Expedição do barco hospital Papa Francisco encerra com mais de 8 mil procedimentos realizados em Óbidos

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A ação foi considerada uma das maiores já realizadas na região. Barco Hospital Papa Francisco
Gleilson Nascimento/g1
Após sete dias de atendimentos, chegou ao fim nesta quinta-feira (1º) a 115ª expedição do barco hospital Papa Francisco no município de Óbidos, oeste do Pará. A ação, considerada uma das maiores já realizadas na região, atendeu 1.400 pessoas e somou mais de 8 mil procedimentos médicos, entre consultas, exames e cirurgias.
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Essa foi a primeira missão da embarcação após a morte do Papa Francisco, um dos grandes apoiadores do projeto que, há mais de cinco anos, leva saúde a comunidades ribeirinhas em áreas de difícil acesso. A expedição marcou também novas parcerias com a Santa Casa de Misericórdia de Óbidos e o Hospital Dom Floriano, possibilitando a realização de cirurgias de média complexidade com técnicas modernas, como a videolaparoscopia.
Dona Gecilene Cruz, dona de casa, foi uma das pacientes atendidas e destacou a agilidade no serviço. “Foi muito bom. A gente quer fazer um exame e não tem. Aí vai na Secretaria, marca e fica esperando dois, três meses. Aqui a gente vem e já faz. Só ter um pouco de paciência que dá certo”, contou.
Entre os atendimentos, destacam-se 140 mamografias, 117 cirurgias de média complexidade — com ênfase em correções de hérnias reincidentes —, 15 cirurgias pediátricas e 20 procedimentos oftalmológicos, principalmente de pterígio, problema causado pela exposição intensa ao sol.
A expedição contou com 13 voluntários, entre eles o cirurgião pediátrico Juan Jaco, que participou pela sétima vez, e a ginecologista-obstetra Betina Crispim, de São Paulo, que atuou pela primeira vez na missão.
“Foi uma experiência incrível. Atendi muitas pacientes que nunca tinham passado por um ginecologista antes, algumas com mais de 30 anos. Aqui a carência é muito grande, especialmente na área de especialidades”, afirmou a médica Betina.
Marcello Campeini, cirurgião-geral que há quase uma década integra as missões na região, também esteve a bordo. “É muito gratificante poder ajudar. A demanda é enorme, e muitos pacientes esperam anos por cirurgias que conseguimos realizar aqui”, disse.
O encerramento da expedição foi marcado por um sentimento de dever cumprido. Segundo a coordenação, até o final de quinta-feira seriam concluídas mais 12 cirurgias, somando 113 procedimentos cirúrgicos na missão. A equipe agora se prepara para levar a próxima etapa do projeto aos municípios de Curuá e Juruti.
“Foi cansativo, mas extremamente gratificante. Conseguimos oferecer um atendimento digno e de qualidade à população, inclusive a muitas pessoas vindas do interior. Saímos daqui com a sensação de missão cumprida”, afirmou um dos coordenadores do barco hospital, Frei Ezequiel Salvatico.
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Gleilson Nascimento/g1
Após sete dias de atendimentos, chegou ao fim nesta quinta-feira (1º) a 115ª expedição do barco hospital Papa Francisco no município de Óbidos, oeste do Pará. A ação, considerada uma das maiores já realizadas na região, atendeu 1.400 pessoas e somou mais de 8 mil procedimentos médicos, entre consultas, exames e cirurgias.
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Essa foi a primeira missão da embarcação após a morte do Papa Francisco, um dos grandes apoiadores do projeto que, há mais de cinco anos, leva saúde a comunidades ribeirinhas em áreas de difícil acesso. A expedição marcou também novas parcerias com a Santa Casa de Misericórdia de Óbidos e o Hospital Dom Floriano, possibilitando a realização de cirurgias de média complexidade com técnicas modernas, como a videolaparoscopia.
Dona Gecilene Cruz, dona de casa, foi uma das pacientes atendidas e destacou a agilidade no serviço. “Foi muito bom. A gente quer fazer um exame e não tem. Aí vai na Secretaria, marca e fica esperando dois, três meses. Aqui a gente vem e já faz. Só ter um pouco de paciência que dá certo”, contou.
Entre os atendimentos, destacam-se 140 mamografias, 117 cirurgias de média complexidade — com ênfase em correções de hérnias reincidentes —, 15 cirurgias pediátricas e 20 procedimentos oftalmológicos, principalmente de pterígio, problema causado pela exposição intensa ao sol.
A expedição contou com 13 voluntários, entre eles o cirurgião pediátrico Juan Jaco, que participou pela sétima vez, e a ginecologista-obstetra Betina Crispim, de São Paulo, que atuou pela primeira vez na missão.
“Foi uma experiência incrível. Atendi muitas pacientes que nunca tinham passado por um ginecologista antes, algumas com mais de 30 anos. Aqui a carência é muito grande, especialmente na área de especialidades”, afirmou a médica Betina.
Marcello Campeini, cirurgião-geral que há quase uma década integra as missões na região, também esteve a bordo. “É muito gratificante poder ajudar. A demanda é enorme, e muitos pacientes esperam anos por cirurgias que conseguimos realizar aqui”, disse.
O encerramento da expedição foi marcado por um sentimento de dever cumprido. Segundo a coordenação, até o final de quinta-feira seriam concluídas mais 12 cirurgias, somando 113 procedimentos cirúrgicos na missão. A equipe agora se prepara para levar a próxima etapa do projeto aos municípios de Curuá e Juruti.
“Foi cansativo, mas extremamente gratificante. Conseguimos oferecer um atendimento digno e de qualidade à população, inclusive a muitas pessoas vindas do interior. Saímos daqui com a sensação de missão cumprida”, afirmou um dos coordenadores do barco hospital, Frei Ezequiel Salvatico.
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