Em 2024, 86 mil pessoas não sabiam ler ou escrever no Tocantins, diz IBGE

Taxa de analfabetismo era de 6,6% na população de 15 anos ou mais, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Número reduziu em comparação com 2023, que teve 7,8% na mesma variável. Sala de aula em escola do Tocantins
Elias Oliveira / Governo do Tocantins
Uma nova pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (13), mostrou que a taxa de analfabetismo da população tocantinense 15 anos ou mais ficou em 6,6% em 2024. Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o percentual representava 84 mil pessoas analfabetas no estado.
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A pesquisa também mostrou que em 2023, 96 mil pessoas a partir dessa idade se encontravam na mesma condição. O percentual naquele ano era de 7,8% da população analfabeta, o que representou uma redução de 1,2%.
Com relação a pessoas com 25 anos ou mais, houve redução na taxa de pessoas sem instrução. De 9,8% registrado em 2023, caiu para 7,3% em 2024. Houve recuo ainda na população com ensino fundamental completo ou equivalente, que ficou em uma taxa de 5,8%, e ensino médio incompleto (4,8%).
Na população com ensino fundamental ou equivalente incompleto, houve aumento. Em 2023, eram 27,2% da população e, no ano passado, foi para 29,3%.
Quem tinha ensino médio completo ou cursos equivalentes, a taxa ficou em 28,5% da população, e ensino superior, 19,6%, em 2024. Para os dois últimos dados, o IBGE considerou que os percentuais se mantiveram estáveis.
O Instituto observou ainda nos dados da PNAD que a taxa de analfabetismo aumenta conforme a idade da população. Seguindo uma tendência nacional, tinha em 23,5% da população com 60 anos ou mais sem essa instrução. Com relação a 2023, o aumento foi de 8,6%.
Na Região Norte, foi a maior taxa, perdendo apenas para o Acre, que teve 28,2%. No panorama nacional, 14,9% era de idosos a partir dessa faixa etária e analfabetos.
Gênero e cor ou raça
Ainda com relação aos estudos da população, no Tocantins, a PNAD identificou que as mulheres, em média, tinham estudado um ano a mais que os homens. Conforme os dados, as mulheres tinham 10,3 anos de estudos, e os homens, 9,1 anos, em 2024.
Também houve diferença com relação à cor ou raça. Pessoas que se declararam bancas tinham 10,9 anos de estudos. Já a população negra, 9,4 anos de estudos.
A média de estudos da população no Tocantins foi de 9,7 anos, segundo a PNAD.
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Taxa de escolarização
A taxa de escolarização de crianças de quatro a cinco anos em 2024 o Tocantins ficou acima da média nacional. No estado, a taxa foi de 97,1% e no Brasil, 93,4%.
No público de seis a 14 anos, a taxa era de 99,7% e de 15 a 17 anos, ficou em 92,6% de crianças e adolescentes frequentando a escola.
Outra variável analisada pelo IBGE foi a taxa ajustada de frequência escolar líquida, que mostra se a pessoa está na série escolar apropriada para a idade. Nesse caso, crianças de seis a 14 anos tiveram uma porcentagem de 94,8% e, adolescentes de 15 a 17, 80,4% do valor, informou o IBGE.
Levando em consideração adolescentes pretos ou pardos de 15 a 17 anos no ensino médio, esse público teve uma taxa bem menor (78,4%) que a de jovens brancos (90,6%).
‘Nem nem’
Os chamados ‘nem nem’, jovens que não trabalham, estudam ou se qualificam de alguma forma, chegou a 70 mil tocantinenses em 2024. São adolescentes de 15 anos a jovens adultos de 29 anos.
Para os que não tinham ocupação, mas estudavam ou estavam em cursos de qualificação, o percentual era de 24,7%. Ao contrário, os que tinham ocupação, mas não estudavam ou se qualificavam, a taxa ficou em 38,9%. Já as pessoas ocupadas e que estudavam, de 15 a 29 anos, representavam 18,78% da população tocantinense.
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A pesquisa também mostrou que em 2023, 96 mil pessoas a partir dessa idade se encontravam na mesma condição. O percentual naquele ano era de 7,8% da população analfabeta, o que representou uma redução de 1,2%.
Com relação a pessoas com 25 anos ou mais, houve redução na taxa de pessoas sem instrução. De 9,8% registrado em 2023, caiu para 7,3% em 2024. Houve recuo ainda na população com ensino fundamental completo ou equivalente, que ficou em uma taxa de 5,8%, e ensino médio incompleto (4,8%).
Na população com ensino fundamental ou equivalente incompleto, houve aumento. Em 2023, eram 27,2% da população e, no ano passado, foi para 29,3%.
Quem tinha ensino médio completo ou cursos equivalentes, a taxa ficou em 28,5% da população, e ensino superior, 19,6%, em 2024. Para os dois últimos dados, o IBGE considerou que os percentuais se mantiveram estáveis.
O Instituto observou ainda nos dados da PNAD que a taxa de analfabetismo aumenta conforme a idade da população. Seguindo uma tendência nacional, tinha em 23,5% da população com 60 anos ou mais sem essa instrução. Com relação a 2023, o aumento foi de 8,6%.
Na Região Norte, foi a maior taxa, perdendo apenas para o Acre, que teve 28,2%. No panorama nacional, 14,9% era de idosos a partir dessa faixa etária e analfabetos.
Gênero e cor ou raça
Ainda com relação aos estudos da população, no Tocantins, a PNAD identificou que as mulheres, em média, tinham estudado um ano a mais que os homens. Conforme os dados, as mulheres tinham 10,3 anos de estudos, e os homens, 9,1 anos, em 2024.
Também houve diferença com relação à cor ou raça. Pessoas que se declararam bancas tinham 10,9 anos de estudos. Já a população negra, 9,4 anos de estudos.
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Taxa de escolarização
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No público de seis a 14 anos, a taxa era de 99,7% e de 15 a 17 anos, ficou em 92,6% de crianças e adolescentes frequentando a escola.
Outra variável analisada pelo IBGE foi a taxa ajustada de frequência escolar líquida, que mostra se a pessoa está na série escolar apropriada para a idade. Nesse caso, crianças de seis a 14 anos tiveram uma porcentagem de 94,8% e, adolescentes de 15 a 17, 80,4% do valor, informou o IBGE.
Levando em consideração adolescentes pretos ou pardos de 15 a 17 anos no ensino médio, esse público teve uma taxa bem menor (78,4%) que a de jovens brancos (90,6%).
‘Nem nem’
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