Operação autua criadores por animais soltos em rodovias no Piauí; objetivo é combater acidentes de trânsito

Nesta terça (6) e na quarta-feira (7), ações ocorrem nas cidades de Altos, Campo Maior e Piripiri. Seis criadores de animais já foram autuados, de acordo com a Secretaria da Segurança Público. Operação autua criadores por animais soltos em rodovias no Piauí; objetivo é combater acidentes de trânsito
Divulgação
A Secretaria da Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) deu início à Operação Porteira Fechada, que busca combater e prevenir acidentes envolvendo animais soltos em rodovias federais e estaduais. Nesta terça (6) e na quarta-feira (7), ações ocorrem nas cidades de Altos, Campo Maior e Piripiri.
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Seis criadores de animais foram autuados por Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) - registro específico para infrações penais de menor potencial ofensivo - e dezenas de animais foram recolhidos nesta terça (6), segundo o Diretor de Operações de Trânsito da SSP-PI, Fernando Aragão.
“A presença de animais nas vias é um dos fatores que mais agrava os acidentes de trânsito, principalmente em áreas rurais. Com a Operação Porteira Fechada, mostramos que a integração das forças de segurança é fundamental para salvar vidas e responsabilizar aqueles que negligenciam o dever de guarda dos seus animais”, comentou.
Em 2024, foram registradas 69 mortes decorrentes de acidentes envolvendo animais desgovernados em rodovias. Entre janeiro a março de 2025, o número é de 28 óbitos.
A Operação Porteira Fechada é coordenada pela Diretoria de Operações de Trânsito (DOT) e contou com o apoio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), do Comando de Trânsito da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal.
Os órgãos preveem realizar ações em trechos selecionados a partir de dados estatísticos, isto é, naqueles com maior foco de acidentes de trânsito. Nos locais, delegacias móveis devem realizar trabalho informativo e levar instruções aos tutores dos animais sobre a legislação.
“A soltura de animais representa não só risco à vida humana, mas também configura crime ambiental. O trabalho integrado nos permite agir de forma firme, tanto na esfera criminal quanto na proteção dos próprios animais”, concluiu o titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, William Moraes.
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