É uma operação hoje que a ordem não está mais centralizada dentro do presídio, mas na rua", disse o promotor Gakiya.
Sua ligação com o consulado de Moçambique facilitaria o trânsito dele naquele continente, segundo as investigações. Ainda em 2020, o Ministério Público disse acreditar que Tuta tinha conexões no Paraguai, Bolívia e na África, onde o PCC também atua.
O novo organograma da cúpula do PCC em São Paulo, apresentado pelo Ministério Público de SP nesta segunda-feira (14).
Reprodução
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (16), em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, apontado como novo número 1 do Primeiro Comando da Capital (PCC) e sucessor indicado por Marcola para liderar a facção criminosa.
Foragido, Tuta foi detido com apoio da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen, da Bolívia.
Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, apontado como novo líder do PCC em SP, substituto de Marcola.
Reprodução/TV Globo
Em nota, a Polícia Federal afirma que há indícios de que ele tenha sido condenado por associação criminosa e lavagem de dinheiro, com pena que passa de 12 anos. "Ele possivelmente consta na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, o que motivou a intensificação dos esforços para sua localização e captura", completou.
No Brasil, Marcos Roberto de Almeida tem duas prisões decretadas em investigações do Ministério Público de SP (MP-SP). Ele também já tem uma condenação em 1° grau por organização criminosa, onde foi sentenciado a 12 anos e seis meses de prisão, além de responder outro processo por organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Tuta foi um dos principais alvos da Operação Sharks, deflagrada em 2020. Na época, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) havia confirmava que ele tinha assumido o comando do PCC depois que o ex-chefe da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido para um presídio federal, em fevereiro de 2019.
"O Marcos Roberto, vulgo Tuta, já era da sintonia de 1, mas não era o número 1 do PCC. Com a remoção do Marcola, ele foi elencado, nominado pelo Marcola para ser o novo n° 1 do PCC tanto dentro como fora dos presídios. É um velho conhecido nosso, só que em liberdade, ele atingiu o status, seria o novo Marcola na nossa concepção", disse o promotor Lincoln Gakiya na época.
O MP-SP disse ainda, naquele ano, que Tuta tinha um cargo de adido do consulado de Moçambique em Belo Horizonte (MG). O termo "adido" é usado para designar um agente diplomático que não é um diplomata de carreira.
"É um indivíduo que tem contato em consulado, que transita no país e fora do país. É uma operação hoje que a ordem não está mais centralizada dentro do presídio, mas na rua", disse o promotor Gakiya.
Sua ligação com o consulado de Moçambique facilitaria o trânsito dele naquele continente, segundo as investigações. Ainda em 2020, o Ministério Público disse acreditar que Tuta tinha conexões no Paraguai, Bolívia e na África, onde o PCC também atua.
O novo organograma da cúpula do PCC em São Paulo, apresentado pelo Ministério Público de SP nesta segunda-feira (14).
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