Após sequestro, estudantes de medicina reclamam de insegurança e faculdade paga vigia no estacionamento do Ouro Verde

Criminosos levaram vítimas até área deserta e exigiram senhas de aplicativos bancários. Prejuízo chegou a R$ 5,4 mil. Estudantes de medicina são sequestrados ao chegar para plantão em hospital de Campinas
O sequestro de dois estudantes de medicina em um estacionamento público próximo o Hospital Ouro Verde, em Campinas (SP), gerou insegurança entre estagiários da unidade. Na manhã desta quinta-feira (8), um dia após o crime, uma faculdade chegou a pagar um vigia particular para atuar no local.
O caso foi registrado como extorsão no 9º Distrito Policial da metrópole. De acordo com o boletim de ocorrência, as vítimas, um homem e uma mulher de 22 e 21 anos, estavam chegando para o plantão quando foram abordados por dois criminosos armados (reveja detalhes sobre o caso abaixo).
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A abordagem ocorreu em um estacionamento público que, segundo a Rede Mário Gatti, não faz parte do hospital. No entanto, o espaço é utilizado por funcionários e pacientes. Não há qualquer controle de acesso, o que reforça a sensação de insegurança em quem frequenta a unidade.
"Depois desse acontecimento, a gente fica mais apreensiva", comentou a Pietra Abrantes. "Já tinha boato, já tinha tido assalto, roubo. Agora, com sequestro, está difícil mesmo", desabafou Maria Julia Abranches. As duas são estudantes de medicina e falaram com a EPTV, afiliada da TV Globo.
Vigilante contratado por faculdade particular
Durante a manhã, a reportagem encontrou um vigilante no estacionamento. Sem dar entrevista, o homem detalhou que começou a trabalhar nesta quinta e que foi contratado por uma faculdade particular. Em nota, a instituição informou que decidiu disponibilizar o segurança com viatura, temporariamente, para atuar 24 horas no entorno do Ouro Verde.
Comentou ainda que está em contato com o poder público, pedindo que sejam adotadas medidas concretas pela Secretaria de Segurança Pública, como aumento de viaturas da Guarda Municipal nas imediações, ampliação de iluminação pública e instalação de câmeras de videomonitoramento em áreas vulneráveis.
Vigilante foi contratado por faculdade para atuar no estacionamento do hospital
Johnny Inselsperger/EPTV
O sequestro
Após a abordagem, um dos criminosos obrigou os estudantes a retornarem ao carro, assumiu a direção do veículo e manteve ambos sob ameaça durante todo o trajeto. Enquanto dirigiam, os assaltantes exigiram os celulares das vítimas e o desbloqueio de aplicativos bancários.
Os estudantes foram levados até uma área deserta próxima à linha do trem, onde foram separados. Um dos criminosos ficou com os jovens, enquanto o outro saiu com os celulares e retornou diversas vezes para exigir senhas e efetuar transferências.
Depois de finalizarem as transferências, os criminosos devolveram as vítimas ao ponto onde elas foram abordadas. Ao todo, o prejuízo sofrido pelas vítimas chegou a R$ 5.495,98.
Estacionamento onde alunos de medicina foram sequestrados no Hospital Ouro Verde, em Campinas
Johnny Inselsperger/EPTV
Posicionamentos
A Guarda Municipal de Campinas disse que reforçou o patrulhamento pelo local para coibir a prática de crimes perto do Hospital OuroVerde. Informou ainda que trabalha em conjunto com a Polícia Civil para identificar os veículos envolvidos e pessoas suspeitas de terem cometido o crime.
A Rede Mário Gatti, responsável pelo Ouro Verde, informou que o sequestro não ocorreu na área que faz parte do hospital, mas, sim, em uma área externa que é pública e onde os alunos de medicina da UniFAJ, que fazem estágio na unidade, estacionam.
Em nota, a UniFAJ informou que tomou “as medidas necessárias para amparar juridicamente e suportar emocionalmente os envolvidos, que felizmente não sofreram violência física”. Disse também que enviou ofício às autoridades competentes, que estão cuidando do caso “inclusive com aumento do patrulhamento no local”.
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O sequestro de dois estudantes de medicina em um estacionamento público próximo o Hospital Ouro Verde, em Campinas (SP), gerou insegurança entre estagiários da unidade. Na manhã desta quinta-feira (8), um dia após o crime, uma faculdade chegou a pagar um vigia particular para atuar no local.
O caso foi registrado como extorsão no 9º Distrito Policial da metrópole. De acordo com o boletim de ocorrência, as vítimas, um homem e uma mulher de 22 e 21 anos, estavam chegando para o plantão quando foram abordados por dois criminosos armados (reveja detalhes sobre o caso abaixo).
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A abordagem ocorreu em um estacionamento público que, segundo a Rede Mário Gatti, não faz parte do hospital. No entanto, o espaço é utilizado por funcionários e pacientes. Não há qualquer controle de acesso, o que reforça a sensação de insegurança em quem frequenta a unidade.
"Depois desse acontecimento, a gente fica mais apreensiva", comentou a Pietra Abrantes. "Já tinha boato, já tinha tido assalto, roubo. Agora, com sequestro, está difícil mesmo", desabafou Maria Julia Abranches. As duas são estudantes de medicina e falaram com a EPTV, afiliada da TV Globo.
Vigilante contratado por faculdade particular
Durante a manhã, a reportagem encontrou um vigilante no estacionamento. Sem dar entrevista, o homem detalhou que começou a trabalhar nesta quinta e que foi contratado por uma faculdade particular. Em nota, a instituição informou que decidiu disponibilizar o segurança com viatura, temporariamente, para atuar 24 horas no entorno do Ouro Verde.
Comentou ainda que está em contato com o poder público, pedindo que sejam adotadas medidas concretas pela Secretaria de Segurança Pública, como aumento de viaturas da Guarda Municipal nas imediações, ampliação de iluminação pública e instalação de câmeras de videomonitoramento em áreas vulneráveis.
Vigilante foi contratado por faculdade para atuar no estacionamento do hospital
Johnny Inselsperger/EPTV
O sequestro
Após a abordagem, um dos criminosos obrigou os estudantes a retornarem ao carro, assumiu a direção do veículo e manteve ambos sob ameaça durante todo o trajeto. Enquanto dirigiam, os assaltantes exigiram os celulares das vítimas e o desbloqueio de aplicativos bancários.
Os estudantes foram levados até uma área deserta próxima à linha do trem, onde foram separados. Um dos criminosos ficou com os jovens, enquanto o outro saiu com os celulares e retornou diversas vezes para exigir senhas e efetuar transferências.
Depois de finalizarem as transferências, os criminosos devolveram as vítimas ao ponto onde elas foram abordadas. Ao todo, o prejuízo sofrido pelas vítimas chegou a R$ 5.495,98.
Estacionamento onde alunos de medicina foram sequestrados no Hospital Ouro Verde, em Campinas
Johnny Inselsperger/EPTV
Posicionamentos
A Guarda Municipal de Campinas disse que reforçou o patrulhamento pelo local para coibir a prática de crimes perto do Hospital OuroVerde. Informou ainda que trabalha em conjunto com a Polícia Civil para identificar os veículos envolvidos e pessoas suspeitas de terem cometido o crime.
A Rede Mário Gatti, responsável pelo Ouro Verde, informou que o sequestro não ocorreu na área que faz parte do hospital, mas, sim, em uma área externa que é pública e onde os alunos de medicina da UniFAJ, que fazem estágio na unidade, estacionam.
Em nota, a UniFAJ informou que tomou “as medidas necessárias para amparar juridicamente e suportar emocionalmente os envolvidos, que felizmente não sofreram violência física”. Disse também que enviou ofício às autoridades competentes, que estão cuidando do caso “inclusive com aumento do patrulhamento no local”.
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