Jiboia de estimação é furtada em sítio em Cascavel
Cobra estava com a família há cinco anos e foi levada durante arrombamento de casa. Dono teme pela vida do animal. Jiboia de 5 anos é furtada de sítio em Cascavel
Uma jiboia de estimação foi furtada de um sítio na região norte de Cascavel, no oeste do Paraná, na terça-feira (24). Segundo o proprietário, o animal estava com a família há cinco anos e era mantido em recinto apropriado, com iluminação e placas aquecedoras.
A serpente, chamada Medusa, media cerca de 1,70 metro e foi adquirida legalmente, com documentação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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De acordo com Luiz Henrique Lara Brites, empresário e dono do animal, o furto ocorreu quando ele se ausentou temporariamente do local. “A janela estava aberta, o cadeado arrombado, e o recinto da Medusa foi quebrado. Levaram também uma arminha de chumbo, fios e uma caixa de ferramentas”, contou.
A propriedade é utilizada para locação de eventos e trilhas de lazer. Embora ninguém resida permanentemente no local, há vigilância constante. O furto, segundo Brites, ocorreu em uma brecha de tempo em que o sítio ficou desassistido.
Ele relata preocupação com a sobrevivência do animal.
“Ela já era um membro da família. Está muito frio, e usamos um aquecedor especial para ela. Quem a levou pode não saber como alimentá-la ou aquecê-la corretamente, e isso pode levá-la à morte”, afirmou.
Segundo Tiago Pizzato, especialista em fauna silvestre, o manejo inadequado pode ser fatal. “Apesar do tamanho, esses animais são delicados. Precisam de temperatura e umidade controladas, além de alimentação específica. Sem esses cuidados, podem adoecer e morrer.”
A Polícia Civil (PC-PR) investiga o caso. Até o momento, ninguém foi preso.
A cobra está legalizada e o caso foi registrado na polícia
Arquivo pessoal
A jiboia furtada pertence à subespécie Boa constrictor constrictor (BCC), conhecida por sua coloração vibrante na cauda e considerada por muitos como a mais bonita entre as jiboias. O animal pode atingir até 3,5 metros e pesar mais de 30 quilos.
Segundo o delegado Guilherme Dias, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, o tráfico de animais silvestres e exóticos tem crescido no Brasil.
“O mercado ilegal movimenta mais de 30 milhões de animais por ano. O valor comercial de espécies como a jiboia incentiva ações de caçadores e traficantes”, disse.
Quem for flagrado com animal silvestre ilegalmente pode pegar de 6 meses a 1 ano de prisão, além de multa que varia de R$ 5 mil a R$ 500 mil.
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De acordo com Luiz Henrique Lara Brites, empresário e dono do animal, o furto ocorreu quando ele se ausentou temporariamente do local. “A janela estava aberta, o cadeado arrombado, e o recinto da Medusa foi quebrado. Levaram também uma arminha de chumbo, fios e uma caixa de ferramentas”, contou.
A propriedade é utilizada para locação de eventos e trilhas de lazer. Embora ninguém resida permanentemente no local, há vigilância constante. O furto, segundo Brites, ocorreu em uma brecha de tempo em que o sítio ficou desassistido.
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Segundo Tiago Pizzato, especialista em fauna silvestre, o manejo inadequado pode ser fatal. “Apesar do tamanho, esses animais são delicados. Precisam de temperatura e umidade controladas, além de alimentação específica. Sem esses cuidados, podem adoecer e morrer.”
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Segundo o delegado Guilherme Dias, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, o tráfico de animais silvestres e exóticos tem crescido no Brasil.
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