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PF realiza operação contra grilagem de terras da União no Pantanal de MS apropriadas com documentos falsos

PF realiza operação contra grilagem de terras da União no Pantanal de MS apropriadas com documentos falsos
Ao todo, são cumpridos dez mandados de busca e apreensão em condomínios de alto padrão, em Campo Grande e um em Rio Brilhante. A justiça determinou sequestro de bens e bloqueio de valores que podem superar R$ 3 milhões. Polícia Federal (PF) em Campo Grande.
Reprodução
A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta quinta-feira (8), a Operação Pantanal TerraNullius, contra um esquema de grilagem de terras da União no Pantanal sul-mato-grossense. Conforme a investigação, o grupo é suspeito de se apropriar de terras da União com uso de documentos falsos.
Os investigados são acusados de fraudes na emissão e comercialização de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) – o Títulos de Cota de Reserva Ambiental Estadual (TCRAE). Ao todo, são cumpridos dez mandados de busca e apreensão em condomínios de alto padrão, em Campo Grande e um em Rio Brilhante.
A justiça também determinou o sequestro de bens e bloqueio de valores que podem superar R$ 3 milhões.
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Ajuda de servidores
De acordo com a investigação empresários e fazendeiros da região, com ajuda de servidores da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (Agraer), falsificavam documentos e os inseriam em processos administrativos de titulação para obterem áreas situadas dentro do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, localizado em faixa de fronteira entre Brasil e Bolívia.
O esquema era realizado com o pagamento de propinas, até a emissão de títulos irregulares.
Os suspeitos podem responder pelos crimes de associação criminosa, usurpação de bens da União, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema público e infrações ambientais.
Em nota, o governo do estado se manifestou sobre a operação.
O governo estadual acompanha a operação ‘Pantanal Terra Nullius’ e colabora com a apuração. Tão logo tenhamos novas informações acerca das investigações, as medidas cabíveis serão tomadas.
Nota da Polícia Federal
O esquema funcionava da seguinte forma: se ninguém identificasse a origem pública da terra, a titularização era concluída de forma ilegal. Caso a fraude fosse percebida durante o trâmite, o processo era cancelado sob a justificativa de irregularidade, alegando-se erro no reconhecimento da titularidade da área.
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