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Saiba quem é o empresário preso pela PF em prédio na Barra por suspeita de enviar 300 kg de cocaína à Europa

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Saiba quem é o empresário preso pela PF em prédio na Barra por suspeita de enviar 300 kg de cocaína à Europa
Carlos Ferreira dos Santos é investigado por golpes, até em amigos de longa data, em diferentes cidades do RJ. Ele é apontado pela polícia como principal articulador do esquema que colocou droga em carga de sal marinho para a Bélgica. Carlos Eduardo Ferreira dos Santos, empresário preso por suspeita de enviar 300 quilos de cocaína em cargas de sal para a Bélgica
Reprodução
Em diferentes delegacias do Rio de Janeiro, Carlos Eduardo Ferreira dos Santos, de 44 anos, é investigado por aplicar golpes de compra e venda de veículos.
Para a Polícia Federal, o morador do condomínio na Barra da Tijuca onde ficaram os atletas da Olimpíada Rio-2016 subiu um degrau: ele se aliou a uma facção criminosa e se tornou o principal suspeito de ser o articulador para o envio de 300 quilos de cocaína para a Bélgica.
A carga foi apreendida, em julho de 2024, no Porto do Rio dando início às investigações da operação Mare Salis que levaram à prisão de Carlos Eduardo em 11 de junho por tráfico internacional de drogas.
A operação descobriu que a carga escondida em um contêiner partiria do Porto do Rio com destino ao Porto de Antuérpia, na Bélgica.
O g1 apurou que Carlos Eduardo possui 13 anotações criminais por estelionato e apropriação indébita. Desde 2022, ele responde a 4 inquéritos por aplicar golpes em compras de veículos. São dois casos em delegacias de São Gonçalo, na Região Metropolitana, e mais dois em delegacias da Baixada Fluminense: Duque de Caxias e Nova Iguaçu.
Em um dos casos, por exemplo, ele é investigado pela suspeita de negociar com um amigo de adolescência a troca de veículos. Carlos daria o carro que supostamente era seu, um Hyundai Creta, e receberia do amigo dois veículos: um Gol e um Sandero, que totalizariam o valor negociado entre ambos de R$ 90 mil.
Troca feita e, dias depois, o amigo de Carlos Eduardo, recebe a visita do funcionário de uma locadora de carros. Então, é avisado que o veículo não pertencia ao amigo Carlos, mas a uma empresa e que foi alugado a Carlos.
Ao tentar contato com Carlos Eduardo, o comprador foi informado por ele que estava em Minas Gerais, mas que resolveria "o problema" quando retornasse.
300 quilos de cocaína em uma carga de sal marinho apreendida pela Polícia Federal, em 2024
Divulgação/PF
Em 2022, a Polícia Civil investigou outro caso envolvendo Carlos Eduardo. Segundo as apurações, ele comprou 11 veículos e causou um prejuízo de R$ 250 mil ao dono de uma revendedora. De acordo com o inquérito, Carlos Eduardo deixou de pagar parcelas ou carnês dos financiamentos acertados com o vendedor.
Em alguns casos, cheques da esposa de Carlos Eduardo foram apresentados, mas não havia dinheiro nas contas para quitar as dívidas, segundo o denunciante. De acordo com as investigações, um dos veículos chegou a ser vendido e não se tem notícia se o carro foi recuperado pelo vendedor.
Há ainda relatos em outras investigações que, após levar os carros, Carlos Eduardo bloquearia os vendedores assim que eles ligavam para tentar receber parcelas dos financiamentos.
Investigado por essas suspeitas de estelionato e se dizendo empresário do ramo de transporte, Carlos Eduardo foi morar no condomínio Ilha Pura, na Barra. Suas empresas cuidavam do transporte rodoviário de carga, municipal ou interestadual. Desde 2011, foram três empresas com esta qualificação.
Uma dessas empresas, com sede no bairro do Caju, na Zona Portuária do Rio, foi alvo de busca da Polícia Federal. No local, os agentes encontraram apenas um prédio abandonado.
A busca fazia parte de uma investigação iniciada após a apreensão de 300 quilos de cocaína no Porto do Rio. Segundo a Delegacia de Repressão a Entorpecentes, Carlos Eduardo teria intermediado, organizado e escondido a cocaína e ácido bórico em meio a uma carga de sal marinho.
O ácido bórico é um insumo químico controlado, amplamente usado em várias etapas do refino da cocaína.
De acordo com a Polícia Federal, “os elementos reunidos reforçam o vínculo do preso com organizações transnacionais voltadas ao tráfico de drogas em larga escala, com atuação sofisticada e uso da logística portuária”.
PF fez buscas neste endereço no bairro do Caju, na Zona Portuária do Rio, onde estaria registrada empresa ligada a Carlos Eduardo
Reprodução

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