Câmara aprova aumento salarial de 59% para presidentes de autarquias em Campinas e valor sobe para R$ 37 mil

Propostas foram aprovadas em duas discussões. Alta será de R$ 13,8 mil, retroativa desde janeiro. Reajustes contemplam chefes da Rede Mário Gatti, Camprev e fundação que cuida da Mata Santa Genebra. Câmara de Campinas aprovou aumento para presidentes de autarquia
Reprodução/Câmara de Campinas
A Câmara de Vereadores de Campinas (SP) aprovou, em sessões extraordinárias na manhã desta quinta-feira (8), os projetos de lei que definem aumento de 59,5% nos salários dos presidentes de duas autarquias e uma fundação municipal. As propostas foram votadas em duas discussões e agora seguem para sanção do prefeito Dário Saadi (Republicanos).
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Com a aprovação, os presidentes da Rede Mário Gatti, que administra os hospitais municipais, as UPAs e o Samu da metrópole, do Instituto de Previdência Social de Campinas (Camprev), e da Fundação José Pedro de Oliveira (FJPO), responsável pela gestão da Mata Santa Genebra, terão um aumento, retroativo desde janeiro, de R$ 13,8 mil nos salários.
Os vencimentos dos três presidentes passam, então, de R$ 23.246,08 para R$ 37.082,36. De acordo com o Executivo, autor dos projetos, o aumento de salários para cargos de alto escalão em autarquias e fundações é necessário para equiparar com o que recebem prefeito, vice e secretários municipais. Além disso, o governo municipal defende que não há reajuste desde 2017.
A aprovação coloca fim a um impasse de seis meses no Legislativo de Campinas com pelo menos três adiamentos de votação dos projetos.
A primeira votação estava prevista para o dia 12 de dezembro do ano passado, quando foi adiada pelo líder do governo na Casa, Paulo Haddad (PSD). Já nos dias 14 e 16 de abril, as propostas foram novamente retirada de pauta.
“Historicamente, o subsídio de presidentes de fundações e autarquias no município tem sido equiparado ao dos secretários municipais, seguindo um padrão remuneratório estabelecido. Em atenção a este princípio e à necessidade de manter a coerência na estrutura remuneratória dos cargos de alto escalão da administração municipal, torna-se imperativo atualizar o subsídio”, dizem os textos dos projetos.
Votações
Os projetos tiveram 23 votos a favor e cinco contra. Quatro vereadores estiveram ausentes. Veja como votou cada parlamentar:
A favor
Arnaldo Salvetti (MDB)
Benê Lima (PL)
Carlinhos Camelô (PSB)
Carmo Luiz (Republicanos)
Dr. Yanko (PP)
Edison Ribeiro (União Brasil)
Eduardo Magoga (Podemos)
Filipe Marchesi (PSB)
Guilherme Teixeira (PL)
Hebert Ganem (Podemos)
Higor Diego (Republicanos)
Luís Yabiku (Republicanos)
Marcelo Silva (PP)
Marrom Cunha (MDB)
Mineiro do Espetinho (Podemos)
Nick Schneider (PL)
Otto Alejandro (PL)
Paulo Haddad (PSD)
Permínio Monteiro (PSB)
Roberto Alves (Republicanos)
Rodrigo Farmadic (União Brasil)
Rubens Gás (PSB)
Zé Carlos (PSB)
Contra
Fernanda Souto (PSOL)
Guida Calixto (PT)
Gustavo Petta (PCdoB)
Mariana Conti (PSOL)
Paolla Miguel (PT)
Reajuste projeta inflação até 2028
O projeto de lei que reajustou o subsídio do prefeito, vice-prefeito e de secretários municipais foi aprovado em 13 de novembro de 2023. A justificativa da Câmara Municipal é que o aumento também eleva o teto de salários do funcionalismo público.
O reajuste aprovado inclui a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a partir de janeiro de 2016, data da última alteração, com projeção até janeiro de 2028. Considerando o subsídio do prefeito, o aumento foi de 59,2%.
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Reprodução/Câmara de Campinas
A Câmara de Vereadores de Campinas (SP) aprovou, em sessões extraordinárias na manhã desta quinta-feira (8), os projetos de lei que definem aumento de 59,5% nos salários dos presidentes de duas autarquias e uma fundação municipal. As propostas foram votadas em duas discussões e agora seguem para sanção do prefeito Dário Saadi (Republicanos).
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Com a aprovação, os presidentes da Rede Mário Gatti, que administra os hospitais municipais, as UPAs e o Samu da metrópole, do Instituto de Previdência Social de Campinas (Camprev), e da Fundação José Pedro de Oliveira (FJPO), responsável pela gestão da Mata Santa Genebra, terão um aumento, retroativo desde janeiro, de R$ 13,8 mil nos salários.
Os vencimentos dos três presidentes passam, então, de R$ 23.246,08 para R$ 37.082,36. De acordo com o Executivo, autor dos projetos, o aumento de salários para cargos de alto escalão em autarquias e fundações é necessário para equiparar com o que recebem prefeito, vice e secretários municipais. Além disso, o governo municipal defende que não há reajuste desde 2017.
A aprovação coloca fim a um impasse de seis meses no Legislativo de Campinas com pelo menos três adiamentos de votação dos projetos.
A primeira votação estava prevista para o dia 12 de dezembro do ano passado, quando foi adiada pelo líder do governo na Casa, Paulo Haddad (PSD). Já nos dias 14 e 16 de abril, as propostas foram novamente retirada de pauta.
“Historicamente, o subsídio de presidentes de fundações e autarquias no município tem sido equiparado ao dos secretários municipais, seguindo um padrão remuneratório estabelecido. Em atenção a este princípio e à necessidade de manter a coerência na estrutura remuneratória dos cargos de alto escalão da administração municipal, torna-se imperativo atualizar o subsídio”, dizem os textos dos projetos.
Votações
Os projetos tiveram 23 votos a favor e cinco contra. Quatro vereadores estiveram ausentes. Veja como votou cada parlamentar:
A favor
Arnaldo Salvetti (MDB)
Benê Lima (PL)
Carlinhos Camelô (PSB)
Carmo Luiz (Republicanos)
Dr. Yanko (PP)
Edison Ribeiro (União Brasil)
Eduardo Magoga (Podemos)
Filipe Marchesi (PSB)
Guilherme Teixeira (PL)
Hebert Ganem (Podemos)
Higor Diego (Republicanos)
Luís Yabiku (Republicanos)
Marcelo Silva (PP)
Marrom Cunha (MDB)
Mineiro do Espetinho (Podemos)
Nick Schneider (PL)
Otto Alejandro (PL)
Paulo Haddad (PSD)
Permínio Monteiro (PSB)
Roberto Alves (Republicanos)
Rodrigo Farmadic (União Brasil)
Rubens Gás (PSB)
Zé Carlos (PSB)
Contra
Fernanda Souto (PSOL)
Guida Calixto (PT)
Gustavo Petta (PCdoB)
Mariana Conti (PSOL)
Paolla Miguel (PT)
Reajuste projeta inflação até 2028
O projeto de lei que reajustou o subsídio do prefeito, vice-prefeito e de secretários municipais foi aprovado em 13 de novembro de 2023. A justificativa da Câmara Municipal é que o aumento também eleva o teto de salários do funcionalismo público.
O reajuste aprovado inclui a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a partir de janeiro de 2016, data da última alteração, com projeção até janeiro de 2028. Considerando o subsídio do prefeito, o aumento foi de 59,2%.
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