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Líderes mundiais repudiam assassinato a tiros de 2 funcionários da Embaixada de Israel nos EUA; veja reações

Líderes mundiais repudiam assassinato a tiros de 2 funcionários da Embaixada de Israel nos EUA; veja reações
Casal foi assassinado a tiros em frente a Museu Judaico em Washington D.C., capital americana. Suspeito gritou 'Palestina livre' quando foi preso. 2 funcionários da embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington
Líderes mundiais repudiaram o assassinato a tiros de dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington D.C. nesta quinta-feira (22). O governo dos EUA afirmou tratar-se de um crime de antissemitismo.
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Veja abaixo o que as autoridades disseram:
Presidente dos EUA, Donald Trump
Trump se solidarizou com a família das vítimas e culpou o antissemitismo pelo ocorrido. “Esses assassinatos horríveis em D.C., obviamente motivados por antissemitismo, precisam acabar, AGORA! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA”, postou o presidente americano nas redes sociais.
Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu
Netanyahu chamou o caso de "assassinatos antissemitas" e disse que vai fortalecer a segurança nas embaixadas israelenses ao redor do mundo.
“Estamos testemunhando o preço terrível do antissemitismo e da incitação desenfreada contra Israel”, declarou Netanyahu em comunicado de seu gabinete.
O embaixador de Israel nas ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um "ato de terrorismo antissemita perverso" em suas redes sociais.
Premiê britânico, Keir Starmer
Starmer afirmou que “o antissemitismo é um mal que devemos erradicar onde quer que apareça. Meus pensamentos estão com os colegas, familiares e entes queridos das vítimas e, como sempre, estou em solidariedade com a comunidade judaica.”
O porta-voz de Starmer informou que o governo “ofereceu total apoio à embaixada de Israel em Londres.”
Presidente da França, Emmanuel Macron
Macron disse ter entrado em contato com seu homólogo israelense após os assassinatos, que o líder francês classificou como “um ataque antissemita.”
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, chamou o ato de “um crime abominável de barbárie antissemita” e afirmou que “nada pode justificar tal violência.”
Chanceler da Alemanha, Friedrich Merz
“Nossos pensamentos estão com as famílias das vítimas. Neste momento, devemos presumir uma motivação antissemita. Condeno este ato hediondo da forma mais enérgica possível”, escreveu Merz em publicação na rede social X.
Ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani
“A violência antissemita, fruto do ódio contra os judeus, é inaceitável e deve ser combatida”, disse Tajani em nota. Ele afirmou que a Itália está comprometida em combater todas as formas de ódio e discriminação, promovendo “uma cultura de respeito e convivência pacífica por meio da educação, da memória e da firme defesa dos direitos humanos.”
Kaja Kallas, alta representante da União Europeia para política externa
“Não há e não deve haver lugar em nossas sociedades para o ódio, o extremismo ou o antissemitismo. Envio minhas condolências às famílias das vítimas e ao povo de Israel”, declarou Kallas.
Ministério das Relações Exteriores da República Tcheca
O ministério afirmou que "condena o ataque antissemita repugnante", e acrescentou ainda: “Nossos mais sinceros sentimentos às famílias e entes queridos das vítimas.”
Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul
“O governo da República da Coreia expressa profunda preocupação com a ocorrência de um ato criminoso bárbaro, que não pode ser justificado sob nenhuma circunstância”, declarou o ministério.
Ministra das Relações Exteriores da Suécia, Maria Stenergard
“Este ato de violência é mais um exemplo horrível de por que o ódio e o antissemitismo nunca devem ser normalizados”, escreveu ela na rede X.
O ataque
Local do ataque que matou dois funcionários da embaixada de Israel, em Washington
Rod Lamkey, Jr./AP
Os funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos Sarah Milgram e Yaron Lischinsky foram mortos a tiros na noite desta quarta-feira (21) perto do Museu Judaico de Washington.
As vítimas eram um casal. Eles haviam acabado de sair de um evento que ocorria dentro do museu quando foram alvejados na rua, de acordo com a polícia local.
Um homem identificado como Elias Rodríguez foi preso horas depois do crime e é suspeito de ser o autor dos disparos. Ao ser detido, ele gritou "Palestina livre". Uma testemunha que estava dentro do museu afirmou ainda que Rodríguez chegou a entrar no museu após o crime e, depois de uma breve conversa, confessou ser o autor dos tiros.
O criminoso foi então detido por policiais que estavam no local, e ficará preso enquanto caso é investigado, informou a polícia. A Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, disse que o governo dos EUA também investiga o caso.
Vítimas iam casar
Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, funcionários da embaixada israelense em Washington, nos EUA, mortos a tiros em 22 de maio de 2025.
Embaixada de Israel nos Estados Unidos
Segundo o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, as vítimas queriam oficializar o noivado na próxima semana. "O jovem comprou um anel esta semana com a intenção de fazer o pedido de casamento na próxima semana, em Jerusalém", disse. Leia mais sobre o casal.
O evento que acontecia no momento do assassinato no Museu Judaico de Washington havia sido organizado pelo Comitê Judaico Americano, uma das organizações judaicas mais antigas dos EUA, dedicada a combater o antissemitismo.
O assassinato ocorre em um momento em que as críticas da comunidade internacional contra o governo de Israel cresceram por conta do impedimento de entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, onde Israel e o grupo terrorista Hamas se enfrentam em uma guerra que já dura mais de um ano e meio.
Polícia trabalha no local depois que dois funcionários da embaixada de Israel em Washington foram baleados e mortos
Rod Lamkey, Jr./AP
Onde foi o ataque a tiros em Washington, que matou dois funcionários da Embaixada de Israel
Arte/g1

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