Criança picada 5 vezes por escorpião no DF tem piora no quadro; família busca novos tratamentos

Com paralisia cerebral, Thomas Caitano Ribeiro, de 4 anos, sofre crises diárias de rigidez muscular e dores intensas. Pais avaliam tratamentos no Piauí e no Paraguai para aliviar sintomas. Thomas Caitano, menino picado cinco vezes por escorpião no DF, tem piora no quadro.
Há dois anos lidando com as consequências das cinco picadas de escorpião na cabeça que sofreu em 2023, o pequeno Thomas Caitano Ribeiro, de apenas 4 anos, dá sinais de complicações da paralisia cerebral (relembre o caso abaixo).
O menino enfrenta uma rotina intensa de tratamentos, medicações e, mais recentemente, dores constantes.
Nos últimos meses, Thomas passou a ter crises de espasticidade — uma condição comum em pessoas com paralisia cerebral, que provoca rigidez muscular e limita os movimentos.
“Ele me ensina todos os dias o que é ser forte, porque mesmo no meio de tanta dor ele abre um sorriso. Ele é a minha fortaleza”, diz Adriana Caitano, mãe do menino.
Atualmente, Thomas precisa de ventilação mecânica por traqueostomia para respirar, e se alimenta por sonda.
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Tratamentos alternativos
A espasticidade causou uma luxação em um dos quadris e pré-luxação no outro. Apesar disso, a cirurgia corretiva só poderá ser feita nos próximos anos, quando o menino estiver mais velho.
Enquanto isso, Thomas continua sofrendo com dores intensas nos braços e nas pernas, o que o tem impedido de frequentar a escola e fazer terapias importantes para o desenvolvimento.
“De tanta dor, ele foi ficando mais tenso e começou a ter crises fortíssimas. Mesmo com o canabidiol, ele voltou a ter convulsões”, conta a mãe.
Após pesquisar, a família decidiu se mobilizar para que a criança faça um procedimento chamado rizotomia, que alivia as dores causadas pela espasticidade.
O problema: até agora, a família encontrou apenas um médico especializado no Piauí. O custo do procedimento gira em torno de R$ 70 mil, sem cobertura pelo plano de saúde.
Recuperação com células-tronco
Thomas Caitano teve paralisia cerebral após ser picado cinco vezes por escorpião no DF
Arquivo pessoal
Outra alternativa estudada pela família é um tratamento com células-tronco no Paraguai, baseado em medicina regenerativa.
Segundo Adriana, o método ainda não é permitido no Brasil para o caso do filho, mas tem mostrado resultados positivos em outras crianças com quadro semelhante, com redução das crises, melhora na respiração e na imunidade.
O procedimento custa US$ 5 mil por aplicação, com indicação de três sessões e uma de reforço.
No entanto, enquanto a espasticidade não for controlada, o menino não tem condições de viajar.
Rede de apoio
Sem poder arcar sozinha com os custos, Adriana tem compartilhado a evolução de Thomas nas redes sociais, onde também encontrou uma rede de apoio virtual.
Diariamente, ela divide relatos da rotina, dos desafios e pequenas conquistas do filho.
“Ele me mostra todos os dias que vale a pena lutar", diz a jornalista.
Picado enquanto dormia
Thomas Caitano teve paralisia cerebral após ser picado cinco vezes por escorpião e voltou a estudar
Arquivo pessoal
Em janeiro de 2023, Adriana acordou com o filho de 2 anos chorando. Um escorpião apareceu na cama e picou a cabeça da criança, enquanto ele dormia em casa, no Setor Habitacional Arniqueiras, no Distrito Federal.
Segundo a mãe, ao mexer a cabeça para tentar cessar as picadas, Thomas acabou atingido outras quatro vezes. Ao perceber, os pais foram desesperados para o hospital.
Mas, o veneno causou um edema pulmonar, afetou a circulação sanguínea e causou uma falta de oxigenação no cérebro.
"No primeiro mês ele ficou em coma, teve todos os órgãos afetados. Depois, um a um foi se recuperando, menos o cérebro. Ele teve várias complicações, ele venceu coisas que um adulto não daria conta, mas ficou com a sequela da paralisia cerebral", conta Adriana.
LEIA TAMBÉM:
VÍDEO: homem danifica o próprio carro no DF após ser pego em blitz com R$ 5,2 mil em multas e dívidas
GREVE DOS PROFESSORES: Ibaneis se reúne com distrital para negociar volta às aulas no DF
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
Há dois anos lidando com as consequências das cinco picadas de escorpião na cabeça que sofreu em 2023, o pequeno Thomas Caitano Ribeiro, de apenas 4 anos, dá sinais de complicações da paralisia cerebral (relembre o caso abaixo).
O menino enfrenta uma rotina intensa de tratamentos, medicações e, mais recentemente, dores constantes.
Nos últimos meses, Thomas passou a ter crises de espasticidade — uma condição comum em pessoas com paralisia cerebral, que provoca rigidez muscular e limita os movimentos.
“Ele me ensina todos os dias o que é ser forte, porque mesmo no meio de tanta dor ele abre um sorriso. Ele é a minha fortaleza”, diz Adriana Caitano, mãe do menino.
Atualmente, Thomas precisa de ventilação mecânica por traqueostomia para respirar, e se alimenta por sonda.
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Tratamentos alternativos
A espasticidade causou uma luxação em um dos quadris e pré-luxação no outro. Apesar disso, a cirurgia corretiva só poderá ser feita nos próximos anos, quando o menino estiver mais velho.
Enquanto isso, Thomas continua sofrendo com dores intensas nos braços e nas pernas, o que o tem impedido de frequentar a escola e fazer terapias importantes para o desenvolvimento.
“De tanta dor, ele foi ficando mais tenso e começou a ter crises fortíssimas. Mesmo com o canabidiol, ele voltou a ter convulsões”, conta a mãe.
Após pesquisar, a família decidiu se mobilizar para que a criança faça um procedimento chamado rizotomia, que alivia as dores causadas pela espasticidade.
O problema: até agora, a família encontrou apenas um médico especializado no Piauí. O custo do procedimento gira em torno de R$ 70 mil, sem cobertura pelo plano de saúde.
Recuperação com células-tronco
Thomas Caitano teve paralisia cerebral após ser picado cinco vezes por escorpião no DF
Arquivo pessoal
Outra alternativa estudada pela família é um tratamento com células-tronco no Paraguai, baseado em medicina regenerativa.
Segundo Adriana, o método ainda não é permitido no Brasil para o caso do filho, mas tem mostrado resultados positivos em outras crianças com quadro semelhante, com redução das crises, melhora na respiração e na imunidade.
O procedimento custa US$ 5 mil por aplicação, com indicação de três sessões e uma de reforço.
No entanto, enquanto a espasticidade não for controlada, o menino não tem condições de viajar.
Rede de apoio
Sem poder arcar sozinha com os custos, Adriana tem compartilhado a evolução de Thomas nas redes sociais, onde também encontrou uma rede de apoio virtual.
Diariamente, ela divide relatos da rotina, dos desafios e pequenas conquistas do filho.
“Ele me mostra todos os dias que vale a pena lutar", diz a jornalista.
Picado enquanto dormia
Thomas Caitano teve paralisia cerebral após ser picado cinco vezes por escorpião e voltou a estudar
Arquivo pessoal
Em janeiro de 2023, Adriana acordou com o filho de 2 anos chorando. Um escorpião apareceu na cama e picou a cabeça da criança, enquanto ele dormia em casa, no Setor Habitacional Arniqueiras, no Distrito Federal.
Segundo a mãe, ao mexer a cabeça para tentar cessar as picadas, Thomas acabou atingido outras quatro vezes. Ao perceber, os pais foram desesperados para o hospital.
Mas, o veneno causou um edema pulmonar, afetou a circulação sanguínea e causou uma falta de oxigenação no cérebro.
"No primeiro mês ele ficou em coma, teve todos os órgãos afetados. Depois, um a um foi se recuperando, menos o cérebro. Ele teve várias complicações, ele venceu coisas que um adulto não daria conta, mas ficou com a sequela da paralisia cerebral", conta Adriana.
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