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Sancionada lei que garante CNH Social para mulheres vítimas de violência doméstica no Acre

Sancionada lei que garante CNH Social para mulheres vítimas de violência doméstica no Acre
CNH Social voltada para mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar
Foto/Reprodução
Mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar podem obter de forma gratuita a primeira habilitação nas categorias A, B ou AB. A lei nº 4.616/2025, que dá o direito a essas vítimas, foi sancionada nesta sexta-feira (25) pelo governo do Acre.
A nova norma foi publicada no Diário Oficial do Estado e já está em vigor. Em junho, o projeto de foi aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).
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De autoria do deputado Fagner Calegário, a lei integra o Programa Social de Formação, Qualificação e Habilitação Profissional de Condutores do estado (CHN Social).
A iniciativa busca dar mais independência a essas mulheres com a possibilidade de obtenção da primeira carteira de motorista.
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A lei prevê ainda que a regulamentação poderá ser feita posteriormente, conforme necessidade da administração pública.
O Programa CNH Social, implementado em 2022, é voltado para atender pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico), do governo federal.
A iniciativa faz parte de uma política de inclusão social que visa facilitar o acesso da população de baixa renda à habilitação para condução de veículos, aumentando as possibilidades de inserção no mercado de trabalho.
O programa passa a integrar oficialmente o conjunto de políticas públicas às mulheres e deverá ser executado em articulação com os órgãos da rede de atendimento a vítimas de violência.
Auxílio financeiro a órfãos por feminicídio
Ainda no começo deste mês, o estado também regulamentou o pagamento do auxílio financeiro, no valor de um salário-mínimo, para crianças e adolescentes que perderam as mães vítimas de feminicídio. A medida havia sido sancionada ainda em 2022, mas só começou a ser aplicada neste ano.
A lei estabelece ainda atendimento psicossocial e psicoterapêutico a crianças e adolescentes até 18 anos. Além disso, o o auxílio será pago de forma mensal e o pagamento deverá ser feito na data da morte da mãe.
Violência contra mulher: como pedir ajuda
Violência doméstica
Pelo menos 97% dos boletins de ocorrências relacionados ao crime de violência doméstica registrados no Acre em 2024 foram contra mulheres. É o que mostra os dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp).
Dos 5.470 boletins registrados e finalizados sobre violência doméstica, 5.313 foram contra o sexo feminino. Esse tipo de violência é a "porta de entrada para o feminicídio", já que os estudos mostram que há uma evolução nas agressões até chegar ao assassinato da mulher.
A PM disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar casos de violência contra a mulher:
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
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