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STF começa a ouvir testemunhas de defesa em processo que apura tentativa de golpe de Bolsonaro

STF começa a ouvir testemunhas de defesa em processo que apura tentativa de golpe de Bolsonaro
Depoimentos devem terminar em junho. Testemunhas de acusação, já ouvidas, confirmaram plano de Bolsonaro para permanecer no poder mesmo após derrotado nas eleições. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a ouvir nesta quinta-feira (22) o depoimento de testemunhas de defesa no processo que apura uma tentativa de golpe de estado articulada pela cúpula do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A lei estabelece a ordem de tomada dos depoimentos. As testemunhas de acusação e do colaborador Mauro Cid são ouvidas primeiro para garantir o amplo direito de defesa para os réus.
A fase de oitivas começou na segunda-feira (19) com testemunhas de acusação, escolhidas pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Já foram ouvidos um diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ex-comandante do Exército General Freire Gomes, o ex-comandante da Aeronáutica Brigadeiro Baptista Júnior entre outros.
Eles confirmaram que Bolsonaro participou de um plano para permanecer no poder mesmo após derrotado nas eleições de 2022.
O general Freire Gomes chegou a ser advertido pelo ministro Alexandre de Moraes do crime de falso testemunho após apresentar divergências em relação ao que disse durante depoimento à Polícia Federal.
Jair Bolsonaro, em imagem de arquivo
REUTERS via BBC
Nesta quinta serão ouvidos:
Flávio Alvarenga Filho (general)
João Batista Bezerra (general)
Edson Dieh Ripoli (general)
Julio Cesar de Arruda (general e ex-comandante do Exército)
Fernando Linhares Dreus (coronel)
Raphael Maciel Monteiro (capitão)
Luís Marcos dos Reis (sargento)
Adriano Alves Teperino (capitão)
Ex-comandante da Aeronáutica confirma ao STF reunião golpista com Jair Bolsonaro
Eles foram indicados pelos 8 réus na ação que apura a trama golpista:
o ex-presidente Bolsonaro;
o delator Mauro Cid;
o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem;
o ex-comandante da Marinha Almir Garnier;
o ex-ministro da Justiça Anderson Torres;
o ex-ministro do GSI Augusto Heleno;
o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira;
o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro Walter Braga Netto.
Os depoimentos estão previstos para terminar no dia 2 de junho. Ao todo, foram indicadas 82 testemunhas – mas nem todas estão obrigadas a comparecer.
Denúncia
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao STF uma denúncia, em 26 de março, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas por golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
De acordo com a PGR, a organização tinha como líderes o então presidente da República Jair Bolsonaro e seu então candidato a vice-presidente, Braga Netto.
Segundo a denúncia, aliados a outras pessoas, entre civis e militares, eles tentaram impedir de forma coordenada que o resultado das eleições presidenciais de 2022 fosse cumprido. Os acusados foram divididos em núcleos pela PGR.

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