Indígenas e madeireiros entram em confronto em Amarante do Maranhão, diz Cimi

Terra Indígena Governador, no Maranhão
Povo Pyhcop Catiji Gavião/CIMI
Um confronto entre indígenas do povo Pyhcop Catiji Gavião e madeireiros armados resultou na morte de um suposto madeireiro que tentava invadir a aldeia Governador. As informações são do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
O caso aconteceu na madrugada da última sexta-feira (8), na Terra Indígena Governador, em Amarante do Maranhão (MA), a cerca de 683 km de São Luís. O motivo seria a tentativa de um grupo de madeireiros que queria assassinar um morador da aldeia. Caso está sendo apurado pela Polícia Federal.
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Segundo o Cimi, o clima de tensão no território começou em julho, quando lideranças indígenas flagraram madeireiros retirando estacas dentro da área indígena. Desde então, as denúncias de invasões e extração ilegal de madeira têm sido recorrentes. A organização afirma que, além das tentativas de invasão, os agressores utilizam drones à noite para intimidar a comunidade.
O Cimi relata ainda que, na última terça-feira (5), um indígena foi agredido enquanto dormia por três homens não identificados, que o espancaram e jogaram água quente sobre seu corpo. A vítima, que sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau, está internada no Hospital São José de Ribamar, em Amarante. Ele acusa o irmão do madeireiro morto no confronto desta sexta-feira de ser o responsável pelas ameaças e ataques.
Chegada do grupo tático da Polícia Militar na TI Governador, após os conflitos desta sexta (8), segundo o CIMI
Povo Pyhcop Catiji Gavião/CIMI
O Cimi informa ainda que, antes do ataque desta madrugada, equipes da Polícia Militar e da Força Nacional chegaram a fazer rondas no território, mas os madeireiros se esconderam na mata e agiram após a saída das forças de segurança.
O coordenador do Cimi Maranhão, Gilderlan Rodrigues, afirmou que a equipe tem apoiado o povo Gavião no acionamento de órgãos públicos e no acompanhamento dos depoimentos à Polícia Federal e à Funai.
“É fundamental que a sociedade não indígena apoie a luta do povo Gavião”, ressaltou.
Veja também:
Indígenas do MA participam de mobilização em defesa da terra em Brasília
Povo Pyhcop Catiji Gavião/CIMI
Um confronto entre indígenas do povo Pyhcop Catiji Gavião e madeireiros armados resultou na morte de um suposto madeireiro que tentava invadir a aldeia Governador. As informações são do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
O caso aconteceu na madrugada da última sexta-feira (8), na Terra Indígena Governador, em Amarante do Maranhão (MA), a cerca de 683 km de São Luís. O motivo seria a tentativa de um grupo de madeireiros que queria assassinar um morador da aldeia. Caso está sendo apurado pela Polícia Federal.
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Segundo o Cimi, o clima de tensão no território começou em julho, quando lideranças indígenas flagraram madeireiros retirando estacas dentro da área indígena. Desde então, as denúncias de invasões e extração ilegal de madeira têm sido recorrentes. A organização afirma que, além das tentativas de invasão, os agressores utilizam drones à noite para intimidar a comunidade.
O Cimi relata ainda que, na última terça-feira (5), um indígena foi agredido enquanto dormia por três homens não identificados, que o espancaram e jogaram água quente sobre seu corpo. A vítima, que sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau, está internada no Hospital São José de Ribamar, em Amarante. Ele acusa o irmão do madeireiro morto no confronto desta sexta-feira de ser o responsável pelas ameaças e ataques.
Chegada do grupo tático da Polícia Militar na TI Governador, após os conflitos desta sexta (8), segundo o CIMI
Povo Pyhcop Catiji Gavião/CIMI
O Cimi informa ainda que, antes do ataque desta madrugada, equipes da Polícia Militar e da Força Nacional chegaram a fazer rondas no território, mas os madeireiros se esconderam na mata e agiram após a saída das forças de segurança.
O coordenador do Cimi Maranhão, Gilderlan Rodrigues, afirmou que a equipe tem apoiado o povo Gavião no acionamento de órgãos públicos e no acompanhamento dos depoimentos à Polícia Federal e à Funai.
“É fundamental que a sociedade não indígena apoie a luta do povo Gavião”, ressaltou.
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