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Mãe de adolescente autista diz que filho sofreu racismo e bullying em escola no RJ; projeto de lei na Alerj busca combate de preconceitos

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Mãe de adolescente autista diz que filho sofreu racismo e bullying em escola no RJ; projeto de lei na Alerj busca combate de preconceitos
Lei em discussão prevê apoio às vítimas, apuração dos casos e responsabilização dos autores. Iniciativas, como uma de Niterói, já atuam na prevenção. Projeto quer combater racismo e bullying nas escolas do RJ
A mãe de um adolescente autista de 15 anos denunciou um caso de racismo e bullying dentro de uma escola municipal de Maricá, na Região Metropolitana do Rio. Segundo ela, o filho foi hostilizado por colegas por causa da cor da pele.
"A criança não pode chegar da escola e querer mudar a cor de sua pele porque o coleguinha falou que ele era preto. O bullying que causaram no meu filho na escola é sequela pra ele pro resto da vida" relatou a mãe.
A Secretaria Municipal de Educação informou que abriu um procedimento interno para apurar a denúncia e disse que já realiza atividades educativas, além de adotar medidas para garantir um ambiente escolar seguro e acolhedor.
Para evitar situações como essa, está em tramitação na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) um projeto de lei que propõe ações específicas para o combate ao racismo e à intolerância religiosa nas escolas.
O texto determina que as unidades escolares ofereçam apoio psicológico e pedagógico às vítimas, instaurem procedimento interno para apurar os casos, promovam a responsabilização dos agressores e comuniquem as autoridades competentes.
"A lei quer trabalhar na prevenção. Qual é o protocolo: ver os sinais, ouvir os apelos, como falar com pais, alunos e diretores" afirmou o deputado estadual Carlos Minc (PSB), autor do projeto.
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Para a ialorixá Odeélewá, o tema é urgente. Ela relatou que uma filha de santo se afastou da religião após sofrer intolerância dentro da escola.
"Foi um gatilho pra mim, esse momento, porque eu, há 25 anos, fiz minha ialorixá, me iniciei. E há 25 anoseu sofria a mesma coisa. Então pra mim, como ialorixá, tendo esse passado, esse histórico, é muito importante dar visibilidade e direito ao nosso povo preto, ao nosso povo de santo, estar entrando nas escolas e sem preconceito" disse.
Embora uma lei estadual de janeiro de 2024 já estabeleça medidas de proteção contra a violência em instituições educacionais, ela não trata especificamente do racismo ou da intolerância religiosa.
Em Niterói, o Colégio Estadual Brigadeiro Castrioto – Intercultural Brasil-Espanha realiza, desde o início do ano letivo, ações para prevenir o bullying e promover uma cultura de paz. A iniciativa faz parte do calendário oficial da Secretaria de Estado de Educação do Rio (Seeduc-RJ), que conta com mais de 1.200 escolas.
Alunos participam de roda de conversa após atividade contra o bullying, em Niterói
Reprodução/TV Globo
A atividade é conduzida pelo professor de Química Elismar Costa, que também leciona Linguagens Aplicadas às Ciências. Os alunos assistem a trechos do filme “Extraordinário" e, depois, compartilham depoimentos anônimos sobre situações de preconceito.
"Após a exibição do filme, os alunos, sem identificação, colocam em uma caixa depoimentos sobre os casos que conhecem ou que sofreram. Eles são lidos e geram debates e uma busca por soluções para lidar com as várias formas de intolerância. Nesta dinâmica, identificamos o bullying, discutimos como ajudar e falamos sobre a importância da denúncia para o seu combate" explicou o professor.
Segundo Elismar, essa troca permite abordar temas como gordofobia, homofobia e racismo, indo além da sala de aula.
Dados da Secretaria Estadual de Educação mostram que o número de casos de bullying registrados nas escolas estaduais caiu de 33, em 2023, para 22, em 2024 — uma redução de 33%.
Projetos como o de Niterói ajudam os estudantes a identificar agressões físicas e psicológicas, entender a importância da denúncia e buscar formas de transformar o ambiente escolar em um espaço de acolhimento e respeito mútuo.

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