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'Tiro R$ 6 mil por mês só trabalhando à tarde': o que está por trás do ‘boom’ do mercado de entregas de pacotes no RS

'Tiro R$ 6 mil por mês só trabalhando à tarde': o que está por trás do ‘boom’ do mercado de entregas de pacotes no RS
Transporte por aplicativo
Impulsionado pelo crescimento das compras online, o setor de entregas vive uma expansão intensa no Rio Grande do Sul.
Só em um centro de distribuição de Porto Alegre, mais de 2,6 mil motoristas estão cadastrados para recolher produtos e levá-los até os consumidores. Em dias de maior movimento, são mais de 50 mil entregas realizadas por dia.
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“O que eu ganhava em um mês, agora tiro em uma semana. Se trabalhar só à tarde, dá para fazer uns R$ 6 mil por mês, mas tem gente que trabalha o dia todo e faz mais”, afirma e ex-instrutor de autoescola Marcelo Calçada, que mudou de profissão ao perceber potencial financeiro das entregas.
Com esse cenário, empresas de e-commerce passaram a contratar prestadores de serviço para dar conta da demanda. E quem já dirigia por aplicativo viu na entrega de encomendas uma oportunidade.
É o caso de Karoline Acosta, que agora transporta caixas em vez de passageiros — e não pretende voltar atrás:
“Nas entregas eu rodo bem menos. E o valor é praticamente o mesmo que eu ganhava antes, rodando 200, 300 km por dia”, conta.
A diferença no custo de operação é significativa. Como as entregas são feitas em bairros próximos, Karoline diz que o gasto com combustível caiu cinco vezes. Além disso, o novo modelo permite que ela decida os horários de trabalho, o que virou um benefício para a rotina com a filha.
“Agora eu consigo buscá-la na escola, passar mais tempo com ela. Se quiser parar em casa, tomar um café e depois continuar trabalhando, eu posso”, diz.
Segundo o Sindicato dos Motoristas de Transporte Individual por Aplicativo do RS, cerca de 30% a 40% dos profissionais da categoria já migraram parcial ou totalmente para a entrega de pacotes.
“É uma alternativa que tem oferecido mais segurança e renda. Para muitos, está compensando bem mais”, afirma Carina Trindade, presidente da entidade.
Os motoristas se cadastram diretamente nos aplicativos das lojas online. A remuneração varia de acordo com a empresa e a quantidade de entregas feitas por dia. A rotina começa cedo: nos centros de distribuição, a movimentação de carros é constante desde a madrugada.
Entrega de pacotes, em Porto Alegre
Reprodução/ RBS TV
Como se tornar entregador de encomendas
O processo para entrar nesse mercado costuma ser simples e direto. Veja o passo a passo:
Escolha uma plataforma: alguns dos principais aplicativos de e-commerce contam com entregadores terceirizados;
Baixe o app e faça o cadastro: é preciso preencher um formulário com seus dados pessoais e enviar documentos, como carteira de habilitação;
Aguarde a aprovação: após análise, a plataforma libera o acesso à área de entregas e começa a disponibilizar rotas;
Tenha um veículo compatível: pode ser carro, moto, bicicleta ou até van — dependendo do tipo de entrega e da cidade;
Atente aos requisitos da empresa: algumas exigem seguro, celular com GPS, colete ou mochila própria para entregas;
Cada empresa tem suas próprias regras, então é importante ler os termos com atenção antes de começar.
Centro de distribuição de entrega de pacotes, em Porto Alegre
Reprodução/ RBS TV
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