Organização criminosa desvia mais de R$ 2,2 milhões de empresas clientes de escritório de contabilidade em Pres. Prudente

Até o momento, 12 pessoas já foram identificadas como participantes do grupo. Primeira fase da Operação Tributum foi deflagrada nesta sexta-feira (13)
Polícia Civil
A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (13) a primeira fase da Operação Tributum contra uma organização criminosa suspeita de aplicar fraudes que desviaram mais de R$ 2,2 milhões de empresas clientes de um escritório de contabilidade em Presidente Prudente (SP).
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Após cinco meses de investigações, foram cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão, nas cidades de Araçatuba (SP) e Jaguapitã (PR), além de Presidente Prudente, que recolheram provas que deverão ajudar no desfecho do trabalho policial e ainda confiscaram bens móveis e imóveis para o ressarcimento das vítimas.
Até o momento, segundo a polícia, 12 pessoas já foram identificadas como participantes do grupo e serão indiciadas para responder pelos crimes de:
estelionato com fraude eletrônica;
falsificação de documentos públicos e privados;
furto qualificado;
lavagem de capitais; e
organização criminosa.
Segundo a Polícia Civil, a organização criminosa contava com o envolvimento de então funcionários do escritório de contabilidade também vítima, que abusavam dos acessos a senhas e da confiança criada.
Sob a justificativa de multas inexistentes, os golpistas retiravam dinheiro de contas de pessoas jurídicas atendidas pela prestação de serviços do escritório.
Além disso, falsificavam boletos sobre taxas ou impostos reais, usando o layout de identificação do escritório, e os enviavam às vítimas, fazendo-as pagar na crença da boa-fé.
Para dar credibilidade e veracidade às fraudes e facilitar a consumação dos golpes, o grupo criminoso criou e registrou uma pessoa jurídica com um nome fantasia que levava as vítimas a erro quando clicavam nos aplicativos para via de boleto ou QR Code.
De acordo com a polícia, os integrantes do grupo organizado possuíam atribuições e funções divididas.
Os crimes prosseguiram por pouco mais de seis meses e, depois disso, antes do fim do ano financeiro, os integrantes do grupo que trabalhavam no escritório apagaram grande parte das provas, pediram demissão e mudaram-se de cidade.
Outra parte do grupo usada para a movimentação, a ocultação e a integração dos valores criminosos, em contas ou aquisição de bens em seus nomes, também foi identificada e virou alvo da operação, que também contou com o apoio da Polícia Civil do Estado do Paraná.
Com o grupo e com o resultado das buscas realizadas, as investigações pretendem identificar outros comparsas, contratos e patrimônio adquirido com o dinheiro desviado.
O nome dado à operação refere-se à palavra latina "tributum", que, em português, pode ser traduzida como "tributo", termo que remete a imposto e ao contexto das fraudes do grupo.
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Polícia Civil
A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (13) a primeira fase da Operação Tributum contra uma organização criminosa suspeita de aplicar fraudes que desviaram mais de R$ 2,2 milhões de empresas clientes de um escritório de contabilidade em Presidente Prudente (SP).
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Após cinco meses de investigações, foram cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão, nas cidades de Araçatuba (SP) e Jaguapitã (PR), além de Presidente Prudente, que recolheram provas que deverão ajudar no desfecho do trabalho policial e ainda confiscaram bens móveis e imóveis para o ressarcimento das vítimas.
Até o momento, segundo a polícia, 12 pessoas já foram identificadas como participantes do grupo e serão indiciadas para responder pelos crimes de:
estelionato com fraude eletrônica;
falsificação de documentos públicos e privados;
furto qualificado;
lavagem de capitais; e
organização criminosa.
Segundo a Polícia Civil, a organização criminosa contava com o envolvimento de então funcionários do escritório de contabilidade também vítima, que abusavam dos acessos a senhas e da confiança criada.
Sob a justificativa de multas inexistentes, os golpistas retiravam dinheiro de contas de pessoas jurídicas atendidas pela prestação de serviços do escritório.
Além disso, falsificavam boletos sobre taxas ou impostos reais, usando o layout de identificação do escritório, e os enviavam às vítimas, fazendo-as pagar na crença da boa-fé.
Para dar credibilidade e veracidade às fraudes e facilitar a consumação dos golpes, o grupo criminoso criou e registrou uma pessoa jurídica com um nome fantasia que levava as vítimas a erro quando clicavam nos aplicativos para via de boleto ou QR Code.
De acordo com a polícia, os integrantes do grupo organizado possuíam atribuições e funções divididas.
Os crimes prosseguiram por pouco mais de seis meses e, depois disso, antes do fim do ano financeiro, os integrantes do grupo que trabalhavam no escritório apagaram grande parte das provas, pediram demissão e mudaram-se de cidade.
Outra parte do grupo usada para a movimentação, a ocultação e a integração dos valores criminosos, em contas ou aquisição de bens em seus nomes, também foi identificada e virou alvo da operação, que também contou com o apoio da Polícia Civil do Estado do Paraná.
Com o grupo e com o resultado das buscas realizadas, as investigações pretendem identificar outros comparsas, contratos e patrimônio adquirido com o dinheiro desviado.
O nome dado à operação refere-se à palavra latina "tributum", que, em português, pode ser traduzida como "tributo", termo que remete a imposto e ao contexto das fraudes do grupo.
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