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Assembleia da Avibras com credores é suspensa para negociação de dívidas trabalhistas

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Assembleia da Avibras com credores é suspensa para negociação de dívidas trabalhistas
Uma assembleia entre os credores da Avibras e o Sindicato dos Metalúrgicos aconteceu nesta terça-feira (13). Avibras em Jacareí.
Claudio Vieira/Sindicato dos Metalúrgicos
Foi suspensa no início da tarde desta terça-feira (13) a assembleia para discussão do processo de recuperação judicial da Avibras. O pedido de suspensão foi feito pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que representa os trabalhadores.
Sediada em Jacareí (SP), a Avibras é uma das maiores indústrias do setor de defesa militar do país, mas enfrenta grave crise financeira há quase três anos e pediu recuperação judicial, alegando dívidas de cerca de R$ 600 milhões.
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A assembleia acontecia de forma virtual com a participação de cerca de 100 credores da Avibras, do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e representantes da empresa.
A suspensão foi a pedido do sindicato, que avaliou inviável a proposta da Brasil Crédito para o pagamento das dívidas trabalhistas da Avibras - os trabalhadores estão há 25 meses sem receber salário e receberiam em 48 parcelas.
Na última semana, o sindicato realizou uma assembleia com os funcionários para discutir a proposta. As negociações devem continuar e a assembleia está prevista para ser retomada no dia 26 de maio.
Funcionários discutem proposta de credora da Avibras
Negociações para venda
No ano passado, a Avibras chegou a negociar a venda para uma empresa australiana e, depois, para uma empresa brasileira, mas as duas tratativas fracassaram.
Já em janeiro deste ano, a Avibras anunciou novas negociações com uma empresa saudita. Segundo o comunicado, as tratativas eram 'avançadas' com a empresa Black Storm Military Industries. Até o momento, porém, a venda não foi concretizada.
Investidor desiste da compra da Avibras
Crise da Avibras
Confira a linha do tempo da crise e da situação da Avibras:
março de 2022: a Avibras pediu recuperação judicial alegando uma dívida de R$ 600 milhões
setembro de 2022: os trabalhadores entraram em greve por causa dos atrasos nos salários
julho de 2023: o plano de recuperação judicial foi aprovado
abril de 2024: a Avibras anunciou que negociava a venda para a empresa australiana Defendtex
junho de 2024: a Defendtex desistiu da compra
junho de 2024: o Ministério da Defesa informou que a Avibras havia recebido nova proposta, desta vez de um possível investidor chinês
outubro de 2024: a Avibras afirmou que negociava com um investidor brasileiro
dezembro de 2024: o investidor brasileiro desistiu do negócio
janeiro de 2025: novas negociações, dessa vez com uma empresa saudita
maio de 2025: credora da Avibras, Brasil Crédito anuncia intenção de comprar a empresa
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a dívida adquirida pela Avibras durante o período de recuperação judicial - de 2022 para cá - é de mais de R$ 320 milhões.
Quando o processo de recuperação começou, a empresa de Jacareí tinha cerca de 1,4 mil funcionários. Atualmente são cerca de 900 funcionários, que estão em greve desde setembro de 2022.
A Avibras
A Avibras Aeroespacial é a maior indústria bélica do país e foi fundada em 1961 por engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos. Ela é uma das primeiras empresas nacionais a atender o setor aeroespacial.
A empresa desenvolve tecnologia para as áreas de Defesa e Civil. A organização foi uma das primeiras no Brasil a construir aeronaves, desenvolver e fabricar veículos espaciais para fins civis e militares.
Presente no mercado nacional e internacional, a empresa tem sede em Jacareí, no interior de São Paulo, e desenvolve motores de foguetes para as forças armadas, entre outras coisas.
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