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Bombardeios de Israel forçam fechamento de principal hospital no norte de Gaza; mortes passam de 500 em uma semana

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Bombardeios de Israel forçam fechamento de principal hospital no norte de Gaza; mortes passam de 500 em uma semana
Mais de 130 palestinos foram mortos neste domingo (18), segundo autoridades de Saúde locais, controlado pelo grupo terrorista Hamas. Ataques ocorrem em meio a negociações por cessar-fogo. Palestinos procuram vítimas após bombardeio israelense em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, em 14 de maio de 2025.
REUTERS/Mahmoud Issa
Bombardeios israelenses na Faixa de Gaza forçaram o fechamento do principal hospital do norte do território palestino neste domingo (18), segundo autoridades de Saúde locais. Os ataques mataram mais de 500 palestinos em Gaza desde o último domingo, segundo o Ministério da Saúde, controlado pelo grupo terrorista Hamas.
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Pelo menos 132 palestinos foram mortos em Gaza desde o início deste domingo (18), segundo a pasta. Outras 464 pessoas morreram por bombardeios israelenses entre 11 e 17 de maio, segundo a Saúde de Gaza.
Os ataques deste domingo ocorreram em meio a uma nova rodada de negociações por um cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas. Autoridades envolvidas nas conversas relatam um pequeno progresso. (Leia mais abaixo)
Os bombardeios israelenses levaram ao fechamento das operações do Hospital Indonésio, o principal no norte de Gaza e que ainda operava parcialmente em funcionamento, segundo o Ministério da Saúde palestino.
A situação é similar em outros hospitais do território palestino por conta dos bombardeios israelenses, que se intensificaram na última semana após promessas do premiê Benjamin Netanyahu de atacar Gaza "com toda a força". O sistema de saúde está à beira do colapso, segundo autoridades de saúde locais.
"Famílias inteiras foram apagadas do registro civil pelo bombardeio israelense. (...) Os hospitais estão sobrecarregados com o número crescente de vítimas, muitas delas crianças", afirmou o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Khalil Al-Deqran, à agência de notícias Reuters.
O diretor-geral dos hospitais de Gaza, Mohammed Zaqout, afirmou à rede árabe "Al Jazeera" afirmou que as ações de Israel colocaram outros hospitais palestinos fora de serviço e que as UTIs operam "em condições catastróficas". Outro hospital, o Europeu, também foi alvo de bombardeios.
O Exército israelense diz realizar bombardeios contra estruturas militares do Hamas, e que um dos ataques contra hospitais, por exemplo, mirava um centro de comando do grupo localizado abaixo do Hospital Europeu. Israel não se pronunciou sobre os ataques deste domingo (18) até a última atualização desta reportagem.
O objetivo declarado de Israel em Gaza é eliminar as capacidades militares e governamentais do Hamas, após o ataque terrorista em território israelense em 7 de outubro de 2023, que deixou cerca de 1.200 mortos e cerca de 250 reféns.
Desde então, a campanha militar israelense devastou Gaza, forçando quase todos os moradores a múltiplos deslocamentos forçados e causando uma crise humanitária. Segundo autoridades de saúde de Gaza, mais de 53 mil palestinos foram mortos pelo conflito, a maioria mulheres e crianças. Levantamento independente feito pela ONU também afirma que civis estão entre a maior parte dos mortos.
Negociações por cessar-fogo
Israel bloqueou a entrada de suprimentos médicos, alimentos e combustíveis em Gaza desde o início de março, tentando pressionar o Hamas a libertar reféns israelenses, e aprovou planos que podem incluir a tomada de toda a Faixa de Gaza e o controle sobre a ajuda humanitária.
O Hamas afirma que só libertará os reféns em troca de um cessar-fogo por parte de Israel.
Os mediadores Egito e Catar, com apoio dos Estados Unidos, iniciaram no sábado uma nova rodada de negociações indiretas entre as duas partes, mas fontes próximas às negociações disseram à Reuters que não houve avanço.
A Sky News Árabe e a BBC relataram durante a noite que o Hamas teria proposto a libertação de cerca da metade dos reféns israelenses em troca de um cessar-fogo de dois meses e da libertação de prisioneiros palestinos detidos por Israel.
Contactado pela Reuters, um oficial do Hamas disse: “A posição de Israel continua a mesma: eles querem a libertação dos seus prisioneiros, mas sem se comprometer a encerrar a guerra.”
Potencialmente complicando ainda mais as negociações, relatos na mídia israelense e árabe sugeriram que o líder do Hamas, Mohammed Sinwar, pode ter sido morto.
O Hamas nem confirmou nem negou as informações. O Ministério da Defesa de Israel não comentou imediatamente.
Em Israel, Einav Zangauker, mãe do refém do Hamas Matan Zangauker, acusou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de se recusar a encerrar a guerra em troca da libertação dos reféns restantes por interesse político.
"O governo israelense ainda insiste em acordos parciais. Eles estão deliberadamente nos torturando. Tragam nossos filhos de volta! Todos os 58!", escreveu Zangauker em uma publicação na rede social X.

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