Linnpy

G
G1
8h

Desigualdade no Brasil atinge menor nível da série histórica do IBGE

Precisa de dar um Up em suas redes sociais?
Precisa de dar um Up em suas redes sociais?
Chame no Whatsapp temos os melhores planos para cuidar de suas redes sociais
BID Midia Patrocinado
Desigualdade no Brasil atinge menor nível da série histórica do IBGE
A oferta de empregos em 2024 foi o principal fator que fez a renda dos brasileiros bater recorde. Desigualdade no Brasil atinge menor nível da série histórica do IBGE
A desigualdade de renda no Brasil atingiu, em 2024, o menor nível da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.
É o ritmo do trabalho, que em 2024 aumentou para Guilherme Dias da Silva com o novo emprego no comando do bar:
"Chegou em uma hora muito boa, que eu estava precisando. Ele é muito importante porque eu dependo dele para pagar as minhas contas. Um ser humano sem dinheiro não consegue”, diz Guilherme.
Esse não é um caso isolado, segundo o IBGE. A oferta de empregos em 2024 foi o principal fator que fez a renda dos brasileiros bater recorde. A média chegou a R$ 2.020 por mês por morador de cada domicílio, um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior.
"A gente teve um mercado de trabalho muito forte ao longo de 2024. A taxa de desemprego chegando ali na mínima histórica. A renda crescendo e, principalmente, emprego gerado pelo lado formal. Os empregos formais são muito associados a rendas mais elevadas e é o que a gente acaba vendo nesse ano de 2024”, afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.
A renda nas casas mais pobres cresceu mais do que as das famílias mais ricas. Com isso, a desigualdade diminuiu, puxando para baixo um número que ainda incomoda muito o Brasil: o índice de Gini. A escala de Gini varia de 0 a 1. Quanto mais perto de 0, menos desigual é o país. Um número maior significa uma diferença maior entre pobres e ricos. Em 2024, o índice ficou em 0,506 - o mais baixo desde que o IBGE começou a medição atual, em 2012. Olhando o gráfico como um todo, é possível notar muitos altos e baixos ao longo de 12 anos.
A oferta de empregos em 2024 foi o principal fator que fez a renda dos brasileiros bater recorde.
Jornal Nacional/ Reprodução
O dia a dia da Luciana mostra o tamanho do desafio. Ninguém na casa tem carteira assinada. A renda vem do Bolsa Família e do trabalho informal.
"É esses R$ 600, mais o dinheiro que eles fazem, fazendo lona. Quando aparece, dá para a gente comprar comida, comprar as coisas para dentro de casa", conta.
Segundo os especialistas, números e histórias revelam que a redução da desigualdade no Brasil ainda é um caminho muito difícil e tortuoso:
"A desigualdade ainda é grande. Por mais que a gente fale em recordes é porque a base que a gente tinha antes já era baixa. Por mais que a gente tenha tido alguns avanços ainda não é tão claro. O grande ponto que a gente precisa é continuar tendo crescimento econômico, continuar tendo medidas que façam com que a população tenha esse aumento de rendimento e que isso se transforme no dia a dia dela. Que isso não seja um evento de poucos anos, e que depois, logo depois, se reverta”, afirma Rodolpho Tobler.
Leia também
Rendimento mensal do brasileiro bate recorde e fica em R$ 3.057 em 2024, diz IBGE
Desemprego sobe a 7%, mas é a menor taxa para o 1º trimestre desde 2012, diz IBGE
Quais as profissões que mais pagam no Brasil? Veja ranking com 428 carreiras

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar