Advogado foragido suspeito de fazer empréstimos em nome de pessoas mortas é preso em MS

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Daniel Nardon é suspeito de integrar um grupo que enganava clientes, ficava com dinheiro de ações movidas em nome deles e assinava procurações em nome de pessoas já mortas, no Rio Grande do Sul. Ele foi preso pela PRF na tarde desta quinta-feira (15), em Dourados (MS). Daniel Nardon foi preso na tarde desta quinta-feira (15), em Dourados (MS).
Gessé López/TV Morena
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, nesta quinta-feira (15), em Dourados (MS), o advogado Daniel Fernando Nardon, suspeito de integrar um grupo que enganava clientes, ficava com dinheiro de ações movidas em nome deles e assinava procurações em nome de pessoas já mortas.
Ele estava foragido da Justiça e teve a atividade profissional suspensa pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O escritório dele foi alvo de uma operação da Polícia Civil em 7 de maio.
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O g1 não conseguiu contato com a defesa de Nardon, mas, ao ser preso, o suspeito disse à reportagem que é inocente.
"Usaram meu nome para praticar golpe e agora jogaram para cima de mim a responsabilidade do golpe. Eu nunca fiquei com dinheiro de ninguém, trabalho há 27 anos e tenho 200 funcionarios no escritório de forma correta. Não tenho nada a esconder de forma nenhuma, sou completamente inocente".
Segundo a PRF, Nardon é apontado como um dos principais nomes da quadrilha no estado. O esquema, chamado pela Polícia Civil de "advocacia predatória", pode ter lesado milhares de pessoas, causando um prejuízo estimado em até R$ 320 mil.
De acordo com o delegado Vinícius Nahan, Nardon responderá por falsificação de documento particular, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Em janeiro de 2025, o Ministério Público (MP) solicitou a abertura de investigações sobre "a prática de ilícitos em ações judiciais movidas em nome de pessoa já falecida em 3 de junho de 2024".
"Conforme apurado, o investigado, na condição de advogado, ingressou com ações judiciais de revisão de contrato contra instituição bancária, juntando procuração supostamente firmada pelo autor em 23 de agosto de 2024, mais de dois meses após sua morte. A contradição foi detectada pelo juízo responsável e comunicada ao MP", afirmou o delegado Vinícius Nahan.
Além de Nardon, outras 13 pessoas são investigadas por crimes como estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, patrocínio infiel, uso de documento falso, fraude processual e apropriação indébita. Já foram abertos 45 inquéritos contra os suspeitos.
Em um processo judicial, a Justiça destacou que, "intimado para esclarecer a situação, já que a procuração e o ajuizamento distanciam mais de sessenta dias desde a morte, o advogado se limitou a indicar que 'à época da assinatura da procuração, desconhecia sobre a morte do autor. Portanto, não havia qualquer comunicação oficial ou informação acerca do óbito, o que impediu que tivesse ciência da procura não poderia ser validamente outorgada naquele momento'".
No entanto, segundo a Polícia Civil, a procuração falsa foi utilizada para propor a ação judicial em nome da pessoa falecida, sem qualquer ressalva. Além disso, documentos similares foram usados no ajuizamento de outras oito ações, distribuídas para diferentes varas cíveis da mesma comarca, na mesma data.
A Polícia confirmou a existência de diversos processos com o mesmo padrão de atuação, todos ajuizados em Porto Alegre (RS), com procurações emitidas em nome de pessoas já mortas.
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Advogado Daniel Nardon está foragido da justiça
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:
Gessé López/TV Morena
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Ele estava foragido da Justiça e teve a atividade profissional suspensa pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O escritório dele foi alvo de uma operação da Polícia Civil em 7 de maio.
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O g1 não conseguiu contato com a defesa de Nardon, mas, ao ser preso, o suspeito disse à reportagem que é inocente.
"Usaram meu nome para praticar golpe e agora jogaram para cima de mim a responsabilidade do golpe. Eu nunca fiquei com dinheiro de ninguém, trabalho há 27 anos e tenho 200 funcionarios no escritório de forma correta. Não tenho nada a esconder de forma nenhuma, sou completamente inocente".
Segundo a PRF, Nardon é apontado como um dos principais nomes da quadrilha no estado. O esquema, chamado pela Polícia Civil de "advocacia predatória", pode ter lesado milhares de pessoas, causando um prejuízo estimado em até R$ 320 mil.
De acordo com o delegado Vinícius Nahan, Nardon responderá por falsificação de documento particular, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Em janeiro de 2025, o Ministério Público (MP) solicitou a abertura de investigações sobre "a prática de ilícitos em ações judiciais movidas em nome de pessoa já falecida em 3 de junho de 2024".
"Conforme apurado, o investigado, na condição de advogado, ingressou com ações judiciais de revisão de contrato contra instituição bancária, juntando procuração supostamente firmada pelo autor em 23 de agosto de 2024, mais de dois meses após sua morte. A contradição foi detectada pelo juízo responsável e comunicada ao MP", afirmou o delegado Vinícius Nahan.
Além de Nardon, outras 13 pessoas são investigadas por crimes como estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, patrocínio infiel, uso de documento falso, fraude processual e apropriação indébita. Já foram abertos 45 inquéritos contra os suspeitos.
Em um processo judicial, a Justiça destacou que, "intimado para esclarecer a situação, já que a procuração e o ajuizamento distanciam mais de sessenta dias desde a morte, o advogado se limitou a indicar que 'à época da assinatura da procuração, desconhecia sobre a morte do autor. Portanto, não havia qualquer comunicação oficial ou informação acerca do óbito, o que impediu que tivesse ciência da procura não poderia ser validamente outorgada naquele momento'".
No entanto, segundo a Polícia Civil, a procuração falsa foi utilizada para propor a ação judicial em nome da pessoa falecida, sem qualquer ressalva. Além disso, documentos similares foram usados no ajuizamento de outras oito ações, distribuídas para diferentes varas cíveis da mesma comarca, na mesma data.
A Polícia confirmou a existência de diversos processos com o mesmo padrão de atuação, todos ajuizados em Porto Alegre (RS), com procurações emitidas em nome de pessoas já mortas.
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