Família enterra Thallya Beatriz pela segunda vez após exumação para perícia: 'Revivi toda a dor', diz mãe

Justiça determina exumação do corpo da menina que morreu na UPA de Divinópolis
Thallya Beatriz da Silva Pinto, de 4 anos, foi enterrada pela segunda vez nesta quarta-feira (23), em Divinópolis. O corpo da menina havia sido exumado há nove meses para uma nova perícia, após suspeitas de falhas no atendimento médico prestado na UPA, onde ela morreu. O caso continua gerando revolta na família, que ainda aguarda respostas. O novo laudo ainda não foi entregue.
A liberação do corpo ocorreu justamente no dia em que Thallya completaria 6 anos, em 22 de julho. A mãe, Juliana Silva, descreveu o momento como um dos mais difíceis desde a perda da filha, em abril de 2024.
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“É a pior dor do mundo. Eu revivi tudo. Vi minha filha num saquinho, lacrada. Só eu e o pai dela sabemos o que sentimos”, desabafou.
Segundo os pais, não há previsão para a entrega do laudo final da nova perícia, que pode indicar a real causa da morte da criança.
“Minha filha chegou com dor na perna. Eu avisei na triagem que ela não estava bem. Ela praticamente morreu nos meus braços”, afirmou Juliana, relatando falhas no atendimento e a ausência de uma autópsia no momento do óbito.
Desde então, a luta por justiça se tornou uma missão de vida para Juliana. Mesmo enfrentando crises de ansiedade e tomando medicação regularmente, ela tem se mantido firme em busca de explicações.
A dor da perda também foi agravada por outra descoberta: Juliana estava grávida. Ela soube da gestação dois meses após a morte de Thallya.
“Passei tudo isso grávida. Só Deus sabe o que eu estou passando. Não desejo isso para ninguém”, finalizou.
Thallya Beatriz da Silva morreu na UPA de Divinópolis
Juliana da Silva/Arquivo Pessoal
Corpo foi exumado após dúvidas sobre causa da morte
Thallya Beatriz morreu em abril de 2024, após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto, em Divinópolis, com sintomas inicialmente atribuídos a dor na perna. A família questiona a conduta médica adotada no atendimento, apontando omissões e falhas que teriam contribuído para o agravamento do quadro.
A causa da morte foi registrada como “crise convulsiva” na certidão de óbito, mas a ausência de uma autópsia levou o Ministério Público a solicitar a exumação do corpo.
A Justiça autorizou o pedido em outubro, e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte, onde permaneceu por nove meses para realização do novo laudo.
Paralelo à investigação judicial, a Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis instaurou uma sindicância interna para apurar se houve negligência médica no atendimento prestado à menina.
No entanto, o relatório final concluiu que não foram identificadas falhas na conduta da equipe da UPA. Segundo o documento, os profissionais utilizaram os recursos disponíveis e realizaram exames compatíveis com os sintomas apresentados. A pasta afirmou ainda que, por precaução, encaminhou o caso ao Conselho Regional de Medicina para ciência do resultado da sindicância.
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Thallya Beatriz da Silva Pinto, de 4 anos, foi enterrada pela segunda vez nesta quarta-feira (23), em Divinópolis. O corpo da menina havia sido exumado há nove meses para uma nova perícia, após suspeitas de falhas no atendimento médico prestado na UPA, onde ela morreu. O caso continua gerando revolta na família, que ainda aguarda respostas. O novo laudo ainda não foi entregue.
A liberação do corpo ocorreu justamente no dia em que Thallya completaria 6 anos, em 22 de julho. A mãe, Juliana Silva, descreveu o momento como um dos mais difíceis desde a perda da filha, em abril de 2024.
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“É a pior dor do mundo. Eu revivi tudo. Vi minha filha num saquinho, lacrada. Só eu e o pai dela sabemos o que sentimos”, desabafou.
Segundo os pais, não há previsão para a entrega do laudo final da nova perícia, que pode indicar a real causa da morte da criança.
“Minha filha chegou com dor na perna. Eu avisei na triagem que ela não estava bem. Ela praticamente morreu nos meus braços”, afirmou Juliana, relatando falhas no atendimento e a ausência de uma autópsia no momento do óbito.
Desde então, a luta por justiça se tornou uma missão de vida para Juliana. Mesmo enfrentando crises de ansiedade e tomando medicação regularmente, ela tem se mantido firme em busca de explicações.
A dor da perda também foi agravada por outra descoberta: Juliana estava grávida. Ela soube da gestação dois meses após a morte de Thallya.
“Passei tudo isso grávida. Só Deus sabe o que eu estou passando. Não desejo isso para ninguém”, finalizou.
Thallya Beatriz da Silva morreu na UPA de Divinópolis
Juliana da Silva/Arquivo Pessoal
Corpo foi exumado após dúvidas sobre causa da morte
Thallya Beatriz morreu em abril de 2024, após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto, em Divinópolis, com sintomas inicialmente atribuídos a dor na perna. A família questiona a conduta médica adotada no atendimento, apontando omissões e falhas que teriam contribuído para o agravamento do quadro.
A causa da morte foi registrada como “crise convulsiva” na certidão de óbito, mas a ausência de uma autópsia levou o Ministério Público a solicitar a exumação do corpo.
A Justiça autorizou o pedido em outubro, e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte, onde permaneceu por nove meses para realização do novo laudo.
Paralelo à investigação judicial, a Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis instaurou uma sindicância interna para apurar se houve negligência médica no atendimento prestado à menina.
No entanto, o relatório final concluiu que não foram identificadas falhas na conduta da equipe da UPA. Segundo o documento, os profissionais utilizaram os recursos disponíveis e realizaram exames compatíveis com os sintomas apresentados. A pasta afirmou ainda que, por precaução, encaminhou o caso ao Conselho Regional de Medicina para ciência do resultado da sindicância.
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