Bruno Salomão leva tempero maranhense ao novo reality da Globo: 'Sou extremamente competitivo'
Bruno Salomão é um dos participantes do Chef de Alto Nível.
Reprodução/Redes Sociais
Já imaginou cozinhar enfrentando desafios em diferentes níveis de estrutura? Essa é a proposta do novo reality show gastronômico da Globo, Chef de Alto Nível, que estreia nesta terça-feira (15).
? Clique aqui e siga o perfil do g1 Maranhão no Instagram
A competição conta com participantes das cinco regiões do Brasil, divididos em três categorias: cozinheiros amadores, profissionais e da internet. Um dos nomes já anunciados é o do maranhense Bruno Salomão, mais conhecido como “Bubu”, que nasceu em São Luís e participa na categoria de cozinheiros da internet.
?? O programa coloca os participantes para cozinhar em três ambientes distintos:
porão (com poucos recursos);
cozinha do meio (com o necessário, mas sem luxo);
cozinha do topo (com utensílios e equipamentos de última geração).
Empresário e criador de conteúdo, Bruno leva consigo referências da culinária regional maranhense, como explicou em entrevista ao g1:
“Com certeza a base que eu trago da cozinha maranhense é o que eu falo que é a minha mão. São os sabores fortes do cominho com a pimenta-do-reino, que é chamado de tempero completo. O coentro muito forte, que a gente chama de cheiro-verde, sempre com uma quantidade de sal mais elevada, sempre com muito sabor. Tudo muito fresco. Até hoje eu trago muito isso para a minha cozinha, sempre levarei”, afirma.
Bruno é dono do canal Cansei de ser Chef, no YouTube, que conta com mais de 800 mil inscritos. Na plataforma, ele ensina receitas de forma descontraída, abordando desde o preparo de picles até técnicas de churrasco. Apesar da familiaridade com as telas, ele admite que a experiência em um reality culinário traz desafios inéditos.
“O reality te coloca em uma situação tensa de você não saber o que fazer. Porque quando você tá cozinhando na internet, você tem toda uma estrutura, uma preparação, estudo, equipe. Você está em um lugar onde tem 30 segundos para pensar em um prato. Não é fácil, não é simples e é muito fácil você se ‘embananar’ com detalhes: a montagem, a base de sabor, o uso de sal. Você realmente tem que estar em um ponto de foco muito grande ali”, comenta.
O chef também compartilha como sua relação com a cozinha evoluiu desde que passou a criar conteúdo digital.
Tinha uma questão forte com bases teóricas. Conhecendo o público e vendo essa necessidade de levar e transformar aquilo para algo mais humano, mais caseiro, foi o meu ponto de mudança
Segundo ele, o seu programa Égua Doido, de culinária brasileira, foi essencial nesse processo.
“Levei informações e técnicas que fossem mais abrangentes e para todos os públicos, e isso mudou também o programa principal, o Cansei de ser Chef, onde a gente começou a explicar as nossas bases mais clássicas, mais teóricas, que são mais complicadas de forma mais simplificada. E eu acho que isso fez com que mais pessoas se vissem naquela cozinha.”
Conheça as cozinhas do Chef de Alto Nível, novo reality show comandado por Ana Maria Braga
'Sou extremamente competitivo'
Em entrevista ao portal Receitas, da Globo, Bruno afirmou que entra na competição com garra.
“As pessoas vão ter que lidar com o Bubuzinho”, disse, rindo. “Quando eu falo que não tenho pena de ninguém, é porque quando tô jogando, eu sou extremamente competitivo. Eu dou o melhor de mim. Quando eu falo isso, é porque vou dar o melhor de mim sem olhar para o lado, sem ver o que os outros estão fazendo. Podem esperar um Bruno que vai entregar muita coisa autoral, pessoal, sem medo e sem vergonha.”
Além da forte bagagem com a culinária brasileira, o chef também tem influências da cozinha árabe (herança de seus bisavós sírios) e é cocapitão da seleção brasileira de churrasco.
“Comecei a fazer churrasco com meu pai, depois fui para o churrasco americano, e tudo isso se transformou no que eu cozinho hoje. A minha cozinha é um grande livro aberto da minha vida.”
Influências do churrasco americano na competição
? A seleção brasileira de churrasco americano, organizada pela Pitmasters Brasil, reúne mestres churrasqueiros que competem em torneios de American BBQ no Brasil e no exterior. O foco está na técnica de defumação e em cortes como brisket (peito bovino), costela de porco e frango, seguindo padrões internacionais.
Seleção brasileira de churrasco americano.
Reprodução/Redes Sociais
“Mesmo que seja uma competição, o churrasco americano tem uma base de calma, diferente do churrasco brasileiro, onde fazemos carne em 5, 10 minutos no máximo. O churrasco defumado precisa de tempo e temperatura baixa. Isso me preparou psicologicamente, sim, para manter a calma, me manter estruturado. Mas para a competição em si, para o hardcore, não… nadinha”, confessa.
Visibilidade nacional e medo da confeitaria
Sobre estar em rede nacional, Bruno diz que entrou no reality com o objetivo de romper as barreiras das redes sociais.
“O algoritmo das redes sociais te leva sempre àquilo que você busca, então normalmente você não sai da sua bolha. A TV Globo tem um poder absurdo de comunicação e entrega. Um dos motivos que me fizeram entrar na competição foi esse: para que as pessoas conheçam meu trabalho, que eu possa alcançar um público maior e que venham cozinhar comigo e sentir comigo o prazer que tenho em fazer um prato maravilhoso.”
Apesar do currículo extenso e da experiência em várias áreas da gastronomia, Bruno admite um ponto fraco: a confeitaria.
“Eu sou da cozinha quente, sou do churrasco, trabalho com fogo, fumaça, carvão. Eu não tenho mão para confeitaria, eu sou péssimo, sou bruto, não tenho paciência. A parte de panificação e confeitaria não é pra mim”, desabafa.
Com a estreia do programa, ele finaliza contando o que o público pode esperar:
Eu acho que a maioria do público vai me conhecer. Vocês vão conhecer muito do ser humano que está ali por trás do cozinheiro
Bruno expressa o seu desejo em ver o público sentindo a emoção que os participantes sentiram dentro da competição do primeiro ao último episódio. "Emoção de estar ali e cozinhar nessas cozinhas incríveis que a produção do Chef de Alto Nível criou junto com a Ana Maria Braga", finaliza.
? Como funciona o programa?
São 24 participantes, divididos em três categorias de chefs: profissionais, amadores e da internet. Por meio de provas individuais e coletivas, eles terão a oportunidade de mostrar as suas habilidades culinárias e serão avaliados por um trio de chefs mentores: Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto
Os desafios acontecem em três níveis de cozinhas: porão, meio e topo. E os alimentos são disponibilizados por uma plataforma que se assemelha a um elevador - o que gera toda a tensão do programa. Com poucos segundos para escolher os itens, os competidores do topo são os primeiros a terem acesso aos alimentos, em seguida, os do meio. Já os do porão acabam ficando com as sobras.
Leia também:
Como será 'Chef de Alto Nível', novo reality de gastronomia da Globo? Ana Maria Braga explica
Do topo ao porão: as cozinhas que vão testar os participantes do reality show 'Chef de Alto Nível'
?? Quem são os mentores do reality?
O reality contará com um trio especial de mentores essenciais para os competidores: Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto.
? Onde o programa é gravado?
A estrutura foi montada nos Estúdios Globo, no local onde era cidade cenográfica, com uma tenda de 17 metros de altura.
? De qual reality o programa é adaptado?
Ele é a versão brasileira do “Next Level Chef”, criado por Gordon Ramsay.
? Qual é o prêmio?
O vencedor leva R$ 500 mil e uma mentoria exclusiva com os três chefs.
Vídeo: 'Chef de Alto Nível': Ana Maria Braga comanda novo reality das noites da Globo
'Chef de Alto Nível': Ana Maria Braga comanda novo reality das noites da Globo
Reprodução/Redes Sociais
Já imaginou cozinhar enfrentando desafios em diferentes níveis de estrutura? Essa é a proposta do novo reality show gastronômico da Globo, Chef de Alto Nível, que estreia nesta terça-feira (15).
? Clique aqui e siga o perfil do g1 Maranhão no Instagram
A competição conta com participantes das cinco regiões do Brasil, divididos em três categorias: cozinheiros amadores, profissionais e da internet. Um dos nomes já anunciados é o do maranhense Bruno Salomão, mais conhecido como “Bubu”, que nasceu em São Luís e participa na categoria de cozinheiros da internet.
?? O programa coloca os participantes para cozinhar em três ambientes distintos:
porão (com poucos recursos);
cozinha do meio (com o necessário, mas sem luxo);
cozinha do topo (com utensílios e equipamentos de última geração).
Empresário e criador de conteúdo, Bruno leva consigo referências da culinária regional maranhense, como explicou em entrevista ao g1:
“Com certeza a base que eu trago da cozinha maranhense é o que eu falo que é a minha mão. São os sabores fortes do cominho com a pimenta-do-reino, que é chamado de tempero completo. O coentro muito forte, que a gente chama de cheiro-verde, sempre com uma quantidade de sal mais elevada, sempre com muito sabor. Tudo muito fresco. Até hoje eu trago muito isso para a minha cozinha, sempre levarei”, afirma.
Bruno é dono do canal Cansei de ser Chef, no YouTube, que conta com mais de 800 mil inscritos. Na plataforma, ele ensina receitas de forma descontraída, abordando desde o preparo de picles até técnicas de churrasco. Apesar da familiaridade com as telas, ele admite que a experiência em um reality culinário traz desafios inéditos.
“O reality te coloca em uma situação tensa de você não saber o que fazer. Porque quando você tá cozinhando na internet, você tem toda uma estrutura, uma preparação, estudo, equipe. Você está em um lugar onde tem 30 segundos para pensar em um prato. Não é fácil, não é simples e é muito fácil você se ‘embananar’ com detalhes: a montagem, a base de sabor, o uso de sal. Você realmente tem que estar em um ponto de foco muito grande ali”, comenta.
O chef também compartilha como sua relação com a cozinha evoluiu desde que passou a criar conteúdo digital.
Tinha uma questão forte com bases teóricas. Conhecendo o público e vendo essa necessidade de levar e transformar aquilo para algo mais humano, mais caseiro, foi o meu ponto de mudança
Segundo ele, o seu programa Égua Doido, de culinária brasileira, foi essencial nesse processo.
“Levei informações e técnicas que fossem mais abrangentes e para todos os públicos, e isso mudou também o programa principal, o Cansei de ser Chef, onde a gente começou a explicar as nossas bases mais clássicas, mais teóricas, que são mais complicadas de forma mais simplificada. E eu acho que isso fez com que mais pessoas se vissem naquela cozinha.”
Conheça as cozinhas do Chef de Alto Nível, novo reality show comandado por Ana Maria Braga
'Sou extremamente competitivo'
Em entrevista ao portal Receitas, da Globo, Bruno afirmou que entra na competição com garra.
“As pessoas vão ter que lidar com o Bubuzinho”, disse, rindo. “Quando eu falo que não tenho pena de ninguém, é porque quando tô jogando, eu sou extremamente competitivo. Eu dou o melhor de mim. Quando eu falo isso, é porque vou dar o melhor de mim sem olhar para o lado, sem ver o que os outros estão fazendo. Podem esperar um Bruno que vai entregar muita coisa autoral, pessoal, sem medo e sem vergonha.”
Além da forte bagagem com a culinária brasileira, o chef também tem influências da cozinha árabe (herança de seus bisavós sírios) e é cocapitão da seleção brasileira de churrasco.
“Comecei a fazer churrasco com meu pai, depois fui para o churrasco americano, e tudo isso se transformou no que eu cozinho hoje. A minha cozinha é um grande livro aberto da minha vida.”
Influências do churrasco americano na competição
? A seleção brasileira de churrasco americano, organizada pela Pitmasters Brasil, reúne mestres churrasqueiros que competem em torneios de American BBQ no Brasil e no exterior. O foco está na técnica de defumação e em cortes como brisket (peito bovino), costela de porco e frango, seguindo padrões internacionais.
Seleção brasileira de churrasco americano.
Reprodução/Redes Sociais
“Mesmo que seja uma competição, o churrasco americano tem uma base de calma, diferente do churrasco brasileiro, onde fazemos carne em 5, 10 minutos no máximo. O churrasco defumado precisa de tempo e temperatura baixa. Isso me preparou psicologicamente, sim, para manter a calma, me manter estruturado. Mas para a competição em si, para o hardcore, não… nadinha”, confessa.
Visibilidade nacional e medo da confeitaria
Sobre estar em rede nacional, Bruno diz que entrou no reality com o objetivo de romper as barreiras das redes sociais.
“O algoritmo das redes sociais te leva sempre àquilo que você busca, então normalmente você não sai da sua bolha. A TV Globo tem um poder absurdo de comunicação e entrega. Um dos motivos que me fizeram entrar na competição foi esse: para que as pessoas conheçam meu trabalho, que eu possa alcançar um público maior e que venham cozinhar comigo e sentir comigo o prazer que tenho em fazer um prato maravilhoso.”
Apesar do currículo extenso e da experiência em várias áreas da gastronomia, Bruno admite um ponto fraco: a confeitaria.
“Eu sou da cozinha quente, sou do churrasco, trabalho com fogo, fumaça, carvão. Eu não tenho mão para confeitaria, eu sou péssimo, sou bruto, não tenho paciência. A parte de panificação e confeitaria não é pra mim”, desabafa.
Com a estreia do programa, ele finaliza contando o que o público pode esperar:
Eu acho que a maioria do público vai me conhecer. Vocês vão conhecer muito do ser humano que está ali por trás do cozinheiro
Bruno expressa o seu desejo em ver o público sentindo a emoção que os participantes sentiram dentro da competição do primeiro ao último episódio. "Emoção de estar ali e cozinhar nessas cozinhas incríveis que a produção do Chef de Alto Nível criou junto com a Ana Maria Braga", finaliza.
? Como funciona o programa?
São 24 participantes, divididos em três categorias de chefs: profissionais, amadores e da internet. Por meio de provas individuais e coletivas, eles terão a oportunidade de mostrar as suas habilidades culinárias e serão avaliados por um trio de chefs mentores: Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto
Os desafios acontecem em três níveis de cozinhas: porão, meio e topo. E os alimentos são disponibilizados por uma plataforma que se assemelha a um elevador - o que gera toda a tensão do programa. Com poucos segundos para escolher os itens, os competidores do topo são os primeiros a terem acesso aos alimentos, em seguida, os do meio. Já os do porão acabam ficando com as sobras.
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Do topo ao porão: as cozinhas que vão testar os participantes do reality show 'Chef de Alto Nível'
?? Quem são os mentores do reality?
O reality contará com um trio especial de mentores essenciais para os competidores: Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto.
? Onde o programa é gravado?
A estrutura foi montada nos Estúdios Globo, no local onde era cidade cenográfica, com uma tenda de 17 metros de altura.
? De qual reality o programa é adaptado?
Ele é a versão brasileira do “Next Level Chef”, criado por Gordon Ramsay.
? Qual é o prêmio?
O vencedor leva R$ 500 mil e uma mentoria exclusiva com os três chefs.
Vídeo: 'Chef de Alto Nível': Ana Maria Braga comanda novo reality das noites da Globo
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