Mulher supostamente envolvida em extorsão denunciada por irmão de professora envenenada rebate acusação

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Na sexta-feira (16), William Rodrigues disse ter ido à polícia para denunciar que uma mulher se passou por amiga de Larissa Rodrigues para obter vantagens em cima do pai, em Ribeirão Preto, SP. Larissa Rodrigues no aniversário da amiga em janeiro, em Ribeirão Preto, SP
Arquivo pessoal
A mulher supostamente envolvida em uma tentativa de extorsão contra o pai da professora Larissa Rodrigues, morta envenenada em Ribeirão Preto (SP), nega as acusações. Na última sexta-feira (16), o irmão de Larissa, William Rodrigues, disse que procurou a Polícia Civil para prestar queixa contra uma pessoa que teria se passado por amiga de Larissa para obter vantagens do idoso, inclusive teria dado entrevistas sobre o caso.
Abalada, ela conversou com o g1, mas pediu para não ser identificada na matéria. A mulher disse que era amiga de Larissa há pelo menos dez anos e que elas mantinham uma relação muito próxima, com trocas de mensagens frequentes. As duas se conheceram em uma academia onde Larissa dava aulas.
Ela apresentou prints de diálogos em diferentes momentos e sobre vários assuntos mantidos com Larissa. Algumas das conversas mais recentes tratam sobre a doença da mãe da professora e a indignação dela ao descobrir sobre a traição do marido, o médico Luiz Garnica.
Aproximação para ajudar
Após a morte de Larissa, ela diz ter se aproximado do pai da amiga na tentativa de levar algum conforto. Segundo ela, a professora era quem cuidava assiduamente do idoso desde que a mãe morreu no fim de 2024.
Em uma das visitas que fez ao pai de Larissa, ela se ofereceu para cuidar de exames médicos que ele tinha para fazer. Em prints de trocas de mensagens, mostrou que mantinha contato com o irmão de Larissa, deixando-o a par sobre os cuidados.
A professora de pilates Larissa Rodrigues morreu em Ribeirão Preto, SP, em março deste ano
Arquivo pessoal
Segundo a mulher, como um gesto de gentileza, o pai de Larissa retribuía a ajuda com coisas simples, como a compra de um bolo ou pastel. Em uma das ocasiões, ele chegou a pagar uma medicação no valor de R$ 58, porque sabia que ela estava desempregada e em tratamento contra uma fibromialgia diagnosticada recentemente.
“Eu não tenho vergonha disso, isso não é extorsão. Ele fez de bom grado”, afirma.
Na semana em que o marido de Larissa foi preso com a mãe por suspeita de matar a professora envenenada, William pediu que a mulher se afastasse do pai.
“Aí o William me retirou, pediu para me retirar, falou que ele era o filho, que ele ia cuidar de tudo, que o pai dele estava rude por minha causa, porque eu não estava deixando ele fazer o papel de filho, Ele falou para mim que era para eu dar um espaço. Falei: ‘Não, você pode ficar tranquilo, lá [casa do pai] eu não piso mais’. Falei para ele: "Pode ficar em paz". Em momento algum ele me falou de parte financeira, porque senão a coisa tinha ficado feia”, diz.
Procurado pelo g1 nesta segunda-feira (19), o irmão de Larissa disse que fez apenas um alerta à população.
Professora envenenada em Ribeirão Preto
Larissa, de 37 anos, foi encontrada morta no apartamento em que vivia com o médico Luiz Garnica em 22 de março. O laudo toxicológico apontou envenenamento pela substância conhecida popularmente como "chumbinho".
A morte é tratada inicialmente como um homicídio qualificado na fase de inquérito policial, procedimento que resultou nas prisões temporárias de Garnica, marido da vítima, e da mãe dele, Elizabete Arrabaça.
Larissa Rodrigues, o médico Luiz Antonio Garnica e a cachorra do casal, Pandora, em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/Redes sociais
A Polícia Civil e o Ministério Público suspeitam que um pedido de divórcio de Larissa, que pouco tempo antes havia descoberto uma relação extraconjugal do marido, pode ter motivado o crime. Além disso, suspeitam da sogra dela, a última pessoa a estar no apartamento da vítima antes da morte da professora.
Tanto Garnica quanto Elizabete negam envolvimento na morte de Larissa. Eles entraram com um pedido liminar de habeas corpus, que foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A decisão colegiada e definitiva sobre o pedido ainda não foi emitida pelo órgão.
Em meio às investigações, a Polícia Civil conseguiu autorização para realizar, no dia 23 de maio, a exumação do corpo de Nathalia Garnica, de 42 anos, irmã do médico que morreu de infarto um mês antes de Larissa.
As autoridades querem entender melhor as causas da morte de Nathalia, pela proximidade do tempo e das circunstâncias similares às de Larissa. Um exame toxicológico deve ser realizado.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
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Arquivo pessoal
A mulher supostamente envolvida em uma tentativa de extorsão contra o pai da professora Larissa Rodrigues, morta envenenada em Ribeirão Preto (SP), nega as acusações. Na última sexta-feira (16), o irmão de Larissa, William Rodrigues, disse que procurou a Polícia Civil para prestar queixa contra uma pessoa que teria se passado por amiga de Larissa para obter vantagens do idoso, inclusive teria dado entrevistas sobre o caso.
Abalada, ela conversou com o g1, mas pediu para não ser identificada na matéria. A mulher disse que era amiga de Larissa há pelo menos dez anos e que elas mantinham uma relação muito próxima, com trocas de mensagens frequentes. As duas se conheceram em uma academia onde Larissa dava aulas.
Ela apresentou prints de diálogos em diferentes momentos e sobre vários assuntos mantidos com Larissa. Algumas das conversas mais recentes tratam sobre a doença da mãe da professora e a indignação dela ao descobrir sobre a traição do marido, o médico Luiz Garnica.
Aproximação para ajudar
Após a morte de Larissa, ela diz ter se aproximado do pai da amiga na tentativa de levar algum conforto. Segundo ela, a professora era quem cuidava assiduamente do idoso desde que a mãe morreu no fim de 2024.
Em uma das visitas que fez ao pai de Larissa, ela se ofereceu para cuidar de exames médicos que ele tinha para fazer. Em prints de trocas de mensagens, mostrou que mantinha contato com o irmão de Larissa, deixando-o a par sobre os cuidados.
A professora de pilates Larissa Rodrigues morreu em Ribeirão Preto, SP, em março deste ano
Arquivo pessoal
Segundo a mulher, como um gesto de gentileza, o pai de Larissa retribuía a ajuda com coisas simples, como a compra de um bolo ou pastel. Em uma das ocasiões, ele chegou a pagar uma medicação no valor de R$ 58, porque sabia que ela estava desempregada e em tratamento contra uma fibromialgia diagnosticada recentemente.
“Eu não tenho vergonha disso, isso não é extorsão. Ele fez de bom grado”, afirma.
Na semana em que o marido de Larissa foi preso com a mãe por suspeita de matar a professora envenenada, William pediu que a mulher se afastasse do pai.
“Aí o William me retirou, pediu para me retirar, falou que ele era o filho, que ele ia cuidar de tudo, que o pai dele estava rude por minha causa, porque eu não estava deixando ele fazer o papel de filho, Ele falou para mim que era para eu dar um espaço. Falei: ‘Não, você pode ficar tranquilo, lá [casa do pai] eu não piso mais’. Falei para ele: "Pode ficar em paz". Em momento algum ele me falou de parte financeira, porque senão a coisa tinha ficado feia”, diz.
Procurado pelo g1 nesta segunda-feira (19), o irmão de Larissa disse que fez apenas um alerta à população.
Professora envenenada em Ribeirão Preto
Larissa, de 37 anos, foi encontrada morta no apartamento em que vivia com o médico Luiz Garnica em 22 de março. O laudo toxicológico apontou envenenamento pela substância conhecida popularmente como "chumbinho".
A morte é tratada inicialmente como um homicídio qualificado na fase de inquérito policial, procedimento que resultou nas prisões temporárias de Garnica, marido da vítima, e da mãe dele, Elizabete Arrabaça.
Larissa Rodrigues, o médico Luiz Antonio Garnica e a cachorra do casal, Pandora, em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/Redes sociais
A Polícia Civil e o Ministério Público suspeitam que um pedido de divórcio de Larissa, que pouco tempo antes havia descoberto uma relação extraconjugal do marido, pode ter motivado o crime. Além disso, suspeitam da sogra dela, a última pessoa a estar no apartamento da vítima antes da morte da professora.
Tanto Garnica quanto Elizabete negam envolvimento na morte de Larissa. Eles entraram com um pedido liminar de habeas corpus, que foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A decisão colegiada e definitiva sobre o pedido ainda não foi emitida pelo órgão.
Em meio às investigações, a Polícia Civil conseguiu autorização para realizar, no dia 23 de maio, a exumação do corpo de Nathalia Garnica, de 42 anos, irmã do médico que morreu de infarto um mês antes de Larissa.
As autoridades querem entender melhor as causas da morte de Nathalia, pela proximidade do tempo e das circunstâncias similares às de Larissa. Um exame toxicológico deve ser realizado.
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