Perícia não identifica termo racista em denúncia do segurança do Palmeiras contra que vice-prefeito de Rio Preto

Você sabia que pode ganhar dinheiro com a Linnpy?
Conheça nossa parceria com publisher. Você cadastra seu site em nossa plataforma, exibe nossos anúncios em seu sit...
Linnpy Oficial Patrocinado

Laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil concluiu que o vice-prefeito falou 'paca véia', e não 'macaco véio', durante confusão com segurança do Palmeiras, após partida em Mirassol, em fevereiro deste ano. Vice-prefeito de Rio Preto, Fábio Marcondes (PL), é investigado por injúria racial suspeito de xingar segurança do Palmeiras: delegado pretende colher seu depoimento
Reprodução/TV Globo
O laudo pericial do Instituto de Criminalística da Polícia Civil descartou que o vice-prefeito de São José do Rio Preto, Fábio Marcondes, tenha pronunciado a palavra “macaco”, no caso em que é investigado por injúria racial contra um segurança do Palmeiras após a partida contra o Mirassol, em 23 de fevereiro.
? Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp
A conclusão da perícia sobre a análise de dois vídeos gravados na ocasião é de que não há traços fonéticos compatíveis com a palavra “macaco”, mas sim com a palavra “paca”. De acordo com a análise pericial do IC, o vocábulo “véa” ou “véio” aparece duas vezes. A perícia utilizou escuta qualificada e análise espectrográfica, que permite um estudo objetivo do som
A defesa do vice-prefeito Fábio Marcondes disseque o que laudo reforça a correção da estratégia adotada pela defesa. Já a defesa do do Palmeiras afirma que recebeu a notícia com espanto (veja mais detalhes abaixo).
O Instituto de Criminalística levou em conta os parâmetros técnicos da fonética forense e da acústica da fala para justificar que, nos vídeos, não se confirmou a interpretação sugerida de que Marcondes usou a expressão “macaco velho, lixo velho”.
A perícia indicou no laudo de que eventuais interpretações ou transcrições inseridas nas legendas dos vídeos analisados não encontram respaldo técnico.
O exame ainda verificou a edição visando detectar cortes, manipulações, inserções ou supressões indevidas nos arquivos de áudio (ou vídeo). O laudo informa que a existência de edição não implica, por si só, em adulteração do conteúdo original.
Além disso, a perícia também destacou que elementos de edição são recursos típicos da produção jornalística ou documental, e que não significam que houve adulteração intencional com o intuito de manipulação.
Segurança do Palmeiras é vítima de injúria racial em Mirassol
Próximos passos
O delegado Renato Camacho, responsável pelo inquérito que apura o caso, que está sob segredo de Justiça, informou nesta terça-feira (6) que o próximo passo é ouvir Fábio Marcondes. O depoimento deve ser marcado para os próximos dias.
Após isso, caso não haja necessidade de qualquer outra diligência, o delegado espera concluir o inquérito e remeter os autos para a Justiça de Mirassol, com apreciação também do Ministério Público.
A defesa do vice-prefeito Fábio Marcondes, o advogado Edlênio Xavier Barreto, informou que o laudo pericial reforça a correção da estratégia adotada pela defesa e corrobora a tese de inocência do investigado.
No mais, a fim de manter coerência na atuação, atentando-se a prudência e responsabilidade, a defesa informa que irá manifestar-se de maneira formal e detalhada nos autos do processo, em momento oportuno”, afirmou.
No final da tarde, o advogado criminalista Euro Bento Maciel Filho, que representa a defesa do Palmeiras, divulgou um vídeo comentando o laudo pericial.
“Foi com espanto e muita surpresa que a Sociedade Esportiva Palmeiras e o Adilson, o segurança ofendido naquele dia que Palmeiras e Mirassol jogaram na cidade de Mirassol, receberam o teor do laudo pericial juntado à data de hoje nos autos do inquérito policial”, afirma.
Perícia não identifica termo racista em denúncia do Palmeiras contra vice-prefeito
“Por mais que se respeite a opinião externada pela perita que o subscreveu, não há como se concordar que ao invés de macaco velho, que é o que se ouve, a perita tenha chegado a uma conclusão de que o autor teria dito apenas pacavéio”, declarou o advogado.
De acordo com ele, diante da conclusão do laudo, que ele classifica como “inusitada”, o Palmeiras adotará as medidas para “fazer prevalecer a verdade, para defender realmente o seu funcionário, Adilson”. “De fato houve ali uma injúria racial e o Palmeiras não concorda com os termos do laudo."
Licença
Após o caso, em meio às investigações, Fábio Marcondes se licenciou do cargo de vice-prefeito por três vezes. O último afastamento foi entre 16 e 26 de abril para viagem.
Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba
VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM
Reprodução/TV Globo
O laudo pericial do Instituto de Criminalística da Polícia Civil descartou que o vice-prefeito de São José do Rio Preto, Fábio Marcondes, tenha pronunciado a palavra “macaco”, no caso em que é investigado por injúria racial contra um segurança do Palmeiras após a partida contra o Mirassol, em 23 de fevereiro.
? Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp
A conclusão da perícia sobre a análise de dois vídeos gravados na ocasião é de que não há traços fonéticos compatíveis com a palavra “macaco”, mas sim com a palavra “paca”. De acordo com a análise pericial do IC, o vocábulo “véa” ou “véio” aparece duas vezes. A perícia utilizou escuta qualificada e análise espectrográfica, que permite um estudo objetivo do som
A defesa do vice-prefeito Fábio Marcondes disseque o que laudo reforça a correção da estratégia adotada pela defesa. Já a defesa do do Palmeiras afirma que recebeu a notícia com espanto (veja mais detalhes abaixo).
O Instituto de Criminalística levou em conta os parâmetros técnicos da fonética forense e da acústica da fala para justificar que, nos vídeos, não se confirmou a interpretação sugerida de que Marcondes usou a expressão “macaco velho, lixo velho”.
A perícia indicou no laudo de que eventuais interpretações ou transcrições inseridas nas legendas dos vídeos analisados não encontram respaldo técnico.
O exame ainda verificou a edição visando detectar cortes, manipulações, inserções ou supressões indevidas nos arquivos de áudio (ou vídeo). O laudo informa que a existência de edição não implica, por si só, em adulteração do conteúdo original.
Além disso, a perícia também destacou que elementos de edição são recursos típicos da produção jornalística ou documental, e que não significam que houve adulteração intencional com o intuito de manipulação.
Segurança do Palmeiras é vítima de injúria racial em Mirassol
Próximos passos
O delegado Renato Camacho, responsável pelo inquérito que apura o caso, que está sob segredo de Justiça, informou nesta terça-feira (6) que o próximo passo é ouvir Fábio Marcondes. O depoimento deve ser marcado para os próximos dias.
Após isso, caso não haja necessidade de qualquer outra diligência, o delegado espera concluir o inquérito e remeter os autos para a Justiça de Mirassol, com apreciação também do Ministério Público.
A defesa do vice-prefeito Fábio Marcondes, o advogado Edlênio Xavier Barreto, informou que o laudo pericial reforça a correção da estratégia adotada pela defesa e corrobora a tese de inocência do investigado.
No mais, a fim de manter coerência na atuação, atentando-se a prudência e responsabilidade, a defesa informa que irá manifestar-se de maneira formal e detalhada nos autos do processo, em momento oportuno”, afirmou.
No final da tarde, o advogado criminalista Euro Bento Maciel Filho, que representa a defesa do Palmeiras, divulgou um vídeo comentando o laudo pericial.
“Foi com espanto e muita surpresa que a Sociedade Esportiva Palmeiras e o Adilson, o segurança ofendido naquele dia que Palmeiras e Mirassol jogaram na cidade de Mirassol, receberam o teor do laudo pericial juntado à data de hoje nos autos do inquérito policial”, afirma.
Perícia não identifica termo racista em denúncia do Palmeiras contra vice-prefeito
“Por mais que se respeite a opinião externada pela perita que o subscreveu, não há como se concordar que ao invés de macaco velho, que é o que se ouve, a perita tenha chegado a uma conclusão de que o autor teria dito apenas pacavéio”, declarou o advogado.
De acordo com ele, diante da conclusão do laudo, que ele classifica como “inusitada”, o Palmeiras adotará as medidas para “fazer prevalecer a verdade, para defender realmente o seu funcionário, Adilson”. “De fato houve ali uma injúria racial e o Palmeiras não concorda com os termos do laudo."
Licença
Após o caso, em meio às investigações, Fábio Marcondes se licenciou do cargo de vice-prefeito por três vezes. O último afastamento foi entre 16 e 26 de abril para viagem.
Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba
VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0