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Em verão 'extremo', cidades dos EUA registram temperaturas recordes no pior dia da atual onda de calor

Em verão 'extremo', cidades dos EUA registram temperaturas recordes no pior dia da atual onda de calor
Sistema de alta pressão impede a formação de nuvens. Temperaturas não caem mesmo à noite, o que eleva risco à saúde. Onda de calor em Nova York.
AP Photo/Olga Fedorova
Cidades dos Estados Unidos registraram nesta terça-feira (24) recordes de temperatura em meio à primeira grande onda de calor deste verão no país. Os termômetros no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, registraram 38 °C pouco depois do meio-dia. De acordo com a agência Associated Press, é a primeira vez que isso acontece desde 2013.
Nesta terça, mais de 150 milhões de pessoas acordaram sob alertas de calor, e o Serviço Nacional de Meteorologia previa que dezenas de cidades bateriam ou igualariam recordes de temperatura máxima naquele dia.
De acordo com a Associated Press, o calor desta terça-feira veio na sequência de 39 recordes de temperatura registrados ou igualados na segunda-feira. Mas, tão perigoso quanto as máximas durante o dia, é a falta de alívio à noite, devido à umidade. Segundo os meteorologistas, a previsão é que a terça-feira fosse o pico da atual onda de calor no país.
Atualmente, uma “cúpula de calor” cobre metade oriental dos Estados Unidos. A "cúpula" é uma área de alta pressão na atmosfera que acaba inibindo a formação de nuvens de chuva. O fenômeno e os recordes de calor ocorrem no contexto de um mundo afetado pelo aquecimento global que desequilibra o clima no planeta.
Na Europa, o verão também começou com altas temperaturas: Inglaterra, França e Espanha emitiram alertas para altas temperaturas nesta semana (veja abaixo reportagem do Jornal Hoje).
Onda de calor coloca vários países europeus em alerta
Calor recorde em 2024
O ano de 2024 foi o mais quente já registrado e o primeiro a superar o limite de aquecimento de 1,5 °C estabelecido pelo acordo climático de Paris, segundo a Organização Meteorológica Mundial, uma agência da ONU.
Segundo cientistas, as ondas de calor mais frequentes são um sinal claro do aquecimento global, e as previsões são de que elas aumentem em frequência, duração e intensidade.
Onda de calor no Kansas.
AP Photo/Charlie Riedel
Alerta nos EUA
Nos EUA, a intensidade e duração da onda de calor a tornam "extremamente perigosa para qualquer pessoa que não disponha de refrigeração ou hidratação", advertiu o Serviço Meteorológico Nacional, segundo o qual o calor extremo é a principal causa das mortes relacionadas com o clima.
De acordo com o órgão, há uma frente alongada de alta pressão "estacionada sobre a metade oriental do país" que "continuará gerando uma onda de calor extremamente perigosa esta semana. Sabe-se que este nível de risco de calor é pouco frequente (...) com pouco ou nenhum alívio durante a noite".

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