Velório da carnavalesca Maria Augusta será neste sábado no Cemitério São João Batista

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Um dos grandes nomes do carnaval carioca, Maria Augusta morreu nesta sexta-feira (11), aos 83 anos, de falência múltipla de órgãos. Carnavalesca teve passagens por Salgueiro, Beija-Flor e União da Ilha. Maria Augusta, carnavalesca e comentarista, morre aos 83 anos no Rio
O corpo de Maria Augusta Rodrigues será velado neste sábado (12) no Cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio. A cerimônia começa às 11h e será aberta ao público. O enterro acontece à tarde, às 15h, no mesmo local.
Um dos grandes nomes do carnaval carioca, Maria Augusta morreu nesta sexta-feira (11), aos 83 anos, de falência múltipla de órgãos. Ela fazia tratamento contra um câncer e estava internada desde junho no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio.
Em 1968, Maria Augusta Rodrigues passou a integrar o grupo que preparava os desfiles do Salgueiro sob a supervisão de Fernando Pamplona, destacando-se no icônico desfile de 1971 com o enredo “Festa para um Rei Negro”.
A artista também deixou sua marca nos carnavais inesquecíveis da União da Ilha do Governador, como “Domingo” (1977), onde foi pioneira no uso de todas as cores em um desfile de Escola de Samba, e “O Amanhã”, de 1978.
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A carnavalesca e comentarista Maria Augusta Rodrigues
Reprodução/TV Globo
Além de ter participado do período conhecido como a “Revolução Salgueirense” e da ascensão da União da Ilha, Maria Augusta também teve passagens por Tradição, Paraíso do Tuiuti e Beija-Flor de Nilópolis.
Atualmente, ela era jurada do troféu Estandarte de Ouro. Maria Augusta era também professora de Artes aposentada da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em seu último carnaval, ela foi homenageada na Sapucaí pela escola de samba mirim Aprendizes do Salgueiro.
Despedidas das escolas
Maria Augusta
Reprodução
Diversas escolas de samba manifestaram pesar pela morte da carnavalesca.
O Salgueiro disse estar com o "coração em luto, mas repleto de gratidão".
"Maria Augusta não foi apenas uma artista genial. Ela foi uma revolução inteira. Esteve ao lado de nomes como Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta e Rosa Magalhães no momento mais audacioso e criativo da nossa história", diz a nota da escola de samba.
"Deixou marcas em outras grandes escolas, comentou desfiles com sensibilidade rara e formou gerações inteiras com sua visão artística aguçada. Onde havia samba, havia Maria Augusta e onde ela estava, havia respeito, verdade e grandeza", acrescentou.
A escola de samba ressalta ainda a alegria de poder tê-la homenageado em vida com o desfile mirim.
"Ela viveu essa homenagem como uma criança feliz. Esteve com nossos pequenos, deu aula, riu, chorou, e desfilou com uma emoção que tomou conta de todos. A quadra se encheu de amor. Era como se ela voltasse para casa. E, de fato, voltou", afirma.
Unidos da Tijuca, Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense também emitiram notas de pesar e ressaltaram a enorme importância de Maria Augusta para a história do carnaval.
Ela era madrinha da Sinfônica do Samba, da Império Serrano.
"A relação entre Maria Augusta e o Império Serrano remonta à década de 1980, quando ela passou a ocupar o posto de madrinha da nossa comissão de frente e da bateria. Sempre presente nos ensaios, eventos e desfiles, tornou-se uma figura querida e marcante, símbolo de carinho e respeito à frente dos nossos ritmistas", afirma a agremiação.
"Seu legado permanecerá vivo na memória e no coração de cada um de nós", completa.
A carnavalesca Maria Augusta morreu aos 83 anos no Rio
Reprodução/TV Globo
O jornalista e escritor Fábio Fabato comentou que ela era o que ele chama de "grande ‘esfinge momesca’".
"Ou seja, de conhecimentos profundos sobre o carnaval, muitas vezes, de difíceis compreensão – como os sentimentos possibilitados pelo uso de cores –, e que se firmou na posição de protagonista da arte foliã num ambiente amplamente dominado pelos homens", disse Fabato.
Maria Augusta perguntou como seria o amanhã em plena Ditadura, criou um estilo de leveza marcante nos anos de União da Ilha (escola que ajudou a transformar em grande), foi uma pensadora das escolas de samba, organismos tão importantes para a cultura popular, além da avenida. Possivelmente, a última romântica da festa."
O corpo de Maria Augusta Rodrigues será velado neste sábado (12) no Cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio. A cerimônia começa às 11h e será aberta ao público. O enterro acontece à tarde, às 15h, no mesmo local.
Um dos grandes nomes do carnaval carioca, Maria Augusta morreu nesta sexta-feira (11), aos 83 anos, de falência múltipla de órgãos. Ela fazia tratamento contra um câncer e estava internada desde junho no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio.
Em 1968, Maria Augusta Rodrigues passou a integrar o grupo que preparava os desfiles do Salgueiro sob a supervisão de Fernando Pamplona, destacando-se no icônico desfile de 1971 com o enredo “Festa para um Rei Negro”.
A artista também deixou sua marca nos carnavais inesquecíveis da União da Ilha do Governador, como “Domingo” (1977), onde foi pioneira no uso de todas as cores em um desfile de Escola de Samba, e “O Amanhã”, de 1978.
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A carnavalesca e comentarista Maria Augusta Rodrigues
Reprodução/TV Globo
Além de ter participado do período conhecido como a “Revolução Salgueirense” e da ascensão da União da Ilha, Maria Augusta também teve passagens por Tradição, Paraíso do Tuiuti e Beija-Flor de Nilópolis.
Atualmente, ela era jurada do troféu Estandarte de Ouro. Maria Augusta era também professora de Artes aposentada da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em seu último carnaval, ela foi homenageada na Sapucaí pela escola de samba mirim Aprendizes do Salgueiro.
Despedidas das escolas
Maria Augusta
Reprodução
Diversas escolas de samba manifestaram pesar pela morte da carnavalesca.
O Salgueiro disse estar com o "coração em luto, mas repleto de gratidão".
"Maria Augusta não foi apenas uma artista genial. Ela foi uma revolução inteira. Esteve ao lado de nomes como Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta e Rosa Magalhães no momento mais audacioso e criativo da nossa história", diz a nota da escola de samba.
"Deixou marcas em outras grandes escolas, comentou desfiles com sensibilidade rara e formou gerações inteiras com sua visão artística aguçada. Onde havia samba, havia Maria Augusta e onde ela estava, havia respeito, verdade e grandeza", acrescentou.
A escola de samba ressalta ainda a alegria de poder tê-la homenageado em vida com o desfile mirim.
"Ela viveu essa homenagem como uma criança feliz. Esteve com nossos pequenos, deu aula, riu, chorou, e desfilou com uma emoção que tomou conta de todos. A quadra se encheu de amor. Era como se ela voltasse para casa. E, de fato, voltou", afirma.
Unidos da Tijuca, Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense também emitiram notas de pesar e ressaltaram a enorme importância de Maria Augusta para a história do carnaval.
Ela era madrinha da Sinfônica do Samba, da Império Serrano.
"A relação entre Maria Augusta e o Império Serrano remonta à década de 1980, quando ela passou a ocupar o posto de madrinha da nossa comissão de frente e da bateria. Sempre presente nos ensaios, eventos e desfiles, tornou-se uma figura querida e marcante, símbolo de carinho e respeito à frente dos nossos ritmistas", afirma a agremiação.
"Seu legado permanecerá vivo na memória e no coração de cada um de nós", completa.
A carnavalesca Maria Augusta morreu aos 83 anos no Rio
Reprodução/TV Globo
O jornalista e escritor Fábio Fabato comentou que ela era o que ele chama de "grande ‘esfinge momesca’".
"Ou seja, de conhecimentos profundos sobre o carnaval, muitas vezes, de difíceis compreensão – como os sentimentos possibilitados pelo uso de cores –, e que se firmou na posição de protagonista da arte foliã num ambiente amplamente dominado pelos homens", disse Fabato.
Maria Augusta perguntou como seria o amanhã em plena Ditadura, criou um estilo de leveza marcante nos anos de União da Ilha (escola que ajudou a transformar em grande), foi uma pensadora das escolas de samba, organismos tão importantes para a cultura popular, além da avenida. Possivelmente, a última romântica da festa."
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