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Três pessoas são presas suspeitas de forjar furtos de cartões para receber dinheiro de bancos, no Paraná

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Três pessoas são presas suspeitas de forjar furtos de cartões para receber dinheiro de bancos, no Paraná
Investigação da polícia começou em Bandeirantes e prisões ocorreram em Cambé. A princípio, prejuízo é estimado em R$ 60 mil. Golpistas são alvos de operação em Cambé
Três pessoas foram presas em Cambé, no norte do Paraná, suspeitas de receber valores de bancos ao usar informações falsas em boletins de ocorrência sobre furtos e perdas de cartões. A operação da Polícia Civil (PC-PR) ocorreu na manhã desta quarta-feira (25).
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A investigação iniciou em Bandeirantes porque era o endereço usado nos boletins. Entretanto, a polícia apurou que os registros eram feitos de aparelhos eletrônicos em Cambé. As duas cidades ficam a 113 quilômetros de distância.
O delegado Michel Araújo informou à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, que o grupo investigado registrou mais de 60 boletins em um ano. O prejuízo estimado pelos bancos é de R$ 60 mil, a princípio, de acordo com a polícia.
No total, foram identificadas 65 pessoas que podem fazer parte do esquema. Além das três que foram presas nesta quarta, duas irão usar tornozeleira eletrônica.
Um homem também foi encaminhado à delegacia porque estava com drogas para consumo pessoal em um dos endereços dos mandados.
Dezenas de boletins sobre furtos ou perdas de cartões de foram registrados.
Reprodução/RPC Londrina
Como funciona o esquema, de acordo com a investigação da polícia
Os suspeitos registravam boletins de ocorrência denunciando furtos de cartões ou perdas. Neles, falavam que o cartão foi usado pela pessoa que cometeu o crime - ou que encontrou - e que o dinheiro foi debitado da conta.
Com o boletim, eles entravam em contato com o banco e solicitavam que o dinheiro fosse devolvido.
No extrato bancário, realmente existiam compras feitas e por isso o valor era depositado pela instituição.
Porém, foi apurado os suspeitos usavam máquinas de cartão no nome de pessoas envolvidas no esquema para fazer essas compras.
No final, eles ficavam com o dinheiro das máquinas e ainda recebiam o mesmo valor do banco.
Máquinas apreendidas durante a operação da polícia.
Reprodução/RPC Londrina
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Como os suspeitos foram identificados
Os boletins de ocorrência eram registrados pelo canal eletrônico da Polícia Civil do Paraná. Esses registros passam por análise da equipe da delegacia onde o suposto crime aconteceu. Foi nestas análises, então, que os policiais perceberam semelhanças entre as descrições.
Araújo explicou que o texto era o mesmo, além do valor que a "vítima" teria perdido: aproximadamente dez compras de valor menor do que R$ 200, somando quase R$ 2 mil.
Os mesmos erros de gramática também eram identificados.
A polícia rastreou o endereço onde os boletins eram feitos e foi confirmados que todos eram de Cambé.
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