Deputados fazem vistoria em estação de metrô em SP onde passageiro morreu esmagado por trem

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Comissão de Transportes da Alesp visitou a estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás, operada pela ViaMobilidade, nesta terça (13). ViaMobilidade deve instalar barreiras físicas em 90 dias, após autorização do Metrô. Deputados fazem vistoria em estação de metrô onde passageiro morreu esmagado por trem
A Comissão de Transporte da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) realizou uma vistoria na manhã desta terça-feira (13) na estação Campo Limpo de Linha 5-Lilás, onde um passageiro morreu esmagado entre as portas da plataforma e do trem. A linha é operada pela ViaMobilidade.
Participaram da vistoria os deputados estaduais Antônio Donato (PT), Ricardo Madalena (PL), Reis (PT), Maurici (PT), Enio Tatto (PT) e Simone Nascimento da Bancada Feminista (PSOL).
O deputado Donato contou à TV Globo que técnicos da concessionária também acompanharam a visita, apresentando explicações sobre o funcionamento da linha. Ele também criticou a demora para a instalação das barreiras físicas que vão evitar quedas no vão.
"Estamos preocupados porque as soluções para que se evite um novo acidente ainda demorarão pelo menos 90 dias. Esse é um motivo de preocupação, e alarmados porque essa história toda começa em 2021 — o primeiro acidente — e se esperou uma vítima fatal para se tomar providências que esperam que sejam definitivas ainda que demorem 90 dias", afirmou Donato.
O presidente do Metrô, Julio Castiglioni, disse ao SP2 que autorizou a instalação de barreiras físicas, para impedir futuros acidentes e bloquear o acesso aos trilhos. "Em 90 dias, eles [a concessionária] receberam os dispositivos fabricados e farão a instalação", explicou.
Comissão de Transporte da Alesp faz vistoria na estação Campo Limpo.
Reprodução/TV Globo
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Não há sensores de presença nas portas da Linha 5-Lilás
Reprodução/TV Globo
Falta de sensores de presença
O vão entre o trem e a porta da plataforma das estações da Linha 5-Lilás do metrô, administradas pela ViaMobilidade, não tem sensores de presença, que evitam esmagamento. A tecnologia pode detectar a presença de uma pessoa nesse espaço e impedir que o trem continue viagem.
A ViaMobilidade informou que a empresa tem apenas sensores nos trens, para impedir acidentes e que eles partam com as portas abertas.
As portas de plataforma começaram a ser implantadas em São Paulo em 2010. Hoje, 28 estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata contam com o equipamento em operação. Essas portas criam uma barreira física que evita quedas no vão, além de bloquear o acesso aos trilhos.
A ViaMobilidade informou que vai instalar sensores nos vãos das plataformas até fevereiro de 2026.
Nossa engenharia já vem trabalhando nesse projeto. E nós teremos até fevereiro de 2026, portanto, nos próximos meses, e agora a tendência é que a gente busque até adiantar esse projeto, é a instalação de sensores de presença nesses espaços, entre a porta do trem e a porta da plataforma. Com isso, qualquer objeto, qualquer pessoa, qualquer coisa que esteja ali, será detectado e a porta não fechará.
Antes dos sensores, o presidente afirmou que vai instalar barreiras físicas, como hastes metálicas. Ele afirmou que esse tipo de proteção teria evitado a morte de Lourivaldo.
"Até lá [a instalação dos sensores], nós vamos implantar um sistema de barreira física, que são hastes de metal em todas as plataformas, internamente nas portas. Para que tenha também uma posição de obstrução quando do fechamento das portas, qualquer objeto, ou pessoa, ou que tiver na frente, ele vai bloquear e não vai fechar", afirmou.
Morte do passageiro
Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, vitima de acidente na manhã desta terça (6), na Linha 5-Lilás da ViaMobilidade
Arquivo pessoal
Filho de pedreiro, estudante de educação física, sonhador, repositor de supermercado e bom pai. Assim era Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, o passageiro que teve a vida interrompida na semana passada a caminho do trabalho.
Lourivaldo tinha 35 anos e faria aniversário dias depois. Morador de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, ele era casado e tinha três filhos: uma menina de 17 anos do primeiro casamento e um casal, de 5 e 4 anos, do segundo casamento.
A vítima trabalhava como repositor de supermercado e dava aulas particulares de natação, além de cursar educação física. Ele usava o metrô todos os dias para se locomover na cidade.
O acidente que tirou a vida do passageiro nesta terça aconteceu por volta das 8h, quando as plataformas da estação estavam lotadas.
O vão entre o trem e a porta da plataforma das estações da Linha 5-Lilás do metrô, administradas pela ViaMobilidade, não tem sensores de presença, que evitam esmagamento. A tecnologia pode detectar a presença de uma pessoa nesse espaço e impedir que o trem continue viagem.
Metrô vai tapar vão onde passageiro morreu na Linha 5-Lilás
A Comissão de Transporte da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) realizou uma vistoria na manhã desta terça-feira (13) na estação Campo Limpo de Linha 5-Lilás, onde um passageiro morreu esmagado entre as portas da plataforma e do trem. A linha é operada pela ViaMobilidade.
Participaram da vistoria os deputados estaduais Antônio Donato (PT), Ricardo Madalena (PL), Reis (PT), Maurici (PT), Enio Tatto (PT) e Simone Nascimento da Bancada Feminista (PSOL).
O deputado Donato contou à TV Globo que técnicos da concessionária também acompanharam a visita, apresentando explicações sobre o funcionamento da linha. Ele também criticou a demora para a instalação das barreiras físicas que vão evitar quedas no vão.
"Estamos preocupados porque as soluções para que se evite um novo acidente ainda demorarão pelo menos 90 dias. Esse é um motivo de preocupação, e alarmados porque essa história toda começa em 2021 — o primeiro acidente — e se esperou uma vítima fatal para se tomar providências que esperam que sejam definitivas ainda que demorem 90 dias", afirmou Donato.
O presidente do Metrô, Julio Castiglioni, disse ao SP2 que autorizou a instalação de barreiras físicas, para impedir futuros acidentes e bloquear o acesso aos trilhos. "Em 90 dias, eles [a concessionária] receberam os dispositivos fabricados e farão a instalação", explicou.
Comissão de Transporte da Alesp faz vistoria na estação Campo Limpo.
Reprodução/TV Globo
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Não há sensores de presença nas portas da Linha 5-Lilás
Reprodução/TV Globo
Falta de sensores de presença
O vão entre o trem e a porta da plataforma das estações da Linha 5-Lilás do metrô, administradas pela ViaMobilidade, não tem sensores de presença, que evitam esmagamento. A tecnologia pode detectar a presença de uma pessoa nesse espaço e impedir que o trem continue viagem.
A ViaMobilidade informou que a empresa tem apenas sensores nos trens, para impedir acidentes e que eles partam com as portas abertas.
As portas de plataforma começaram a ser implantadas em São Paulo em 2010. Hoje, 28 estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata contam com o equipamento em operação. Essas portas criam uma barreira física que evita quedas no vão, além de bloquear o acesso aos trilhos.
A ViaMobilidade informou que vai instalar sensores nos vãos das plataformas até fevereiro de 2026.
Nossa engenharia já vem trabalhando nesse projeto. E nós teremos até fevereiro de 2026, portanto, nos próximos meses, e agora a tendência é que a gente busque até adiantar esse projeto, é a instalação de sensores de presença nesses espaços, entre a porta do trem e a porta da plataforma. Com isso, qualquer objeto, qualquer pessoa, qualquer coisa que esteja ali, será detectado e a porta não fechará.
Antes dos sensores, o presidente afirmou que vai instalar barreiras físicas, como hastes metálicas. Ele afirmou que esse tipo de proteção teria evitado a morte de Lourivaldo.
"Até lá [a instalação dos sensores], nós vamos implantar um sistema de barreira física, que são hastes de metal em todas as plataformas, internamente nas portas. Para que tenha também uma posição de obstrução quando do fechamento das portas, qualquer objeto, ou pessoa, ou que tiver na frente, ele vai bloquear e não vai fechar", afirmou.
Morte do passageiro
Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, vitima de acidente na manhã desta terça (6), na Linha 5-Lilás da ViaMobilidade
Arquivo pessoal
Filho de pedreiro, estudante de educação física, sonhador, repositor de supermercado e bom pai. Assim era Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, o passageiro que teve a vida interrompida na semana passada a caminho do trabalho.
Lourivaldo tinha 35 anos e faria aniversário dias depois. Morador de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, ele era casado e tinha três filhos: uma menina de 17 anos do primeiro casamento e um casal, de 5 e 4 anos, do segundo casamento.
A vítima trabalhava como repositor de supermercado e dava aulas particulares de natação, além de cursar educação física. Ele usava o metrô todos os dias para se locomover na cidade.
O acidente que tirou a vida do passageiro nesta terça aconteceu por volta das 8h, quando as plataformas da estação estavam lotadas.
O vão entre o trem e a porta da plataforma das estações da Linha 5-Lilás do metrô, administradas pela ViaMobilidade, não tem sensores de presença, que evitam esmagamento. A tecnologia pode detectar a presença de uma pessoa nesse espaço e impedir que o trem continue viagem.
Metrô vai tapar vão onde passageiro morreu na Linha 5-Lilás
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